terça-feira, 13 de dezembro de 2011

The dark side of it..

Assim não da pra ser feliz.. malditos sonhos! Ficam me perturbando.. só me atrasava, não conseguia chegar onde precisava, a cinthya me atrasava mais ainda. Ficava como expectadora de um péssimo big brother, pois ficava vendo pessoas assistindo filmes chatíssimos, e o que eu fazia lá se não estava participando? Só vendo tudo isso? E durou muito tempo não acordava disso.
Mas pelo menos eu jogava no cassino e usava e abusava de dinheiro infinito que saía da minha pochete...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pêlo de boi

Resolvi pular as partes dos pesadelos, embora elas acabam interferindo no resto.
Bem, liguei para a Fernanda e veio uma mensagem automática dizendo: "para encomendar empadinhas, digite 1 / para isso digite tal..." e eu achei o máximo pois ela já estava super requisitada como chef.

Depois eu e ela éramos estagiárias do meu primo Rodrigo, lá na UTP. Mas não sabíamos ao certo estagiárias do que, muito menos o que fazer. Então só ficávamos lá na sala da confecção encostadas nas mesas esperando por algo. Eu notei que meu primo era bem grosso comigo, como se esquecesse que eu era da família.

Mas ele ia se mudar pra outra cidade e me convidou pra uma festa de despedida no condomínio que ele tava morando. Foi complicado chegar lá mas eu resolvi ir porque ele deu a entender que haveria uma reunião sobre o estágio. Cheguei lá era só festa, galera bebendo e dançando loucamente. E ele já tinha ido embora faz tempo, resolvi então ir à casa dele pra ver se tinha algum bilhete, e também porque precisava fazer xixi. 

No caminho precisava atravessar várias pontes estreiras e ia perguntando para todos o caminho pois era bem estranho. Uma menina me disse que ele morava na casa "Selton Mello" (tipo estacionamento do mc donalds).

Depois estava na casa dele em Ourinhos com minha tia e prima, e o condomínio deles ficava sobre um barco enorme que era feito de tijolos de madeira. Ele navegava e as vezes batia nos outros barcos arrancando pedaços. Fiquei com medo mas fui. Estava tudo em construção, vários buracos estranhos na casa, mas ao mesmo tempo era enorme, bonita e bem decorada. Descobri que a refeição era liberada para os moradores, cheio de opções, inclusive várias lojas tipo camelô eram disponíveis apenas para moradores.

Eu dei meus jeitos e comi bastante de graça, fiz várias compras bem mais baratas fingindo ser moradora, ou fazendo escondido. Os guardas sempre estavam por perto para averiguar mas eu conseguia escapar. Depois chegou um bilhete para o Júlio dizendo que ele foi pego fazendo isso, e ele tinha uma chance de se redimir, assinando um papel e devolvendo as coisas que comprou. Então eu fiquei com medo disso e resolvi tomar iniciativa de devolver todas minhas compras, e assim fez a Flávia também, apesar que as delas eram váárias.

Fui abrindo as gavetas e pegando CDs piratas do Linkin Park, entre acessórios, bijouterias, etc. E ia também pedir desculpas por ter comido vários e vários brigadeiros.

Quando fomos embora desse navio, vimos como as malas eram feitas para serem despachadas. Caminhões enormes com máquinas acopladas as pegavam rapidamente e seguiam seu rumo pela estrada sem motoristas, era tudo automático. Faziam sinal para virar, paravam nos sinais vermelhos e tudo mais. Fomos de carro próximo a esses containers gigantes de malas, mas exalavam um cheiro forte muito ruim e ficamos com medo também de ser perigoso. Depois vimos esses caminhões jogarem as malas num outro lugar ao lado da estrada, bem violentamente e depois sacudindo os containers de ponta cabeça para garantir que não ficou nada, e junto com as malas saía um líquido como de lixo. Paramos por ali para observar e encontramos vários bois. A Flávia ficou louca de curiosidade para saber como era o pêlo de boi e então um rapaz que trabalhava por ali disse que era áspero, gosmento e fedorento. Mas depois a entregou uma caixa de presente, cheia de pêlo de boi e descobrimos que era macia e gostosa.

Logo mais, fui trabalhar na Assefaz. Fiquei numa área de informações e se formou uma fila de gente preu atender. Me perguntavam coisas do tipo "é necessário sempre ter a carteirinha?" e eu não sabia o que dizer, resolvi arriscar no "sim, sempre use". Mas a menina e a mãe dela não sentiram firmeza, logo eu perguntei pra alguém mais e me disserm que sim. Me fizeram várias perguntas e eu ficava muito insegura por não saber informar.

Depois a assefaz virou uma farmácia! Sim. E eu deveria digitar o nome de três pessoas que aguardavam e apertar no computador para chamá-las, como se fosse uma senha. E elas vinham e pediam informações de remédios, produtos, que eu não sabia onde achar ou o que fazer. Detalhe que eu estava muito mal por causa da parte (pesadelo) que aconteceu antes e todo mundo via que eu estava abatida, e isso não me deixava pensar. Um cara pediu sugestão de um remédio para ir ao banheiro e eu não encontrava nenhum. Uma menina pediu um colírio pra lente anti-alérgico que podia entrar na água, mas estava em falta. Um adolescente quis comprar 10 chicletes e um pirulito, mas o pirulito custava 6,50!! Um absurdo eu falei pra ele só pegar chiclete pq tava muito caro! Hahah

Apesar de estar super perdida e me sentindo mal por não terem me dado nenhum treinamento ou explicação se quer, eu procurei ser simpática e atender bem, ser rápida. Depois veio gente só pra conversar comigo, falar da vida, e eu não me importei porque meu salário era por hora e eu não deixei de estar atendendo. Minhas amigas da InFlux estavam lá também e as vezes me ajudavam quando estava mais vazio nos caixas delas. Eu adorava passar os produtos no código de barras e fazer "piip". Nas minhas horas de descanso, eu ficava andando pela farmácia para conhecer os produtos, mas era enorme, tipo um mercado.

Então era sexta-feira e eu não fui trabalhar. Mas me perguntava "será que hj é meu dia de folga mesmo ou eu tô faltando?" meu pai disse que era, então fomos andar de carro na república argentina! A Cinthya decidiu ficar na casa do Mateus, e eu logo avistei o prédio do Júlio de Nova Iguaçu e fiquei observando se conseguia vê-lo pela janela e tive a impressão de que vi. Pedi pra descer por ali e resolvi fazer uma surpresa, mas estava muito complicado de entrar no prédio, aí chamei meu pai para ir junto e conhecer a mãe dele. Quando entramos no prédio era um luxo só! Piscina em todos andares, enorme, muito lindo. Quando cumprimentamos a mãe dele, ela disse que ele não estava lá e eu fiquei muito mal e acabou...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

There are some problems here!

Mais uma vez trago um mix de histórias que faltam muitos detalhes, pois devia ter escrito logo após ter acordado. Embora acordei algumas vezes rindo, a maioria das vezes que acordei foi muito agoniada.

Lembro de estar na sala daqui de casa conversando com meu pai, e expliquei algo pra ele que ele não sabia. Passaram-se alguns minutos e ele veio me explicar o que havia acabado de falar! E ele garantia que ele é que sabia e não eu. Então caímos na gargalhada.

Depois, fui costurar algo que me pediram pra consertar. Quando ajeitei tudo na máquina que me lembrei que estava com problema na bobina (e é verdade, a minha tá mesmo) e fiquei pensando como poderia resolver. Então juntou um monte de gente em minha volta pra tentar ajudar, e minha prof de costura Denize percebeu uma alavanca que eu nunca tinha visto que abria a parte de baixo e facilitava pra arrumar.

Ceres aceita doações para a compra de uma máq industrial

Mais tarde, senti algo estranho na minha boca, fui olhar e meus braquetes estavam quebrando, se soltando e machucando. Mas como eu tenho dia certo pra ir no dentista, fiquei desesperada pensando no que fazer.

Logo já estava tudo normal novamente e eu fui pra faculdade. Enquanto estava lá super estranhava o fato de eu já ter me formado, e achava que estava de férias. Mas todos falavam nas aulas passadas e dos dias seguintes e começei a me preocupar. Uma prof não muito simpática da facul que estava dando uma aula bem estranha e sendo super grossa com os alunos. De repente ela disse: "Vou fazer um exercício de ditado, anotem", e apertou o 'play' do rádio. Todo mundo começou a pegar lápis e papel e ela reclamou "o que estão esperando? anotem tudo da música, só vou tocar uma vez!"
Eu só tinha um papel na mão, que era uma cartinha que estava fazendo pra Vanessa. Tive que anotar nele mesmo, e embora faltassem algumas palavras peguei quase tudo pois era meio lenta.
Depois ela tocou uma música bem rápida em inglês e eu fui uma das únicas que peguei quase tudo. Quem não anotava ela xingava.


Ceres sente saudades das coleguinhas. Universidade? Não não.

Então fui pra casa indignada com isso, e falei que não ia no dia seguinte, porque ia fazer minhas unhas, já tinha marcado e precisava fazer. Voltei dois dias depois, e esperei que alguém perguntasse o que teve na aula passada, ela disse "depends in e 'n-sei-o-q" e eu fiquei pensando "mas é depends ON! ainda bem que não vim nessa aula que ela ensinou tudo errado."

