quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Cachoeira tobogã

Com mais frequencia ultimamente, tenho sonhado com Vancouver.
Neste, tinha descoberto um caminho que me levava para uns locais lindos com cachoeiras e praias deslumbrantes que ficavam nas montanhas rochosas do Canadá. Não existem de fato, mas pareciam lugares mágicos.
    Para conseguir chegar lá era fácil, porém não poderia errar o caminho pois podia me perder e não encontraria se não seguisse o passo a passo. Saindo de casa, primeiro pegava um ônibus, depois descia andando algumas quadras e em um momento viraria esquerda e então viria a linda cachoeira. Fui várias vezes nadar lá, pois era uma espécie de escorregador natural para cair na praia.
    Então convidei meus pais para ir comigo. Eles foram meio de má vontade e com isso entramos na rua errada, o que nos fez chegar ao fim da cachoeira, onde não era tão lindo como lá de cima. Mas eu gostei pq me fez ver uma parte que não conhecia. Então eu percebi que a praia realmente não era tãoo magnífica, a água era escura, o resto nada demais..mas pela cachoeira e todo o conjunto era meu lugar preferido e muito lindo, mas meu pais falaram que era bonito só pra me agradar.
   Vou tentar explicar essa "cachoeira"... ela se dava entre duas quadras onde haviam casas, e era em uma rua que descia. A água simplesmente surgia daquele ponto, e fazia alguns morrinhos, como um tobogã ondulado. E as pessoas desciam dali na maior empolgação.
    Então tentamos dar a volta na quadra pra ver a cachoeira de cima, onde tinha uma iluminação bem boa e isso que a fazia mais bonita. Mas nos perdemos e encontramos um monte de lojinha. Eu fiuei empolgada porque era Vancouver e acho que ali representava Gastown. Mas era uma região cheia de brasileiros, no bar tocava samba e tal.. Depois entrei numa lojinha tipo $1,99 e não sei como se deu a transição, mas a história mudou completamente.
    Havia uma mulher mandona que tinha comprado a loja e ela exigiu que todos osprodutos a homenageassem dealguma forma. Acho que as vezes ela era a Red Queen (helena carter no pais das maravilhas) e as vezes eu era ela. Só sei que ela inventou qe tudo deveria ter algum desenho dela, ou pelo menos um "M". Então eu comecei a jogar e quebrar TUDO que não tinha a homenagem.
   Do nada, veio a Val da novela tititi e começou a arrumar a mesa com uns guardanapos onde tinha a foto do Luti, seu amor na novela. E eu fiquei triste achando que iam mudr todas as coisas de novo pra ter homenagem pro Luti. Mas depois percebi que eram só os guardanapos, pois ela iria fazer uma festa surpresa pra ele. Detalhe que cada marquinha do guarnapo era enfeitada com uma pedrinha ou miçanga e era muito dificil deixar cada coisa no seu lugar.
   Fiquei estressada que nada se ajeitava então fechei os olhos pensando "calma, tem mais pessoas aqui, trabalhando em equipe nós logo resolveremos e estará tdo lindo". Quando abri estava tudo arrumado e lindo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Shopping Crisis

