terça-feira, 17 de maio de 2011

No Work Yes Dreams

Ultimamente não tá legal dormir!
Meus sonhos mesmo quando são sem graça, sem nada interessante pra contar, ainda assim são cansativos. Outro dia estava no centro da cidade dando aula pra uns 300 alunos, que só faziam bagunça. E eu tinha que gritar pra eles me ouvirem. Em seguida pra ir embora tinha que passar por um buraco e depois sair por outro que era muito alto, e pessoas estavam se desfazendo...
Hoje acordei várias vezes e toda vez que voltava a dormir eu sonhava que tava dando aula. E é sempre uma aula cansativa, que eu explico gramática, e me concentro, falo, falo, falo... Eu cheguei ao ponto de ficar irritada em uma das vezes que acordei e disse, ou pensei, sei lá: "não quero mais sonhaarrrr me deixa descansar que droga!!".
Então o sonho mudou, estava numa fila enorme de uma loja de aviamentos e armarinhos. Aguardando pra fazer um curso de tricô que estava marcado para as 13h. Porém, chegando lá eu descobri que a aula era individual, portanto eu fiquei 3 horas na fila até chegar a vez da menina da minha frente, que por sinal era uma amiga minha de São Paulo que conheci no Canadá.
Assim que ela entrou pra receber as instruções de um cara mais velho e careca, me chamaram pra entrar também e observar como era feita a limpeza da sala. Afinal, todo mundo quando saía da sua vez tinha que limpar a sala.. varrer o chão e todas as carteiras (sim, varrer as carteiras!).
Então eu estava na maior ansiedade pois minha vez estava chegando e o maldito alarme tocou...

Sonhos legais, onde estão vocês?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Só de brinks com a galêre

*Título by Lucas, o próprio*

Não me lembro bem como tudo começou, acho que foi quando eu fui numa loja de sapatos, comprar uma bota. Chegando lá, me deparei com um cara muito parecido com o Lucas, cercado pelos amigos, mas eu não tinha certeza se era ele mesmo, então fiquei na minha experimentando algumas botas. Ele também estava experimentando algumas, incluse uma que era igual a que eu estava provando: tinha cano alto, bico arredondado, salto levemente plataforma, era de camurça marrom, com detalhes coloridos (azul, vermelho, amarelo e talez verde) e umas franjas tipo de roupas de índios americanos do velho oeste. O treco era horrível, mas no sonho era a última moda, uma bota unissex. Ouvi ele perguntando para os amigos se a bota tinha ficado boa nele, mas os amigos gostaram de uma outra, que parecia uma mistura de sapatênis com aquelas botas super caras impermeáveis estilo garoto da montanha. Pensei comigo "ah, é o Lucas mesmo, porque se não ele não perguntaria pros amigos se ficou bem na bota. Pena que ele não gostou da outra, ia deixar ele com muito jeitão de viking!". Ele estava indo embora da loja, então resolvi dar oi. Perguntei onde estava o Timmy e ele contou que era dia de folga do cachorro, então era dia de pegar os amigos pra andar. Fiquei um pouco decepcionada, porque sempre que eu encontrava com o Lucas na rua, o Timmy nunca estava junto e eu nunca chegava a conhecê-lo.
De repente, o cenário mudou e eu estava indo viajar, pra algum lugar. Acho que eu ia pra UFPR, só que não de ônibus, de avião. Era muito comum andar de avião pela cidade, porque economizava tempo e não tinha trânsito. O único problema era o desconforto, porque eram aviões individuais, em forma de míssel, no qual você se agarrava e saía voando, sempre em grupo. Eis que no aeroporto, encontro novamente com o Lucas e seus amigos. Eles estavam indo pra UFPR também, então pegamos o mesmo avião (leia-se, conjunto de mísseis). Infelizmente naquele horário todos os aviões faziam escala na Nova Zelândia antes de chegar na UFPR. Paramos então num hotel muito agradável e me impressionei com as habilidades do Lucas falar japonês (que era a língua local) com a recepcionista (também japonesa, parecia a Yoko Ono).
Mais uma mudança de cenário e eu estava num pequeno apartamento, que eu sabia que ficava no hotel, onde morava um casal de pessoas que desconheço na vida real. Eles cuidavam de cães pra doar e lá no apartamento tinha alguns, todos filhotinhos pequenos e fofinhos. Me apaixonei por um, que era um bebê Dachshund e fiquei ajudando a cuidar dele. Foi então que meu tio surgiu do nada e ele ficava pegando o filhotinho de um jeito muito bruto. Fiquei com muita raiva e mandei ele ir embora, porque na realidade eu nem sabia o que ele estava fazendo lá, já que inguém gostava dele e ele não prestava. Ele ficou com muita raiva também, mas acabou indo embora.
Agora as coisas ficam meio confusas. Eu estava em algum lugar, como um grande salão de festas decorado de forma clássica e lá tinha muita gente, inclusive o Lucas com os amigos. Ele me apresentou dois, os principais, o Kenny (que parecia o ator que fez o John Lennon no filme O Garoto de Liverpool) e um outro cujo nome não me lembro, mas que parecia o ator que fez o Paul McCartney no mesmo filme, só que mais gordinho e cheio de espinhas. Os outros amigos eram apenas figurantes. Estavam servindo um chá muito estranho na festa, mas todo mundo tomava e gostava. E então a festa já tinha acabado e estávamos sentados em uma velha arquibancada ensolarada. Parecia um pouco as Ruínas do Largo da Ordem. Estava eu, o Lucas, o amigo sem nome e os figurantes (e mais um monte de gente desconhecida, pra fazer volume), quando chega o Kenny querendo saber que chá era aquele da festa. Eu tinha um pacotinho e dei pra ele, mas ele teimava e teimava em dizer que não era aquele chá. Jogou o pacote em mim e foi embora completamente irritado. Eu tinha certeza que o chá era aquele, então fiquei pensando em um jeito de provar. Foi então que tive uma idéia. Chamei o Kenny de volta, dei o chá pro Lucas cheirar (já que o olfato dele era mais apurado do que de todo mundo) e perguntei se era ou não o mesmo cheiro do chá da festa. Ele confirmou e o Kenny pegou o chá e ficou todo sem graça. E do nada o Lucas me beu um beijo. Um não, três. Depois ele ficou com a consciência pesada, porque ele tinha namorada, e falou pra eu esquecer. Eu deixei pra lá e fui brincar de irritar o Kenny. Era uma brincadeira muito idiota, onde um pegava o outro pelas pernas e saía arrastando pela arquibancada.
Por sinal, essa arquibancada não ficava mais ao ar livre, mas dentro de um shopping na cidade. Aliás, não bem um shopping, mas uma galeria, dessas que você entra por uma rua, atravessa a quadra em um corredor cheio de lojas e sai na rua paralela à que você entrou. Eu já estava cansada de brincar de arrastar, então sai correndo e me escondi do Kenny numa pastelaria. A moça que fritava os pastéis disse que não era certo eu me esconder e que devia sair de lá. Fiquei com a consciência pesada e sai, dando de cara com o Kenny na rua. Ele me disse que sexta feira, a meia noite e meia, eu tinha que ir buscar minha fantasia pro musical, lá no Shopping Palladium. Eu tinha esquecido completamente que íamos nos apresentar num show e disse que eu ia, mas se alguém me desse carona. Ele disse que claro que alguém ia me dar carona, já que o onibus madrugueiro parava perto do rio Belém, no meio do mato e era perigoso eu andar do ponto até o  Shopping.
Bom, nunca cheguei a pegar a fantasia, pois depois disso acordei.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Here Lies Twitter