De repente, algo muito ruim aconteceu. Acho que briguei com o Júlio, ou vice-versa. Mas estava muito mal, pra variar tentava ligar pra ele e não conseguia. Toda vez que digitava o número dele aparecia um vídeo dele me dando tchau. Então fui para uma sala tentar usar o computador e passei por um casal dançando junto - o cara era um colega meu que conheci no Canadá da Suíça. Estranhei um pouco ele tar ali, mas não liguei muito, ele tentou conversar mas ignorei totalmente e falei exatamente isso: "there are some problems here".

Como não tive sucesso tentando falar com o Jú, voltei pra aula. E dessa vez era de outra professora da faculdade, mas aula de yoga! E ela reclamou de eu ficar tentando usar o cel, mas disse que era algo super importante e ela permitiu. Então estava sentada no colchonetezinho e chorando pensando no que fazer.

Fim.

sábado, 3 de dezembro de 2011

My name's Bonde

Estava no bonde de Santa Tereza com alguém, a Thinaly ou a Vanessa. Ela sentada umas duas fileiras na frente mas eu falava alto com ela. Eu ia mostrando os lugares como guia turística. E de repente estranhei o fato do bonde andar sem um "motorista" e ele ser todo aberto. Comentei com a Thi ou a Va que na outra vez que fui tinham dois caras na parte da frente pra controlar e mais um atrás por segurança, sendo que dessa vez nenhum, apenas as pessoas sentadas. Quando passamos os arcos da lapa e o bonde virou à direita eu me lembrei que houve um acidente bem ali e me deu um desespero enorme e vontade de saltar logo dali. Mas não era mais permitido ficar em pé.
Dos últimos três dias eu só me recordo desse sonho. O resto foram coisas banais, que faço no dia a dia misturados com coisas nada a ver, como ir na costureira pedir pra transformar uma calça jeans em saia mas nunca dava certo e o sonho ia se repetindo pra cada vez eu pedir de forma diferente e ver se saía a tal saia, mas nada. ¬¬"

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tá com medo? Apaga a luz.

Dizem que os sonhos revelam nossos medos.

Eis que certas coisas ocorreram em um deles que me fez ficar completamente instável emocionalmente. Estava muito abalada com isso, sentia fortemente a tristeza e desespero, nada me consolava ou me distraía. E o pior é que sempre é muito real pra mim.
Na primeira vez acordada, estava ofegante e chorando.

Logo voltei ao mesmo sonho ou algo parecido. Estava agora totalmente fora da casinha, bem doida. Eu andava pela república argentina batendo nos carros. As pessoas conversavam comigo e eu ignorava, reclamava, mesmo assim continuavam contando, egoístas, como se eu fosse obrigada a ouvir as reclamações delas sendo que eu é que estava pior que elas, sem dúvida.
Depois eu olhava na janela do banheiro de casa e via a república argentina.

Fui pro meu quarto e olhei para a janela, vi um cemitério muito bizarro. Eu me assustei mas pensei "minha vida já tá acabada mesmo, pra que vou ter medo?" fechei a porta e resolvi cantar 'Smells like teen spirit'. Quando cantei "with the lights out, less it's dangerous" (fui olhar a letra pra conferir e vi que sempre cantei errado, é 'it's less'). 
Enfim, o que valeu foi o significado pois isso fez muito sentido, então pra ser menos perigoso eu apaguei a luz do quarto e fiquei olhando pro cemitério. Quando senti uma mão no meu ombro e acordei gritando! Meu pai me acordou de novo pois estava me mexendo.

O pior é acordar ainda sentindo esses sentimentos. Muito ruim.

domingo, 23 de outubro de 2011

Só pode ter muito careca ou ignorante aqui.

     Ontem assisti o filme "nunca fui beijada", e apesar de achar o mais sessão da tarde possível, vi até o fim, ignorando as bobagens de filme adolescente na escola com seus lockers e proms.
     No meu sonho desta noite, estava na escola estudando com meus ex alunos de uns 7 anos (agora já estão grandões!). E o professor tinha passado vários tópicos no quadro para serem copiados e fazer um trabalho. Mas estava sem óculos ou lentes, então pedi pros colegas me ajudarem ditando as coisas do quadro. Meu livro tinha um compartimento para guardar bis, e enquanto ditavam todo mundo pedia meus bis. Como me ajudaram, fui dando..
     Fui embora até antes dos outros, mas na saída da sala eu teria que descer um corredor comprido que estava cheeeio de adolescentes. Fiquei surpresa porque nunca tinha visto aquele corredor apertado com tanta gente. Acabei soltando a frase mais alto que eu pretendia: "eh impressão minha, mas ou a noite tem muito careca ou muito ignorante??" E um careca ouviu e riu, falou que minha piada foi muito boa. E realmente tinha muuito careca.
     Finalmente consegui sair daquele tumulto, passar por todo mundo, e saindo da escola agora precisava atravessar aquelas ruas largonas das Av das Américas, no Rj.
(não terminei de escrever o sonho no dia, esqueci de muitos detalhes que sabia minuciosamente..)
     Quando o sinal fechou eu atravessei, mas vinha uma moto com tamanha velocidade que senti que ela não ia freiar. Eu poderia correr ou voltar, mas em vez disso eu corri para o lado, então a motocicleta veio freiando e acompanhando meus passos pro lado, até que quando eu parei ela finalmente parou. Quase fui atropelada e fiquei com medo de xingar o cara e ele partir pra cima de mim. Então quando ele continuou eu gritei pra ele "não viu o sinal vermelho?? vc tá louco??" E ele me mandou praquele lugar. Todo mundo que estava vendo ficou indignado com tamanha doidera.
     Minha pressão baixou e eu fiquei parada um tempo pra voltar, e me lembrei que tinha esquecido minhas malas de viagem na sala de aula. Atravessei a rua novamente, dessa vez com muito cuidado e reparei que a escola tinha uma arquitetura medieval e um jardim lindo. (Era pra ser o bagozzi!).
   A parte mais interessante do sonho agora já não lembro mais muito bem, mas encontrei algumas pessoas que me levaram para conhecer um lugar subterrâneo que eu sempre queria ir mas nunca tive a oportunidade e era em Vancouver. Era lindo e fomos de cavalo. Eu tive uma ligação forte com ele e parece que eu mudei alguma coisa pra melhor, apenas conversando com o cavalo e as meninas que estavam sempre com ele.
     

+ Nonsenses

     Assustada com um whispering bizarro no meu ouvido, fui dormir com meus pais.
Eu achei que já tinha perdido essa mania de falar dormindo, mas eles me ouviram gemer, falar coisas que não tem nada a ver, Júlio e também um "que tecido é esse?? esse tecido não é seda!!".
Sonhei muitas coisas diferentes, mas lembro de algumas partes.

     Estava vivendo em outro lugar, na praia provavelmente. Volte e meia eu ia pra uma van pegar minhas coisas e começar a ajeitar na casa. Mas sempre alguma coisa sumia, principalmente meu celular. Depois estava num shopping com o Juh e um casal de amigos deles. 
     O shopping parecia mais um museu com vários corredores e coisas diferentes que pareciam ser do Egito. Andando mais encontramos uma espécie de fonte, ou lago, piscina, sei lá!, no meio do shopping e resolvemos nadar ali. Estava calor então logo eu entrei com a menina que estava junto. Só depois que vimos que no meio dessa piscina tinha um box com ducha e o namorado dela já estava ali dentro tomando banho. O Juh nessas horas já tinha sumido, pra variar. 
     Logo veio o segurança e viu o menino tomando banho e brigou com ele porque não era permitido. Como nós estávamos só no laguinho e tinha muro, nos escondemos do segurança e conseguimos nos trocar rápido e sair de fininho. Então eu tinha que procurar o Júlio né, e meu celular estragou. Mandei para o conserto e ele voltou um outro modelo de celular e só fui reparar depois.

     De repente estava com a Djé, Camila e o Ronaldo na República Argentina tentando chegar em algum lugar, barzinho provavelmente. Mas eu medrosa queria voltar logo pra casa, enquanto a Djé nos chamava pra ir na casa dela beber. Estava muito tarde e as ruas vazias, conseguimos finalmente achar o ônibus que ia pra casa dela, mas eu estava relutante em ir, só queria ir pra casa! Mas a essa hora da noite, sem ônibus e sem conseguir mexer no celular? Impossível.

     Algo que acontece frequentemente nos meus sonhos, é toda vez que eu tento ir pra casa, tenho que ir pro meu prédio antigo, ou pelo menos passar por ele pra vir a pé de lá. E eu sabia que seria muito perigoso eu fazer isso. Então ficava tentando usar meu celular mas tudo que eu apertava entrava em um joguinho.
     Só sei que depois estava em casa brigando com minha irmã porque ela insistia em sair com uma roupa pior que de pirigueti na rua, mas nada eu podia fazer ela ia sair mesmo assim.
     Totalmente paralelo a tudo, eu tinha virado a Gisele Bundchen, ou pelo menos um clone dela, e eu podia me ver de fora (sem meus olhos) e tinha uma tatuagem da bandeira do Brasil na língua. Finalmente pensei que meus problemas iam se resolver já que podia me aproveitar da situação e ficar famosa e rica.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Alta Costura - não foi dessa vez!