    Depois de muitos sonhos loucos, como sempre só lembro do mais recente, que é o que ocorre depois que eu acordo de madrugada e fico pensando nos sonhos q rolaram até dormir de novo. Estava então na entrada do estacionamento do shopping Total, porém, não tinham carros subindo aquela rampona, mas sim uma fila de pessoas! Encontrei a Helô, colega de trabalho mto querida, na minha frente e começamos a papear. Até que alguém lá em baixo começou a cantar uma música (ou era Hollies ou Bee Gees) e todo mundo que estava estressado na fila também passou a cantar feliz.
    Como nos ocupamos, a fila andou bem mais rápido e virando a curva, o caminho já estava bem calmo para as escadas rolantes. Andando no shopping resolvi entrar na loja Scala para experimentar um novo sutiã que vinha com uma calça diferente e estilosa. Quando entrei a loja estava muito calma, mas depois que entrei no provador, formou-se uma fila enorme.
    Eu tentava provar a roupa com a maior pressa mas quanto mais rápido eu queria ir, mas devagar eu me vestia. Então uma moça abriu com tudo a cortina do meu provador pra olhar no espelho como ficava um sapato no pé dela. Eu falei em um tom alto pra ela se ligar pois ainda estava ali e ela começou a brigar gritando comigo. Quando vi mais pessoas estavam a invadir meu provador.
    Até que fui reclamar com um vendedor e uma senhora entrou dizendo que foi permitida a vez dela para provar. Isso eu estava só com a tal calça corsário, que era meio saruel e apesar de eu não gostar essa ficou legal, e sem blusa!! Então me chamaram para outro provador que a cortina não fechava e o tempo todo tinham vendedores e vendedoras que ficavam olhando e fazendo comentários na cara dura.
   Logo vi que a primeira moça a invadir meu provador era vendedora da loja! E ficava me olhando com um olhar enfurecido.
   Eu me irritei e briguei com eles, porém não tinha jeito, precisava provar logo e tudo parecia acntecer em câmera lenta, passei a nem ligar mais para eles. Quando consegui provar, não gostei tanto de como osutiã ficou, mas ia levar por causa da calça. Então olhei o preço, era $255,00.
    Todos vinham falando que ficou lindo e eu cmecei a chorar pois de novo estava sem blusa e todos vinham abrir a cortina com tudo, e eu não ia poder pagar por isso.
Meus sentimentos eram de raiva, tristeza e desespero, pois não via a hora de sair daquela loja e não conseguia nunca vestir minha roupa de volta, a porta sempre aberta.. tudo que eu fazia se arrastava e demorava pra passar... Em algum momento a loja passou a ser a Hering.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Belenzinho

     Era noite e estava voltando pra casa de bicicleta por ruas movimentadas, rápidas e  bem largas. Estava com medo pois estava escuro e o movimento de carros era grande e de pessoas zero. Ia na contra-mão no canto da rua, até que máquinas enormes e assustadoras começaram a surgir nas ruas. Eram máquinas programadas para fazer a limpeza e reparos no asfalto. Era realmente assustador! Eram enormes, pretas e faziam muito barulho. Se movimentavam bem rápido e rodiavam, rodopiavam, tudo possível.
     Comecei a ir cada vez mais para o canto da rua, mas de repente tive que subir na calçada com medo de ser esmagada por alguma dessas máquinas. Reparei então que não eram tão perigosas, pois tinham censores de objetos, então quando se aproximavam de um carro que passava do lado elas iam para outro lado. Isso se ainda tinha algum carro, pois todos entraram em outras ruas com medo das máquinas. Era como se toda noite tivesse essa manutenção, pois era muito tarde e as pessoas já deveriam estar em casa.
     Pedalei o mais rápido que pude e entrei numa rua conhecida onde era uma descidona. Parei em um telefone público para ligar pra casa mas não funcionava. Encontrei então um rapaz simpático que perguntou o que estava havendo e descobri que ele era o verdadeiro Ari Clenes (do tititi) e achei o máximo! Conheci outras pessoas as quais os personagens da novela foram inspirados por, e percebi que estava na Vila da novela. 
     Então deduzi que estava segura com aquele pessoal acolhedor e que podia ficar mais calma. O Chico me emprestou o celular e liguei para casa contando o que passei e que estava bem com o verdadeiro pessoal do tititi, e expliquei pra minha irmã como ir me buscar.
      Mas minha irmã sofria de esquizofrenia e falava coisas do tipo "agora sou a cinthya", ou "agora não sou mais a cinthya". Quando ela não era ela, insistia em me estrangular. Eu ficava desesperada e quando ocorria eu queria correr para longe contar pros meus pais.. mas quando ela me soltava eu ficava com medo de me atacar de novo e não fazia nada. Era horrível e foi só ela voltar ao "normal" para eu dizer algo que a irritou e ela novamente agarrou as mãos no meu pescoço.
     Acordei ....

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

I'm tired of dreaming of everything going wrong.. don't wanna dream anymore! ;(
Why can't I just close my eyes and sleep?

domingo, 28 de novembro de 2010

Trem das 11

     Hoje estava dando aulas de inglês em Vancouver em uma escola onde tb estava havendo algum show de rock. Na saída encontrei meus pais e tínhamos que descer vários lances de escada (e aí se tornou o prédio da minha tia).
     A largura era bem estreira e tinham trilhos de trem no meio, então ouvi o barulho do trem se aproximando, e onde eu estava seria atropelada, então mandei meus pais subirem correndo e fiquei com medo de eles não conseguirem ser ageis o suficiente, mas conseguimos ir até uma parte onde era um pouco mais larga e cada um se espremeu nos cantos das paredes e o trem veio com tudo passando quase encostando nos nossos narizes e ficamos mto assustados.
     Então resolvi pesquisar e vi no jornal da TV que a probabilidade de alguém passar nas escadas junto com o trem era e 1,95%, alegando ser muito baixa, e eu fiquei super surpresa com isso, e acabou!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mensagem do passado