     Era um dia normal em minha vida, quando minha irmã apareceu me dizendo que encontrou um vídeo meu na internet e que estava bombando. Eu não fazia ideia do que seria e apesar de curiosa, não fui ver o vídeo, apenas pedi pra ela me contar. Ela disse que devia ser meio velho, e estava eu e meu namorado conversando sentados numa pedra na praia. 
     Eu  nem consegui lembrar desse momento, muito menos do que tinhamos conversado. Algo desviou minha atenção e eu acabei até esquecendo de ver. Foi então  que em um momento conversando com o Júlio, comentei sobre o vídeo e chamei-o para ir comigo no twitter averiguar os comentários, e dependendo da conversa, pedir para retirar o vídeo.
     Descobri de alguma forma que o  vídeo foi postado em Ponta Grossa, então fomos até lá na sede do Twitter, afinal, havia uma em cada cidade. O lugar era um galpão enorme, com várias salas bem amplas e cheia de jovens vestidos bem casualmente, como se fossem à praia. Na primeira sala, havia computadores simples com pouca gente utilizando. Já a próxima ao lado, estava bombando. Parecia um cemitério! Com "túmulos" dispostos e gente em volta fazendo seus posts com lapis e papel, que tinham disponíveis em cima dessas mesas tipo túmulos. 
      Cada um escrevia o que queria, ou se quisesse utilizava junto  o computador para adicionar fotos ou vídeos, e então jogava o papel em um dos buracos dos túmulos para quem quisesse ia ali e lia, deixando então seu comentário qualquer.
     Não sei como funcionava a questão de organização, mas quando o post era direcionado para alguém, você sabia comochegar até o buraco. Eu achei então o buraco do meu vídeo, e comecei a ler os maços de papel que tinham ali de comentários. Coisas diversas, tanto propaganda, quanto gente querendo conhecer, e bobagens. O pouco que comentava sobre o vídeo não era nada demais, então fiquei tranquila sobre isso, afinal nem tinha visto o tal vídeo!
     Uma moça me deixou vários papéis explicando o que fazer quando se duvida dos créditos do Rio Card, pois eu tinha citado no vídeo que estava em dúvida sobre isso. Ela foi muito atenciosa e eu queria escrever uma mensagem para agradecê-la. Fiquei meio chateada do Júlio ter sumido para escrever uma msg de parabéns pra uma amiga. Ele até criou um vídeo de uma forma super fácil, num programa especial que criava.
     Logo estávamos na praia e eu resolvi finalmente assistir. Mas deu erro na conexão e sóconsegui ver o começo. Então eu consegui lembrar que neste dia, um pessoal que estava sentado na pedra mais alta da nossa estava usando uma filmadora, então eu pensei em me lembrar que da próxima vez que isto acontecesse, deveria me mudar de lugar, principalmente em conversas sérias, pois as pessoas são capazes de tudo e isso poderia me prejudicar.
     Quando olhei pro Júlio, ele já estava recebendo uma resposta da amiga aniversariante pelo celular, e nós ficamos maravilhaados em como era eficiente essa "tecnologia"!