     Esses dias vi que teria uma palestra gratuita no Rj do Jean-Paul Gaultier. Então hoje sonhei que fui até o ateliê dele para que ele me fizesse um vestido. Chegando lá era um enorme galpão, de fora parecia um supermercado. De dentro, era uma baita loja, no estilo departamento mas com seu charme (tipo it girl hehe). Eu fiquei encantada pois não sabia da existência daquela loja, e as roupas que eu vi por cima não eram muito caras.
     Foi então que ele nos atendeu, a mim e minha mãe que aguardávamos ansiosamente. Ele disse que tinha preparado uma linda camisola (?) pra mim, e pediu para que eu vestisse de ponta cabeça (a camisola, não eu!). Estranhei mas vesti, ele mexeu, revirou, alinhavou no meu corpo, e depois pediu preu vestir direito. Então a camisola estava muito curta e eu reclamei dizendo que não era isso que tinha pedido. Ele disse que não tinha falado isso, mas eu lembrava que minha mãe tinha dito sim. Mas na verdade fiquei com vergonha de dizer que não e fiquei aliviada que ele tinha sumido.
     Aproveitei para andar pela loja, minha mãe disse que até uns 7 mil a gente pagaria se fosse algo muito bom. Eu me assustei e disse que não pagaria nem 700 reais, muito menos por aquela camisolinha sem graça. Fora que eu estranhava que achava que era um vestido que eu fui comprar. Então andando mais encontrei a tal camisola nas araras da loja, custando R$19,90. Foi o fim da picada! Resolvi então ir embora e não comprar, fora que saí com a maior raiva do estilista!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Head in Rio

     Me liguei do quanto tempo se passou desde o último post e resolvi escrever o sonho de hoje, já que lembro um pouco, e deve ter sido a única coisa que sonhei, sendo que pareceu que não dormi nadinha.

     Bem, estava me preparando para ir ao RJ no Rock in Rio do dia 23/09 (nem sei o que tem esse dia, é Rhcp?) e coincidentemente era num sábado. O mais estranho era que minha mãe ia comigo! Isso mesmo.
     Então fui arrumar minha mala e me preparar para viajar, mas eu estranhava um pouco o fato de não ter planejado nada disso antes. Pesquisei rapidamente uns hotéis no Rio pela internet, mais precisamente em Niterói. Até que resolvi ver no mapa onde ia ser os shows e percebi que era na barra(duh!)!!! Então eu tive uma brilhante idéia de ligar pro Júlio pedindo pra dormir na casa dele.
     Mesmo sabendo que ele não estaria lá pedi gentilmente, e ele foi grosso dizendo que ia pensar e me respondia depois. Mas eu já estava saindo de casa com minha mãe indo pro aeroporto. Então decidimos que chegando lá iamos descobrir.
     Saímos de carro, eu dirigindo e de salto. Não consegui freiar quando precisei, pois uns carros estavam parados no sinaleiro. Achei que era melhor desviar o carro com tudo pra cima do meio fio, e foi melhor mesmo, pois deu tempo de freiar. Minha mãe ficou doida comigo! Mais pra frente lembrei que tinha esquecido alguma coisa (pra variar) e voltei a pé correndo. Fiquei procurando qual era o prédio que eu devia entrar, até que achei uma porta tipo de banco e entrei nela. Era como se fosse meu prédio, mas ao mesmo tempo sentia que era um local estranho.
     Subi e entrei correndo no apartamento com medo de acordar alguém, ou alguém me dar bronca. Peguei toda comida que via em cima da mesa (bolachinhas, sonhos..) e colocava tudo na minha maxi-bolsa roxa. Saí correndo de encontro com minha mãe preocupadíssima com o horário, apesar do fato que iriamos ainda comprar a passagem. E fim..

terça-feira, 17 de maio de 2011

No Work Yes Dreams

Ultimamente não tá legal dormir!
Meus sonhos mesmo quando são sem graça, sem nada interessante pra contar, ainda assim são cansativos. Outro dia estava no centro da cidade dando aula pra uns 300 alunos, que só faziam bagunça. E eu tinha que gritar pra eles me ouvirem. Em seguida pra ir embora tinha que passar por um buraco e depois sair por outro que era muito alto, e pessoas estavam se desfazendo...
Hoje acordei várias vezes e toda vez que voltava a dormir eu sonhava que tava dando aula. E é sempre uma aula cansativa, que eu explico gramática, e me concentro, falo, falo, falo... Eu cheguei ao ponto de ficar irritada em uma das vezes que acordei e disse, ou pensei, sei lá: "não quero mais sonhaarrrr me deixa descansar que droga!!".
Então o sonho mudou, estava numa fila enorme de uma loja de aviamentos e armarinhos. Aguardando pra fazer um curso de tricô que estava marcado para as 13h. Porém, chegando lá eu descobri que a aula era individual, portanto eu fiquei 3 horas na fila até chegar a vez da menina da minha frente, que por sinal era uma amiga minha de São Paulo que conheci no Canadá.
Assim que ela entrou pra receber as instruções de um cara mais velho e careca, me chamaram pra entrar também e observar como era feita a limpeza da sala. Afinal, todo mundo quando saía da sua vez tinha que limpar a sala.. varrer o chão e todas as carteiras (sim, varrer as carteiras!).
Então eu estava na maior ansiedade pois minha vez estava chegando e o maldito alarme tocou...

Sonhos legais, onde estão vocês?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Só de brinks com a galêre

*Título by Lucas, o próprio*

Não me lembro bem como tudo começou, acho que foi quando eu fui numa loja de sapatos, comprar uma bota. Chegando lá, me deparei com um cara muito parecido com o Lucas, cercado pelos amigos, mas eu não tinha certeza se era ele mesmo, então fiquei na minha experimentando algumas botas. Ele também estava experimentando algumas, incluse uma que era igual a que eu estava provando: tinha cano alto, bico arredondado, salto levemente plataforma, era de camurça marrom, com detalhes coloridos (azul, vermelho, amarelo e talez verde) e umas franjas tipo de roupas de índios americanos do velho oeste. O treco era horrível, mas no sonho era a última moda, uma bota unissex. Ouvi ele perguntando para os amigos se a bota tinha ficado boa nele, mas os amigos gostaram de uma outra, que parecia uma mistura de sapatênis com aquelas botas super caras impermeáveis estilo garoto da montanha. Pensei comigo "ah, é o Lucas mesmo, porque se não ele não perguntaria pros amigos se ficou bem na bota. Pena que ele não gostou da outra, ia deixar ele com muito jeitão de viking!". Ele estava indo embora da loja, então resolvi dar oi. Perguntei onde estava o Timmy e ele contou que era dia de folga do cachorro, então era dia de pegar os amigos pra andar. Fiquei um pouco decepcionada, porque sempre que eu encontrava com o Lucas na rua, o Timmy nunca estava junto e eu nunca chegava a conhecê-lo.
De repente, o cenário mudou e eu estava indo viajar, pra algum lugar. Acho que eu ia pra UFPR, só que não de ônibus, de avião. Era muito comum andar de avião pela cidade, porque economizava tempo e não tinha trânsito. O único problema era o desconforto, porque eram aviões individuais, em forma de míssel, no qual você se agarrava e saía voando, sempre em grupo. Eis que no aeroporto, encontro novamente com o Lucas e seus amigos. Eles estavam indo pra UFPR também, então pegamos o mesmo avião (leia-se, conjunto de mísseis). Infelizmente naquele horário todos os aviões faziam escala na Nova Zelândia antes de chegar na UFPR. Paramos então num hotel muito agradável e me impressionei com as habilidades do Lucas falar japonês (que era a língua local) com a recepcionista (também japonesa, parecia a Yoko Ono).
Mais uma mudança de cenário e eu estava num pequeno apartamento, que eu sabia que ficava no hotel, onde morava um casal de pessoas que desconheço na vida real. Eles cuidavam de cães pra doar e lá no apartamento tinha alguns, todos filhotinhos pequenos e fofinhos. Me apaixonei por um, que era um bebê Dachshund e fiquei ajudando a cuidar dele. Foi então que meu tio surgiu do nada e ele ficava pegando o filhotinho de um jeito muito bruto. Fiquei com muita raiva e mandei ele ir embora, porque na realidade eu nem sabia o que ele estava fazendo lá, já que inguém gostava dele e ele não prestava. Ele ficou com muita raiva também, mas acabou indo embora.
Agora as coisas ficam meio confusas. Eu estava em algum lugar, como um grande salão de festas decorado de forma clássica e lá tinha muita gente, inclusive o Lucas com os amigos. Ele me apresentou dois, os principais, o Kenny (que parecia o ator que fez o John Lennon no filme O Garoto de Liverpool) e um outro cujo nome não me lembro, mas que parecia o ator que fez o Paul McCartney no mesmo filme, só que mais gordinho e cheio de espinhas. Os outros amigos eram apenas figurantes. Estavam servindo um chá muito estranho na festa, mas todo mundo tomava e gostava. E então a festa já tinha acabado e estávamos sentados em uma velha arquibancada ensolarada. Parecia um pouco as Ruínas do Largo da Ordem. Estava eu, o Lucas, o amigo sem nome e os figurantes (e mais um monte de gente desconhecida, pra fazer volume), quando chega o Kenny querendo saber que chá era aquele da festa. Eu tinha um pacotinho e dei pra ele, mas ele teimava e teimava em dizer que não era aquele chá. Jogou o pacote em mim e foi embora completamente irritado. Eu tinha certeza que o chá era aquele, então fiquei pensando em um jeito de provar. Foi então que tive uma idéia. Chamei o Kenny de volta, dei o chá pro Lucas cheirar (já que o olfato dele era mais apurado do que de todo mundo) e perguntei se era ou não o mesmo cheiro do chá da festa. Ele confirmou e o Kenny pegou o chá e ficou todo sem graça. E do nada o Lucas me beu um beijo. Um não, três. Depois ele ficou com a consciência pesada, porque ele tinha namorada, e falou pra eu esquecer. Eu deixei pra lá e fui brincar de irritar o Kenny. Era uma brincadeira muito idiota, onde um pegava o outro pelas pernas e saía arrastando pela arquibancada.
Por sinal, essa arquibancada não ficava mais ao ar livre, mas dentro de um shopping na cidade. Aliás, não bem um shopping, mas uma galeria, dessas que você entra por uma rua, atravessa a quadra em um corredor cheio de lojas e sai na rua paralela à que você entrou. Eu já estava cansada de brincar de arrastar, então sai correndo e me escondi do Kenny numa pastelaria. A moça que fritava os pastéis disse que não era certo eu me esconder e que devia sair de lá. Fiquei com a consciência pesada e sai, dando de cara com o Kenny na rua. Ele me disse que sexta feira, a meia noite e meia, eu tinha que ir buscar minha fantasia pro musical, lá no Shopping Palladium. Eu tinha esquecido completamente que íamos nos apresentar num show e disse que eu ia, mas se alguém me desse carona. Ele disse que claro que alguém ia me dar carona, já que o onibus madrugueiro parava perto do rio Belém, no meio do mato e era perigoso eu andar do ponto até o  Shopping.
Bom, nunca cheguei a pegar a fantasia, pois depois disso acordei.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Here Lies Twitter