Já vou avisando, é bem doido.
Neste sonho, fui para o Rio de Janeiro e fui parar na casa da tia Lu (que é em Ponta Grossa) e encontrei meu pai dizendo que tinha comprado um apartamento lá e era preu ir dormir lá. Quando fui, estranhei o local.. no meio do corredor do andar ficava a portaria e a tia Denise era a "porteira do andar". Entrando no apartamento, logo vi um corredor enorme que dava pra vários quartos, sendo que eu tinha achado que devia ter uns três no máximo.
   Comecei a me acomodar no primeiro quarto que vi e resolvi ir passando nos próximos pra ver o que tinha. Estava toda a minha família se acomodando nos outros. Tinham uns pedreiros fazendo ajustes em todo lugar, e ouvi o Jú pedir pra demolir uma parede entre dois quartos grandes. Apesar de saber que meu pai podia naõ gostar, não falei nada, pois como os quartos eram bem grandes achei que ele fosse querer construir mais paredes mesmo.
    Observei que todos os cômodos tinham camas, e nem estranhei não ter reparado em banheiro ou cozinha. Até que em um dos menores quartos onde dormia sozinha, encontrei um documento antigo que parecia novo por lá e fiquei curiosa sobre ele. E me assustou MUITO. Na parte da frente a primeira linha já dizia o meu nome completo como paciente, logo abaixo as minha doenças (algo como epilepsia e aneurisma, ou parecido). Dizia sexo F, e a data do exame, acho que 1902. Do outro lado da folha novamente o meu nome, dessa vez apenas o primeiro (eu me perguntava por que) e dizia sexo M!
     Isso definitivamente chocou muito mais do que meu nome completo, doença, data... Era como se revelasse algo surpreendente que tinha tudo a ver comigo mas eu não entendia porque! Mas talvez o que vinha a seguir veio a assustar um pouco mais.. Validade: "dia tal de novembro de 2010". Ou seja.. naquele exato mês em que eu lia o documento tremendo.
     Naquele momento eu sabia que algumas pessoas deveriam saber e estavam me escondendo toda a verdade, principalmente o meu pai. Tentei dormir e não conseguia de tanto medo e eu conseguia me sentir nervosa de verdade enquanto dormia realmente. Algumas sequencias não tiveram conexão, mas estava empurrando umas coisas que pareciam fezes secas de uma mesa e alguém lia um outro documento para mim, dizendo que eram os restos mortais (tinha um nome específico, como um ritual ou um tratamento que faziam na época) daquela Ceres.
     Então fui tirar satisfações com meu pai, pois tudo indicava que há quase 100 anos viveu uma Ceres naquele lugar e que continham mais informações sobre ela escondidas por ali. Mas o que eu queria entender era porque o nome completo era o mesmo, porque de um lado dizia mulher e outro homem, se eu tinha relação com isso, alguma doença e se ia morrer aquele mês.
    Quando ele viu o papel se fez de desentendido e calmo, ignorando a gravidade da situação. Dizendo que se tava ali era porque era assim mesmo, sem responder minhas perguntas. Por um momento então fiquei mais calma e comecei a indagar "é possível que seja uma grande coincidencia.. e a pessoa ao datilografar o X no sexo se confundiu em algum dos lados, pois tb é um nome unissex. Mas a tal da validade não consegui engolir.
     Ficava neurótica com a idéia de que parecia ter uma maldição em mim e que me rodiava e não podia fazer nada. O sonho parou quando acordei umas 8 horas (assustada!) e pra tentar dormir mais um pouco tentei não pensar nisso, mas parecia que ainda estava vivendo aquele medo :P   Mas acabei voltando pro mesmo sonho, agora o apartamento era mais uma casa antiga com várias gavetas pelas paredes, estava sentada num quarto com minha irmã e prima e discutíamos como era a casa antes. Várias teorias surgiram, como aquelas gavetas seriam congelador de corpos ou serviam para guardar múmias egípcias. Então mesmo rindo e brincando pensávamos que poderiam ter vários corpos ali escondidos que alguma hora encontraríamos, então lembrei dos restos da tal Ceres e voltei a ficar aflita.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Before I forget...