     Era um dia normal em minha vida, quando minha irmã apareceu me dizendo que encontrou um vídeo meu na internet e que estava bombando. Eu não fazia ideia do que seria e apesar de curiosa, não fui ver o vídeo, apenas pedi pra ela me contar. Ela disse que devia ser meio velho, e estava eu e meu namorado conversando sentados numa pedra na praia. 
     Eu  nem consegui lembrar desse momento, muito menos do que tinhamos conversado. Algo desviou minha atenção e eu acabei até esquecendo de ver. Foi então  que em um momento conversando com o Júlio, comentei sobre o vídeo e chamei-o para ir comigo no twitter averiguar os comentários, e dependendo da conversa, pedir para retirar o vídeo.
     Descobri de alguma forma que o  vídeo foi postado em Ponta Grossa, então fomos até lá na sede do Twitter, afinal, havia uma em cada cidade. O lugar era um galpão enorme, com várias salas bem amplas e cheia de jovens vestidos bem casualmente, como se fossem à praia. Na primeira sala, havia computadores simples com pouca gente utilizando. Já a próxima ao lado, estava bombando. Parecia um cemitério! Com "túmulos" dispostos e gente em volta fazendo seus posts com lapis e papel, que tinham disponíveis em cima dessas mesas tipo túmulos. 
      Cada um escrevia o que queria, ou se quisesse utilizava junto  o computador para adicionar fotos ou vídeos, e então jogava o papel em um dos buracos dos túmulos para quem quisesse ia ali e lia, deixando então seu comentário qualquer.
     Não sei como funcionava a questão de organização, mas quando o post era direcionado para alguém, você sabia comochegar até o buraco. Eu achei então o buraco do meu vídeo, e comecei a ler os maços de papel que tinham ali de comentários. Coisas diversas, tanto propaganda, quanto gente querendo conhecer, e bobagens. O pouco que comentava sobre o vídeo não era nada demais, então fiquei tranquila sobre isso, afinal nem tinha visto o tal vídeo!
     Uma moça me deixou vários papéis explicando o que fazer quando se duvida dos créditos do Rio Card, pois eu tinha citado no vídeo que estava em dúvida sobre isso. Ela foi muito atenciosa e eu queria escrever uma mensagem para agradecê-la. Fiquei meio chateada do Júlio ter sumido para escrever uma msg de parabéns pra uma amiga. Ele até criou um vídeo de uma forma super fácil, num programa especial que criava.
     Logo estávamos na praia e eu resolvi finalmente assistir. Mas deu erro na conexão e sóconsegui ver o começo. Então eu consegui lembrar que neste dia, um pessoal que estava sentado na pedra mais alta da nossa estava usando uma filmadora, então eu pensei em me lembrar que da próxima vez que isto acontecesse, deveria me mudar de lugar, principalmente em conversas sérias, pois as pessoas são capazes de tudo e isso poderia me prejudicar.
     Quando olhei pro Júlio, ele já estava recebendo uma resposta da amiga aniversariante pelo celular, e nós ficamos maravilhaados em como era eficiente essa "tecnologia"!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Filosofia Pré Sono 1

Não foi na noite de ontem que tive esse pensamento, fazem umas duas noites já. Eu estava assistindo uns trailers de desenhos clássicos da Disney antes de dormir, entre eles A Pequena Sereia. Então me veio a seguinte questão: as sereias tem metade do corpo de mamífero e metade de peixe. Elas ficam grávidas ou botam ovos? Bom, eu não imagino uma sereia botando ovos, decididamente não. Mas também não imagino elas ficando grávidas como humanos, a menos que elas fossem metade golfinho ou baleia, mas a cauda sempre me faz lembrar um peixe e não esses mamíferos aquáticos. E depois, elas respiram de fato debaixo da água. Fiquei pensando então que devem ser tipo tubarões, que tem desenvolvimento interno, mas mesmo assim é dentro de um ovo e não uma placenta.
No fim das contas, conclui que não faz diferença, afinal, sereias não existem mesmo!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

I got a job

Não me lembro bem como tudo começou. Foi um sonho com imagens escurecidas no começo, como se eu estivesse vivenciando tudo de noite e com os olhos semicerrados. Eu estava em casa, aqui onde fica o computador, falando com alguém, que variava entre ser o Vander, o Turin ou o Cebolinha da Turma da Mônica. Na conversa era um deles, eu e o Lorenz. Eles vieram todo empolgados me convidando pra sair, ir no cinema, na noite daquele mesmo dia. Queriam ver dois filmes, um seguido do outro e insistiram tanto que eu topei, mesmo não tendo dinheiro e não estando nem um pouco a fim de sair de casa.

O dia passou, literalmente num piscar de olhos, e ninguém se mexia nem falava nada pra ir no cinema. Fiquei quieta e não falei nada também, já que eu não tava a fim. De repente aparece o Lorenz na tela no meu computador, imagem fullscreen igual quando os pais do Raj aparecem no seriado The Big Bang Theory. Ele tava visivelmente chateado e começou a contar que tinha ido na Delegacia do Sitio Cercado com toda a turma de Direito dele, mas no fim das contas nem tinha mais a vaga de estágio. Fiquei triste por ele e então ele diz: e o nosso cinema hoje heim, ficou só no papo, ninguém quer ir se reencontrar mesmo. Pra não deixar ele mais triste comecei a falar que não, que não tava cancelado, só adiado umas horas e tal.

Raj falando com os pais.


Foi quando eu notei que usava uma blusa de moletom azul escura, levemente desbotada, dessas tipo canguru, com capuz atrás. Na barra da blusa apareceu uma palavra escrita em giz, não lembro qual, mas surgiu sozinha, depois da minha justificativa esfarrapada. E quando mais desculpas eu dava, mais palavras surgiam na blusa, até que comecei a ficar com medo.

Felizmente o Lorenz mudou de assunto, disse que lá na Delegacia tinha uma vaga que ia me interessar: era uma vaga pra Biólogo, mas que ninguém conseguia ficar mais que dois meses nela. Era pra uma pesquisa sobre a importancia do diálogo e como utilizá-lo com pessoas idosas. Basicamente eu entrevistaria velhinhos enquanto passeava com eles no táxi da delegacia, cujo motorista ia vestido de papai noel e ouvindo alguma musica da moda.


Precisa de um táxi?

O Lorenz disse que tinha me recomendado lá e eles estavam esperando meu retorno. O salário era 670 reais mais VT. No inverno ele aumentava 50 reais e depois de não sei quanto tempo de trabalho ele subia pra 9000 e depois pra 13000. Fiquei em dúvida, porque eu tava de olho em outra vaga, que tinha mais benefícios, como plano de saúde, mas decidi pegar essa da minha área mesmo. Fui no site cadastrar meu currículo, mas não eu não tava conseguindo, então decidi ir na delegacia na manhã do dia seguinte.
Nunca tinha ido para o Sitio Cercado e minha mãe foi junto. O Turin me disse que era bem legal lá, porque no terminal o onibus fazia a curva bem grudado com o vidro de um carrinho de pipoqueiro e se você fosse esperto conseguia agarrar um monte de saquinhos de pipoca. Cheguei lá, sem passar pelo pipoqueiro, e minha mãe pediu informação pra um grupo de adolescentes meio emos. Eles apontaram a rua que eu tinha que ir, mas miha mãe ficou braba porque ela disse que era a rua de onde a gente tinha vindo. A garota que deu a informação ficou revoltada porque tava ajudando e foi embora.

Só que do lado da rua qua  gente tinha vindo habia outra rua, era um morro feito de pedra e coberto com uma lona acinzentada, não muito visível. Minha mãe ficou com vergonha por ter dado piti e fomos lá. No meio do caminho apareceu um senhor meio ruivo, com barriga de chopp, usando chinelo e bermuda e uma camiseta verde desbotada. Ele começou a me perguntar onde eu tava indo, o que eu ia fazer e eu ia respondendo. Dai ele contou que pra trabalhar no táxi tinha que ter paciência com o papai noel, virar bem amiga dele pra não ter atritos e tal. Fui concordando com tudo e ele disse: que bom! Então está contratata! Eu sou o delegado, mas estou com problema de bexiga e dai é ruim fazer a entrevista formal, então fui fazendo essas perguntas no caminho mesmo, já que fui com sua cara.

Nossa, fiquei muito feliz! Chegando na delegacia, parecia mistura de bar com puteiro, mas mesmo assim era um clima legal, bem descontraído. O delegado perguntou se eu podia começar semana que vem e eu disse que ia ver, porque era meu primeiro emprego de Bióloga e precisava me cadastrar no CrBio. Fui apresentada ao papai noel, que era magro com cara de bêbado e ficava ouvindo música com fones de ouvido. Ele me ofereceu os fones pra ver se eu gostava das músicas e era aquela que só fica no Tu tururu tururururururu, na gaita acho, a Dje sabe qual é.

E dai acordeeei!

Detalhe: no meio desse sonho teve um outro, completamente insano. Eu era um filhote de algum animal parecido com cruza de cachorro do mato e raposa vermelha. Eu e minha mãe (mãe bicho, não de verdade) fomos capturados e levados pra uma casa onde uma mulher criava um monte de animais selvagens. Minha mãe era o maior carnivoro de lá e ficava intimidando os outros menores pra não me incomodarem. Então eu não era mais o bicho e tava só assistindo os acontecimentos. A mulher comprou outros carnívoros, maiores, que acabaram machucando a mãe. O filhote precisava mamar, mas não tinha ninguém pra alimentar ele, porque a mulher não ligava e ia deixar ele morrer mesmo. Então o filhote, junto com vários amiguinhos bichinhos pequenos (esquilo, topeira, lagartixa) fugiu pra um parque, onde um senhor bondoso ordenhava os pêlos de um texugo pra tirar leite. Só que era assim: o filhote ficava em baixo da terra, nos túneis, e o texugo ficava em cima da terra, com um tufo de pelos enfiado no buraco. A partir dele, muito, mas muito leite saía pra dentro dos túneis, e os animais menores ajudavam a controlar o caminho do leite até o filhote.


Era parecido com essa raposa cinzenta.

O filhote, que era macho, cresceu, e viva na beira de um lago cheio de algas verdes e plantas. Mas o lago parecia um tapete de tanta planta! Eis que surge uma fêmea, e começa a brigar com o macho porque ele só usou ela, agora ele não quer saber dos filhotes, ela foi traída, essas coisas. Eles brigam e o macho joga ela no lago, que acaba morrendo afogada.

Então eu era eu mesma de novo, usando roupas de inverno, com a Carol e um monte de gente no centro de Curitiba, no jardim botânico, que era mistura de praça Osório com praça do Japão. Lá, entre os canteiros de flores havia muitos bolos, doces, quase um café colonial, que pos turistas iam e comiam. Tudo de graça, por eram as próprias flores que produziam.Eu peguei um pedaço enorme e delicioso de bolo recheado com creme de sorvete de morango e cobertura de confete e resolvi ir pro Sítio Cerdado.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Um Sonho Qualquer

Era uma noite quente de verão. Estava eu em um ponto de ônibus qualquer, quando aparecem duas adolescentes. Uma delas estava muito brava e discutia com a amiga. Grudado no ponto de ônibus tinha um tipo de caixa transparente cheia de folhas. Essas folhas eram tirinhas feitas pelo oráculo do Brasil: Carlos Ruas, do Um Sábado Qualquer. Você queria saber a resposta de algo? Escrevia para o Ruas e ele fazia uma tirinha com Deus dando a resposta. Essas tirinhas eram colocadas nessas caixas nos pontos de ônibus da cidade, onde qualquer um podia pegar e ver.

A garota que estava braba pegou uma das folhas da caixa e mostrou pra amiga. Ela dizia que o Ruas tinha sido muito metidoe grosso com a tirinha dela. Fiquei curiosa e resolvi espiar. Em cima da folha estava a pergunta que a garota tinha feito: Meu namorado está participando de um concurso que irá eleger o novo integrante do Restart e mesmo assim eu gosto dele. O que eu faço?

Na resposta, tinha apenas o desenho de Deus, com a carinha mais simpática do mundo, falando "Você sabe que eu sou muito poderoso e sábio, então serei direto com você: se mate!"

Comecei a rir baixinho, quando de repente surge do matagal que havia atrás do ponto de ônibus, ele. O vingador do Oráculo. O único e insubstituível Luciraldo! Só que de Luciraldo ele não tinha nada, parecia mais um Lobisomem laranja, mas era ele sim, eu sabia que era. Luci começou a correr atrás da garota insatisfeita, até que perdi eles de vista. É, nesse mundo não podia reclamar das repostas do Oráculo Ruas.

Então, tudo mudou e eu estava dentro de um ônibus biarticulado branco e lotado. Era uma excursão dos fãs do Um Sábado Qualquer, para ir para um lugar qualquer. O detalhe era que o motorista do ônibus era o próprio Ruas, usando um chapéu com a cabeça de Deus e estampando um sorriso maroto no rosto. O chapéu era uma gracinha, o narigão de Deus funcionava como a aba e ficava caído pra frente. Agora o Ruas dirigia muito mal, o ônibus quase tombava nas curvas e ele estava sempre acima da velocidade permitida, frequentemente freando em cima da hora nos semáforos.

Chegamos em um restaurante de beira de estrada e eu desci do ônibus. Estava descalça. Desceu também uma mulher muito elegante em um vestido de festa vermelho, mas também descalça. Era a Eva! Depois desceu o Ruas e não sei porque, mas nós três ficamos em cima de um monte de areia de construção, um olhando pra cara do outro, até que milhares de formigas vermelhas começaram a surgir da areia. Gritei para que todos tomassem cuidado, então saímos correndo de lá. Foi ai que o Ruas convidou a mim e a Eva para irmos ao Paraguai fazer umas compras, porque ali estava muito chato. Aceitamos e fomos, mas então eu acordei.






quinta-feira, 31 de março de 2011

Fashion English School

Estava ansiosa para começar meu curso de inglês para Moda no senai e finalmente chegou o dia. Quando fui, a professora demorou a começar, então eu fiquei passeando pela escola, e quando voltei para a sala deveria marcar meu nome num quadro antes de entrar, e só faltava eu e mais duas meninas.

A sala não era muito grande, mas tinha bastante gente: meninos e meninas da minha idade ou mais novos, alguns bem mais novos e não pareciam muito ter cara que gostassem de moda. Então me sentei no fundo ao lado de duas meninas. Reparei que todos por ali falavam muito enjoado, parei para pensar isso e em seguida: "mas vc tá no Rio, Ceres!" e quando me liguei disso começei a rir sozinha como se tivesse esquecido disso. Reparei que a professora me lançou um olhar de desaprovação e aí já entendi que ela era bem braba.

Ela parecia uma atriz conhecida, mais velha, e tinha as sobrancelhas arqueadas com cara de má. Cabelos vermelhos meio roxos e armados. Realmente assustava. Assim que a aula foi começar, um gordinho subiu na mesa e fez uma piadinha entre os amigos em volta, fazendo uma dançinha e bebendo coca-cola direto do all-star amarelo dele.

A professora malvada ficou uma fera e disse que em cursos normais os professores poderiam deixar quieto, mas não ela! Nesse momento a sala mudou, se tornou grande como um cinema, e as mesas eram juntas e apertadas como um cursinho, com exceção da última fileira que eu estava.
Então a professora foi até a fileira dele, mas errou e foi na de trás. Xingou o menino e sem olhar deu um tapa que fez splish-splash bem alto no menino que sentava atrás do banco do gordinho.

Ele ficou com muita raiva e disse: "You idiot!!! I'm gonna process you!!" E a professora sem se importar muito: "Não é process!! Eh issue!! Seu burro!" Quando eu ouvi isso segurei ao máximo o riso pra ela não perceber.. afinal o 'issue' dela foi bem claro, e eu sabia que deveria ser 'sue' ;P

Logo a aula deu sequencia, e eu fiquei pensando em como ninguém fez nada com aquela atitude e tudo voltou ao normal. A professora leu umas coisas do livro, que eu nem sabia que tinha, mas achei na minha bolsa, e eram coisas muito sem sentido, depois passou uns vídeos na tela que ficava na frente da minha carteira, e eu tinha que olhar pra cima.

Eu queria evitar sair da sala, mas a vontade de ir ao banheiro foi maior. Quando saí da sala, me senti mal que todos me olhavam. Me olhei no espelho e vi que estava suando, sem maquiagem, cabelo preso para trás e com meu moletom do Nightwish. Além de estar muito calor, as pessoas dali não pareciam curtir muito esse tipo de banda. Tirei o moletom, ainda estava com mais uma de manga comprida, e fiquei só com a camiseta gola V que estava embaixo. Me senti muito melhor, mesmo sem conseguir entrar no banheiro, pois apesar de ser enoorme, todo canto de espelho tinha uma menina na frente, e parecia só ter espelhos mesmo.

Voltei para a aula e encontrei a Débora. Ela tinha ido tentar comprar um apartamento que já estava querendo a algum tempo. Conversamos sobre isso até que veio uma menina me chamar pra falar alguma coisa(?) e ela me chamou de professora e depois riu, porque se enganou. Eu disse pra ela "ah tudo bem, estou acostumada" e ela ficou sem entender.. :P

De volta à sala, a professora conversou conosco como uma querida, e passou o vídeo da Débora que estava passando ao vivo no jornal. Ela disse que tinha acabado de gravar naquela tarde, por isso tinha saído mais cedo da aula, quando também foi fazer aulas na auto-escola.
No vídeo ela aparecia deitada toda posuda na cama, como se fosse uma celebridade mostrando sua casa.
A professora pareceu adorar o fato de ela estar fazendo auto-escola (?) e então a Débora sugeriu que ela pedisse para criarmos um look inspirado em auto-escola!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Você esta pronto para conhecer a incrível historia de Ceres na Cereslândia?

A primeira coisa que me lembro foi indo com minha família jantar fora. Passamos pela pizza hut e achei que seria la, mas depois meu pai estacionou perto do Ancoradouro. Só que mesmo tendo estacionado, continuamos andando de carro! E quando vimos que mais para frente tinha vaga, tínhamos que voltar pra pegar o carro e estacionar la. Para isso ele simplesmente parou o carro na republica argentina, formando uma fila de carros atrás e pediu para a Cinthya ir voltar pegar o carro. Mas ela se negava porque não queria pegar subida, e nisso ficaram discutindo no meio da rua.

Logo já estávamos em Pompéia, na Itália. Era uma cidade linda, com muita coisa. Mas eu fiquei meio triste de estar la e pensar que não poderia passear muito, visitar os lugares. Estava la por algum motivo especifico que ainda não sabia qual.

Talvez eu soubesse, pois também estava com medo. O mundo todo temia explosões terroristas na cidade. E eu ficava pensando que deveria lembrar de mandar uma mensagem de celular pro Julio ficar tranqüilo.

Fomos para um grande edifício da cidade que parecia um grande teatro antigo, e era muito bonito. Chamávamos de Taj Mahal, embora não tivesse nada a ver. Ficamos sentados em frente a esse local em varias mesas dispostas na rua.

Alguém me alertou que eu não deveria ter tomado banho e isso era muito serio.
Então a minha tia me perguntou se eu estava com uma pulseira igual a dela. E eu ri falando que eu não tinha essa pulseira. Quando levantei a manga comprida da blusa, eu estava e me espantei, estava usando sim! Era bonita e tinha vários pingentes, incluindo mascaras de carnaval e coisas referentes a teatro e a cidade.

Quando ela viu, fez uma cara de espanto tremenda. Ela então me disse que deveríamos correr pois algo horrível aconteceria. Pessoas morreriam e seria ali mesmo.
Avisei o resto da família e não deu outra. O Taj Mahal de Pompéia explodiu grandiosamente. Um cara correu gritando em italiano que um homem tinha morrido e muitos iriam morrer. Aquela frase ficou na minha cabeça o sonho todo, pena que não lembro.. apesar de que deveria ser em italiano era algo irreconhecível mas que eu entendia.

Fiquei desesperada em encontrar minha família, mas por sorte um apareceu atrás do outro. Menos meu pai, que demorou um pouco mais e eu estava aos prantos. Logo ele surgiu meio cambaleando de susto.

Corremos muito indo em direção a uma praia. Passamos por uma área secreta de guardas que nos deixaram passar. Eu passei voando (estava com algum mecanismo que me ajudava) e resolvi voltar um pouco pra sobrevoar o Taj Mahal e tive a impressão de ver um cara em cima dele e o apontei como culpado. Gritei “Ei!” Mas ao ver melhor, era um dos guardas que estava na praia e o angulo fez parecer que estava em cima do edifício.  Fiquei com medo que ele viesse atrás de mim.

Meu pai disse que aquela explosão seria impossível de ser realizada por pessoas, e só podia ser outra coisa bem maior e poderosa.

Então parados ali na praia começamos a juntar muitas pedras. MUITAS pedras! Meu pai carregava um saco enorme de batatas enquanto nos enchíamos camisetas de pedras. Eu prestava atenção nas camisetas, todas elas tinham estampas alegres e uma inclusive era igual a que eu dei pra Flavia dizendo “left my heart with Edward”. E todas as camisetas estavam ali no chão da praia.

Não sei como nos protegeríamos,  mas como só eu podia voar, eu carreguei o saco pesado.
Reparei que novamente usava aquela pulseira misteriosa.
Houve mais uma explosão do outro lado da praia e corremos.

Entramos em uma casa ali abandonada como se soubéssemos o que estávamos fazendo. Seguimos para uma sala nos fundos da casa com muito cuidado, era meio escura e eu segui na frente com algum objetivo. Quando finalmente fui para trás do sofá, percebemos que tinha um objeto estranho no meio da sala e precisaríamos de ajuda pra verificar que nada errado iria acontecer.

Então um dos guardas apareceu para nos ajudar e ele ficou atirando em um dos cantos da sala com uma cara muito estranha, tipo de boca aberta! E eu ficava pensando pra que ele fazia aquela careta.

De repente já estávamos em um parque de diversões, onde ficamos sabendo de outra explosão. Tirei fotos e novamente fiquei triste por não estar visitando o resto da cidade. Fiquei com medo de ficar debaixo dos brinquedos, ainda funcionando enquanto queimavam. Mas logo sai dali e fui ao lado num cabeleireiro.

Entrei no salão e pedi informações de tinta de cabelo e cores. Estava olhando os diferentes vermelhos e conversando com o cabeleireiro qual ficava melhor. Quando me dei conta que esse não era o momento ideal para isso, disse a ele que passaria o resto da semana la (mentira, era mto caro!) e voltaria para pintar com ele. Fui embora tentar encontrar minha família.

Então buscamos o carro no estacionamento desse salão, onde os próprios cabeleireiros buscavam o carro. Voltamos para a região do Taj Mahal, e eu me sentei numa mesa com dois amigos da Djessica. (No sonho não eram, mas na vida real sim)

E eles falavam espanhol, então tentei me comunicar com eles para praticar e também porque eu tinha que fazer isso, como se fosse um dever do curso.
Comecei a falar com a menina sobre Barbies e a nossa infância, então o menino disse que não gostava de brincar de carrinhos.

Depois, passamos em um lugar com piscina e eu quis nadar. Mas todos me avisavam para sair da piscina. E eu dizia que não tinha porque, a água tava muito boa e eu queria me refrescar. Eu acabei entrando e saindo da piscina umas 3 vezes. Na ultima vez que mergulhei fiquei um pouco apreensiva e achei que realmente algo ruim poderia acontecer. E não deu outra, no momento que toquei a água algo próximo explodiu.
Finalmente eu sabia que era a culpada.

Então estava em casa com meus pais, contando esse sonho incrível com muitos detalhes. Não deram muita bola, mas quando minha mãe entendeu algo errado, do tipo “explodiu e ficamos todas grávidas” rimos bastante e depois quiseram entender melhor a historia. Então decidi sentar para escrever o sonho no blog, e ele tinha um titulo similar a esse.

Em um passe de mágica, logo me vi novamente na casa estranha atrás do sofá com o saco de batata com pedras nas costas. E percebi que aquele objeto no meio da sala era um grande painel de contagem regressiva. E parando pra prestar muita atenção eu conseguia ouvir um tic-tac. Ele logo iria zerar, o que poderia acontecer? Outra explosão? Então essa noite de sono se acabou com meu celular despertando de manha. Fique atento aos próximos capítulos, sempre e possível retomar o ponto de onde se parou! :)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Follow de Blind!

Esse sonho aconteceu faz muito tempo. Mas como eu gostei dele, decidi que irei registrá-lo aqui para a posterioridade. Créditos ao Mascote/Fox/Lucas/FinrodFelagund, protagonista do sonho, que guardou a descrição ao longo do passar do tempo.

E estava dentro de um trem. Mas não era um trem qualquer, era um trem enorme, gigante mesmo! Super comprido e espaçoso por dentro. Sem rodeios com palavras, o negócio era grosso pra caramba. Eu tinha ido visitar o lucas, que morava dentreo do trem com a banda dele, uma estilo Blind Guardian. Quando cheguei lá, eles estavam montando o palco para o ensaio do show. O palco era redondo e enorme, com uma mesa no centro, na qual ficava um tabuleiro de xadrez. Mas não desses simplezinhos, erama queles bem sofisticados, com as peças esculpidas formando um exércitozinho medieval.


Começou então o ensaio e decorria da seguinte forma: os integrantes da banda ao redor da mesa, enquanto o Lucas e um amigo ficavam sentados na mesa, jogando xadrez e fazendo back vocal ao mesmo tempo. O ensaio foi muito legal e a mpusica era muito boa, gostei muito de assistir!
Depois do ensaio, todo mundo foi dormir jogado no chão, que estava cheio de travesseiros. Dai eu queria chegar perto do Lucas pra falar com ele, mas tinha uma menina muito chata que não deixava eu chegar perto, porque ela tinha ciúmes.
O restante eu não me recordo muito bem, só sei que no fim das contas acabei nem falando com o Lucas, só olhando ele de longe.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Polar Bear and Mary Poppins

Mesmo tendo sido ja a uns tres dias, me lembro muito bem deste sonho. Ele e simples e facil de visualizar.

Estava numa casa proxima de uma praia. Na verdade num espaco da frente da casa onde tinha uma mesa comprida onde deveria ser uma garagem e tinha um bom pessoal da familia do meu namorado sentados com a gente comendo milho verde.

Um exemplo de familia feliz comendo milho
Quando resolvemos dar uma volta, saindo desta casa eu vi que a rua era uma descidona e no meio fio estava sentada uma prima distante dele meio maloqueirona e parecia ser bem temperamental.

Ela me chamou dizendo "posso fazer uma pergunta? onde voce mora?" e eu "em Curitiba.." e ela "nao foi isso que eu perguntei! quero saber onde fica curitiba no parana, que regiao?" e eu disse qualquer coisa so pra me livrar dela, sem pensar "ah fica no centro oeste.

Localizando Curitiba no mapa
 Continuamos descendo a rua e o Julio me elogiou por ser tao paciente com as pessoas (?) porque a prima dele era dificil de lidar e eu tratei ela bem e com calma.

Foi entao que ouvimos uma gritaria e vimos correria pelas ruas, ate que o motivo apareceu: um enorme urso polar peludo andando com os bracos esticados tipo zumbi, passando por cima de casas e tudo que aparecesse na sua frente.
Nos desesperamos e voltamos correndo na subida para avisar os familiares e procurar abrigo. Mas o urso ia e vinha andando pra la e pra ca. Resolvemos que seria mais seguro andar em uma diagonal no sentido inverso do urso, onde seria menos provavel que ele fosse e poderiamos talvez fugir de carro pra bem longe.

Imagine maior, branco, bracos esticados meio zumbi-robo perambulando
 Mas o urso aparecia sempre, pulava portoes e ia andando em uma figura enorme. De repente eu nao estava mais com o Juh e sim com minha prima Marcela. Sempre olhando pra tras, decidimos procurar um lugar seguro para ficarmos, nem que para isso fosse necessario apertar campainhas e implorar abrigo. Mas tambem concordamos que so ficariamos onde as duas achassem seguro.

Andamos mais e encontramos o predio onde fica o apartamento de um tio dela. Decidimos que nao era uma boa ficar la, e vimos o tio com os primos dela descendo para ir na rua e avisamos do urso polar e eles nem se importaram, sairam mesmo assim.

Logo a frente vimos uma senhorinha conversando com uma moca na rua sobre remedios. E ela conversava numa calma que nos passava tranquilidade. Resolvemos que era ali que deviamos ficar, e sabiamos disso so de olhar uma para a outra.
Entao vimos a velhinha abrir seu guarda chuva e "voar" para a sacada de sua casa alta. Abri o meu e fiz o mesmo. Apesar de estar ao lado dela na sacada, nao conseguia brecha pra falar qualquer coisa com ela. Ela continuou da sacada conversando com a moca la embaixo. Enquanto isso pedi pra Marcela esperar eu combinar tudo pra que ela pudesse abrir o guarda chuva e voar tambem!

Guarda-chuva tao magico que apareceu do nada quando nao o tinha

Fim.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Eragon em: Alien vs Predador

Eu tinha um dragão e era legal. Ando sonhando muito com dragões ultimamente. O meu dragão era azul e se chamava Saphira (sim, era a própria Saphira do Eragon), mas eu não vivia em Alagaësia, era Curtiba mesmo. Eu não lembro se estava fugindo ou só indo para algum lugar, mas lembro que eu tinha uma espécie de rédeas pra me segurar no dragão, que não era muito confortável. Mas era um negócio esquisito de plástico, o dragão mordia uma parte e eu me segurava na outra. O negócio era pequeno, pouco maior que minha mão. Como ele cabia dentro da boca do dragão enorme é um mistério, mas o fato é funcionava bem, só que o que eu tinha não encaixava direito na minha mão, então tinha que comprar outro. Fui na farmácia fazer isso e lá tinha um modelo muito anatomico. Paguei 102 reais por ele, o que achei absurdo de caro, já não esperava mais de 20 reais. Fiquei com vergonha de recusar e paguei, pensando que ia ter que repor o dinheiro pro Congresso depois.

O dragão mordia de um lado e você segurada no outro. Tentativa fail de desenhar.

Fui correndo experimentar e era muuuito melhor mesmo. A Saphira até aproveitou pra fazer umas manobras aereas, me virando de cabeça pra baixo. Foi desesperador isso, e morri de medo de ter que fazer isso em alguma batalha.
Agora, eu não lembro de detalhes do sonho, mas eu sei que estava num prédio grande com algumas pessoas, mas não lembro se era algum lugar do governo ou uma universidade. Sei que de repente diversos Predadores tomaram o local e fizeram a gente de refém. Eles iam explodir o local, mas não nos deixavam sair. Aquilo foi me dando um desespero terrivel! Até que resolvi lutar com eles pra me deixarem passar. Consegui me aproximar da porta, mas então um Predador veio andando de fora dso prédio com uma arma apontada pra minha cabeça. A Saphira poderia lidar com ele rapidamente, mas ela estava longe. Então, fiz contato mental com ela e lembro de dizer "Saphira!!!!!! Agora é uma boa de você aparecer!!!!!!!!" desesperadamente. Eis que ela chega voando por trás do Predador e acerta ele e mais um monte em cheio, atravessando a entrada do prédio e salvando a todos. Com eles derrotados, me senti aliviada, e sai andando pelo prédio, assim como a Saphira.


Agora, eu estava na mente dela, ou era ela, não sei. Mas sei que estava andando num corredor e vi uma espécie de quadra esportiva cheia de mato e meio afundada na terra. Tinha grades altas e umas coisas pulavam tentando escapar, mas não conseguiam. Então eu vi o que eram, eram Aliens! Fiquei com medo e pensei que era por isso que eles iam explodir o prédio, eles criavam Aliens para caçar lá e agora iam parar tudo. Fiquei pensando no perigo que era isso e os humanos nem sabiam disso. Se eles escapassem seria o fim da humanidade. Pensei também que mesmo um dragão não ia ser capaz de lidar com eles. Então vi alguns filhotes e pensei que devia treinar luta com eles, já que eu era filhote ainda também, então poderia ser párea para eles. Só que os filhotes de alien nada mais eram do que armações de retangulo com paredes aramadas de ossos flexiveis que se dobravam. Eu peguei dois dele e ficava dobrando, mas era muito difícil, quase não consegui quebrar eles.

Imaginem esse cesto com tampa, e em vez de arame, feito de ossos flexíveis. Eram os filhotes de Alien.

Agora as coisas ficam estranhas. Minha amiga Carol estava no prédio e ela queria fazer mestrado com o Danislei. Tinha prova do mestrado no dia, mas ela acabou desistindo falando que era muito cedo pra isso. Então ela encontrou um dos filhotes de alien jogados no chão e pegou na mão. Ele grudou com tudo na boca dela e eu sabia que ele estava colocando um alien dentro dela pra se desevolver. Entrei em pânico e agarrei ela pelas costas, fazendo aqueles movimentos pra desengasgar uma pessoa, até que saiu de dentro dela o alienzinho, morto. Fiquei aliviada, porque ela não ia morrer. Mas era nojentinho o negócio, branco e viscoso, parecia um mini cérebro com rabo. E de repente todo mundo estava fugindo do prédio e eu tive que sair por uma janela, e dai eu estava num estacionamento de onibus rodoviários, mas era sujo e cheio de lama, e o dono não queria me deixar sair porque ele fazia comércio ilegal de verduras com um certo Carlos da Bolívia.

Só sei que depois disso ainda sonhei que estava numa loja comprando mini flores e depois que eu tinha ganhado um hamster anão russo e queria outro, dai fiz minha sair comigo na rua de madrugada pra ir no shopping comprar. Mas no caminhos encontramos uns bandidos que correram atras da gente e nos abrigamos na casa da vizinha, mas meu hamster não parava de fugir do pote de sorvete. E fim.



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Eô eô eô eô eô eaaaa

Se o sonho é contado do ínicio ao fim já não faz sentido, pior é quando apenas lembro fragmentos. Ao menos esses fragmentos eu lembro muito bem como foi!

De início me vi jantando num restaurante fino com pessoas que pareciam ser da minha família, porém parentes distantes. Ficava toda hora olhando para o outro lado do restaurante onde o Júlio jantava com outras pessoas que ele não parecia conhecer, pois estava meio sem jeito. 

Percebi que com o tempo ele se soltava mais. Algumas horas eu achava que aquelas pessoas eram meus amigos e achei legal ele estar se dando bem com eles. Então eu pensei que era hora de eu ir lá cumprimentar todos e chamá-lo para vir cumprimentar o pessoal da minha mesa. Eu queria logo que aquele jantar acabasse pra gente ficar junto, mas deviamos jantar separados, talvez por meu jantar ser de negócios? heheh Sei lá.

Então eu vim pra casa e minhas irmãs tavam em casa junto com uma querida amiga nossa. Como ela é míope, resolvemos que íamos pregar uma peça nela. Combinamos de tomar banho juntas (?? ao menos era de biquini!) e que eu fingiria ser o irmão dela. Como ela não enchergava muito bem, eu simplesmente engrossei a voz e falava do jeito que ele fala com ela. Então entramos todas no chuveiro e eu fiquei toda hora enchendo o saco dela fingindo ser o irmão, e ela acreditou. Minhas irmãs só seguravam o riso. Então depois de um tempo eu revelei que era eu e ela nem falou nada!

Mais tarde combinei com minha irmã de irmos na casa da Mariane, em São Paulo. Eu estava bem nervosa porque ela foi famosa e achei que por causa disso não fosse nos receber bem. Mas chegamos lá como se fossemos velhas amigas, porque afinal fomos no programa dela quando pequenas! Ela nos tratou muito bem e estava bem diferente. Tinha filhas pequenas e conversava sobre tudo calmamente.
Eu perguntei como era morar naquela região, se era tranquila.. ela disse que tirando que tentaram quebrar o vidro da sala dela (era uma parede toda de vidro), era boa a região.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mini Pinheiros Canadenses

     Estava andando no bairro Portao, proximo ao colegio Bagozzi. Tinha combinado com minha mae de nos encontrarmos no Mc Donalds. Na rua vi uma passeata animada e como era meu caminho acabei andando com eles. Parecia algo de igreja, apesar das meninas usarem roupas de cheerleader amarela e laranja bem curtas. Como fui seguindo com eles, que cantavam, dancavam, faziam piruetas e bagunca, acho que acharam que eu estava junto, e seguindo o fluxo acabei entrando no carro com eles. Nao achei de todo mal, pois eles pareciam seguir a mesma direcao que eu.
      Entao o carro comecou a sair da rota, e quando o carro passou pela esquina do Shopping, Total vi minha mae estacionando e fiz sinal pra que ela me visse e rapidamente entendi que ela queria se encontrar no shopping, pois apontou para la. Quando reparei, meu pai era o motorista desse carro e pedi pra ele me deixar ali pra ja encontrar a mae. Ele disse que estava responsavel por levar o pessoal e nao poderia parar ali, fora que ja tinha pegado uma rua muito movimentada onde era proibido parar dos dois lados.
     Ele seguiu reto e eu achei bom pois seria facil se precisasse voltar a pe ou pegar um onibus. Mas ele acabou indo muito longe e eu fui me assustando. Deixou o pessoal em um lugar qualquer pela rua, e disse que eu deveria voltar com muita atencao. Entao vimos um distrito policial de onde saiu umas cinco policiais mulheres bem machos e foram ateh um parque que ficava na frente, do nada comecaram a espancar um homem com muita forca.
     Eu fiquei horrorizada, via o sangue saindo dele e elas gritando e chutando bem forte. Nessa hora nao queria ter que voltar pois passaria por ali. Meu pai disse que se fosse pelo canto passando por um caminhozinho meio bizarro (apertado e escuro) logo ja sairia na rua e me achava. Resolvi ir entao com postura e fiz cara de braba para passar do lado dos manos que tavam ali pela rua. Ninguem mexeu comigo e eu achei otimo. Saindo entao daquele caminhozinho, alguem resolveu me seguir e eu corri como nunca e tinha muita facilidade para escalar e pular longas distancias. Estava praticando o "Le Parkour".
     Subi em cima de varios muros ate chegar na minha humilde casa em uma favela. Tudo era muito simples, somente tijolos mas eu sentia um grande carinho por aquela casa. Sabia que naquela janela onde a cortina era de tecidinho fino, era meu quarto. Entao o cara que me perseguiu veio atras e conversou comigo normalmente "ah eh aqui que vc mora?" e eu respondi que sim meio incerta.. parecia que ali era um lugar importante pra mim, fazia parte de mim mas nao era ali que eu morava.
      Parei por uns 5 minutos pra pensar como foi incrivel o caminho que percorri e nao sabia que era capaz de fazer isso. Passando um tempo encontrei minha irma e andamos na rua. Ela estava soh de calcinha (?) e eu queria avisar ela de nao andar assim por aquela regiao mas nunca conseguia! Sempre alguem interrompia ou ela mesmo, nao parava de falar.
     Todo menino que encontravamos ela queria conversar e fazer amizade e nao reparava que so o que queriam era olhar ela de calcinha! Eu fiquei braba com ela por isso. Entao entrei numa loja de flores e me admirei com um pequeno vaso embrulhado onde de cima se via pequenas arvorezinhas reais em miniatura. Tinha o pinheiro canadense, a maple tree, entre outras. Algumas davam frutas e era muito interessante. Resolvi comprar quando vi que era $4,20 entao chamei minha mae pra mostrar. Como ela nao se admirou muito, eu repensei achando que talvez nao era grande coisa. Mas $4,20 era muito barato neh!
     Olhei entao uma caixa que continha varios bichinhos de tecido para serem colocados nas roupas usando ferro. Perguntei se ela tinha uma ovelhinha e eu pensei no blog (sera que to doida? haha) entao ela disse que sim, mas me entregou um porquinho rosa que quando reparei melhor era um coelho! E resolvi comprar ja que era uns 2 reais. Nesse tempo todo eu me perguntava se tinha dinheiro, pois nao fazia ideia, estava sem bolsa. Pensava em colocar a mao no bolso pra checar, mas achei chato fazer isso entao procurei acreditar que tinha o dinheiro! Acho que o sonho acabou na hora certa...

Tinta Castanho Ponta Grossa - A nova cor do verao!

     Algo nao estava bem no meu namoro e ele comecou a se afastar de mim,  se aproximando de uma pessoa muito proxima. Foi muito duro ver isso, eles saindo juntos.. ateh que alguem me perguntou se eu ligaria de ver um beijo deles, e eu disse que se fosse apenas um selinho nao, pois estariam me respeitando (mas eh claro que eu estava mentindo..). Entao quando vi foi horrivel e eu me senti pessima.
     Passando o tempo, era como se nos ainda estivessemos ligados do mesmo jeito, porem longe. Entao um dia eu fiz umas montagens no photoshop com imagens diversas para representar frases que eu criei na hora do tipo "nao vamos deixar as tacas de champagne se esvaziarem sem o nosso amor".. (haha era algo bem assim) e entao eu montei as tacas na mesa, e ficou bem bonito ateh.
     Entao enviei pra ele por msn, e ele ficou comovido. Disse que eu estava certa e que estava com saudades. No mesmo momento enviou uma msg aquela pessoa que eh proxima de mim e realmente estava proxima naquele momento e eu ouvi o celular bipar. Ela entao olhou pra mim com um olhar muito triste e disse "voce esta certa!".
     Entao eu fiquei aliviada por saber que ele era meu novamente, mas tambem triste por aquela pessoa que parecia estar gostando dele. E tambem nao me sentia muito confortada ao saber que ele tambem estava gostando dela e isso nunca me deixaria tranquila.
     De repente, como sempre, tudo muda. Estava num lugar ora restaurante, ora praca de alimentacao de um shopping. Na mesa haviam muitas pessoas, meus pais, algumas primas, irmas, namorados (menos o meu) e umas pessoas desconhecidas que eu me perguntava se alguem da mesa conhecia ou apenas estavam sentados juntos. Tava me sentindo mal porque tinha gente ali que eu preferia que nao estivessem.. e eu queria trata-las mal para saberem disso mas quando via eu tava socializando (pois eh!).
     Ateh que estava conversando sobre dente com minha irma, e um cara que tava na nossa frente ouviu e disse "se voce quiser eu posso arrancar seu dente pra voce". Eu fiquei sem saber se ele tava zoando, cantando ou sei la! Entao reparei que estava com a namorada e parecia uma pessoa legal, entao tratei bem e disse "obrigada, mas se ele tivesse mole e pra cair tudo bem.. mas o dente que tenho que arrancar esta bem firme la atras!" e ele concordou com uma cara de doh.
     Do nada, ele sentou do meu lado e veio falar sobre cabelo. Eu perguntei "ueh, vc nao era dentista, agora eh cabeleireiro??", ele ignorou e puxou um painel de amostras de tinta de cabelo e estava tentando descobrir a cor do meu cabelo. Ele pegou um vermelho bem intenso dizendo que era a cor do meu cabelo, e eu neguei ele nao entendeu. Enfim, ele me mostrou a tinta "Castanho Ponta Grossa" e disse que essa nao tinha erro, que eu podia passar e ia ficar otimo!
     Fui ficando com fome e via todos comendo, resolvi procurar algo para comer. Mas aparentemente as lanchonetes nao tinham muita opcao pra mim, ou quando era buffet era muito caro. Vi que meu pai entrou no mercado que tinha ali do lado e pegou do buffet la dentro. Mas fiquei com muita preguica, e me senti perdida sem saber o que fazer e sentindo muita fome!
     Logo nao me importei muito com a fome, pois fiquei muito braba com aquela pessoa do comeco do sonho que queria ficar com meu namorado. Eu descobri que ela usou um cartao de credito alheio para pagar uma fertilizacao in vitro utilizando o produto do ex namorado e com isso chantagea-lo para te-lo novamente. O que mais me deixou braba foi que o dono do cartao de credito nao brigou e nao fez nada, todos pareciam eh animados com a noticia.
O melhor foi acordar cedo e ir correndo perguntar pra ele se me ama e sentir um alivio que tudo foi mentira! :)