(Mix de sonhos dos ultimos dias, sem muita ordem ou sequencia.. e sem acentos!)
Como de costume, viajei ao Rio de Janeiro para encontrar meu namorado. Quando cheguei, um garotinho de uns 3 anos veio me abracar. Era muito fofinho e tinha os olhos puxados, levei um tempo para associar que ele era meu filho. Dei muitos beijinhos nele e chamei de filho. Quando encontrei o Juh disse como nosso filho estava lindo e crescido, pois ele morava com o pai e fazia tempo que nao ia visita-los.
Entrando em casa vi uma menina linda, parecida comigo e com minha prima Livia (q parece comigo qdo eu era pequena tb) e quem estava cuidando dela era minha prima Fabi(mae dela), como se fosse uma baba, afinal ela era minha filha tambem!

Mesmo o garotinho tendo se afastado um pouco de mim depois que me cumprimentou, e parecia triste, essa menina parecia muito mais. Ela era mais velha e muito quietinha, me olhava com medo. Eu fiquei pensando oq teria feito pros meus filhos me estranharem tanto? Seria so a minha distancia? Mas depois a abracei e me assustei que seu coro cabeludo parecia estar desmanchando.. tinha uma coisa pastosa branca como se fosse no vivo, mas o cabelo crescia normalmente. A sua baba entao falou que era um problema que ela nasceu assim mas tendia a sarar. Entao nao me preocupei e passei um tempo no jardim conversando com meu tio Marcos que no sonho era como se fosse da familia do Juh, por morar la.

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Estava agora no predio em que morei quando pequena.. eu e minhas irmas eramos pequenas, mas tudo era diferente. Dormiamos em duas beliches desmontaveis. Eu trabalhava e fazia cursinho e tb estava na escola! Tinha um trabalho de portugues pra fazer muito complexo, que devia ler um livro sem nocao. Nunca queria ler o livro, so enrolava. Entao o Juh me mostrou o livro dele onde jah tinha respondido as questoes que vinham junto, eu passei a copiar tudo para ler depois e resolvi entender a historia por aquelas respostas e comecou a parecer interessante e engracado. Aih o Juh me disse que respondeu aquilo por responder, sem ler o livro.. e percebi que meu trabalho foi por agua abaixo!

Desmontei e remontei minha cama de um jeito mto estranho e tambem abri um guarda-sol do lado, pra fazer a luz direcionar somente pra minha cama e nao na da minha irma que queria dormir. Apoiei o guarda-sol numa bexiga que ficava na parede, e era minha luminaria!

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Tambem no predio, muito diferente, eu tinha voltado ao tempo. Sabia que era eu de hoje mas no corpo de quando eu tinha uns 10 anos. Estavamos nos mudando de la pra uma casa e tudo estava encaixotado, menos meus brinquedos. Como nao reclamei do meu pai estar dando  alguns de meus brinquedos, percebi que todos me olhavam estranho como se desconfiassem de mim. Pra disfarcar, agarrei um ursinho e fiquei chorando do jeito mais chato que consegui, e nesse momento senti que meu corpo mudou e fiquei como eu era com 3 anos, ou por ai. Enquanto isso soh aproveitava pra ver como tudo era e relembrar, pensando que podia tirar proveito de viver tudo aquilo novamente com cabeca de adulto.







quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Country'n Beans

     Andando por Santa Paula em Ponta Grossa, procurava a casa da minha avó. Como ela havia se mudado, estava difícil de encontrar e ficando tarde. Nessa hora circulavam pessoas estranhas e suspeitas então resolvi ir embora por um caminho que parece o condomínio Monteiro Lobato também em PG. Voltando pro começo das casas até passar pelo portão é que vi a casa da minha avó: grande de dois andares, que parecia mais uma construção, tinha até um chuveiro na frente do portão. Mas estava tarde então achei melhor passar outra hora.
     Chegando no portão, duas moças bonitas ficavam de segurança uma de cada lado, e quando fui passar elas fecharam na minha cara dizendo "hora de fechar o portão, só abre de manhã" então disse "Ei, peraí vocês me viram andando desde lá de baixo, só porque cheguei no segundo de fechar vcs fecham na minha cara?", aí elas abriram numa boa, mas fecharam novamente na cara de um homem que vinha logo em seguida, e esse ficou preso por lá.
     Passando desse ponto era Vancouver e estava de dia. Com minha filmadora na mão gravava tudo, até que uma apresentação de algo num rio grande que parecia uma piscina me chamou a atenção. A Djéssica estava comigo assistindo. Me desiquilibrei e caí na água com as mãos pra cima em câmera lenta, pedindo pra alguem tentar pegar minha câmera pra não molhar e vi um homem se jogar na água. Depois a Djé se jogou para salvá-lo, pois ele tinha virado um feijão!
     Quando vi o feijão, ele tinha cara e falava. Seu nome era "Fernando e Sorocaba" mas ele representava um outro cantor de sertanejo que vi na propaganda algum dia mas não é essa dupla. E ele conversava numa boa apesar de ter virado feijão. A Djé era sua protetora e até chorava por isto ter acontecido. Achei uma boa chamar meu pai, que veio e examinou o feijão cuidadosamente atrás de um caminhão para fazer sombra. Me recomendou deixá-lo fechado em uma pasta de feijão, o que me parecia sufocante e perigoso.
     Quando fiz o que ele mandou, caiu a ficha de que nunca havia visto alguém virar feijão antes e comecei a achar isso uma palhaçada. Novamente meu pai me deu uma aula explicando que qualquer pessoa poderia virar feijão desde a época em que foi descoberta a teoria do heliocentrismo! Isso pareceu tão óbvio no momento... e então fiquei com medo de entrar em piscinas!
     Após certo tempo na pasta de feijão, ele deveria ficar de molho num copo d'água. Em algumas horas começou a criar a forma de um girino que nadava feliz no copo. Em mais longas horas virou um peixe muito estranho. Meu pai parecia preocupado e disse que o seu desenvolvimento estava muito devagar e talvez por isso não voltasse a ser humano! Era como um coma profundo, ele deveria viver o resto de sua vida no copo tentando evoluir, mas não passava mais da fase de peixe.
     Mas logo já não estava mais chocada, pois estava no shopping com minha namorada (?) que devia ser uma pessoa que gostava muito, pois era muito divertida, ríamos toda hora e andavamos de braços enganchados, e apesar de não termos citado nada sobre ser namoradas eu sabia disso.

Tudo se transforma com magia!

     Vesti meu uniforme e fui pra escola que estudei quando pequena. Tudo bem que eu era muito maior que as crianças mas ninguém pareceu me notar. Na sala as cadeiras estavam dispostas para assistir alguma palestra e me sentei ao lado da professora, que acabou apertando no banco e ela reclamou e sentou em outro lugar. Depois fui conversar com ela, acho que para pedir desculpas e ela perguntou quem eu era. Quando disse que fui lá para matar saudades da escola ela disse: "Achei que vc era eu!". (hein?)
     Passei a frequentar a escola mais vezes, levando amigas e irmã. O ambiente se confundia com várias escolas e até com a faculdade. Até que um dia teve uma apresentação especial com shows e desfiles e era num auditório muito grande. A maior espera era pelas Chiquititas. Quando elas finalmente entraram e fizeram o show igualzinho como era antes o povo vibrou inclusive eu, e o Júlio ficou do meu lado rindo e me zoando.
     Depois, era a vez do show da Angélica, que era minha amiga e estava sentada ao nosso lado, foi aí que me liguei que ela era a namorada do Júlio! Deu um ataque de estrelismo na coitada e ela insistia em fazer o show com um saco na cabeça (tipo sacola de lixo bem comprido) mas a produção não deixou. Então em homenagem a ela, o Júlio colocou o saco pra "ver" o show. Claro que eu não deixei.
     Quando ela voltou toda animada, era só eu batendo palmas e incentivando, nem o Júlio falou nada.. aí quando ela não tava ouvindo eu disse: "vc que é o namorado dela devia tar aplaudindo em pé!!" e ele: "eu não, ela canta mal pra caramba, que voz horrível", então eu entendi o pq do saco na cabeça!
     Nessas idas à escola que agora já tinha mais virado um cursinho, passamos a frequentar eu e o Júlio. Fizemos alguns amigos e em um momento eu briguei com um deles pois no elevador ele agarrou minha amiga que tem namorado. Acabei ficando de cara com os dois, pois tb era bem amiga do namorado dela, e achei que eles o traíram.
     Então eu fui embora braba e nessa acabei encontrando uma amiga da infância que nunca mais nos falamos, e das últimas vezes também não nos demos muito bem. Ela achou que eu tava a seguindo e veio tirar satisfações. Então expliquei a historia da traição da amiga e ela compreendeu, virando meio que minha amiga novamente.
    No dia seguinte o Jú não apareceu mais para a aula e eu fiquei ansiosa e preocupada.. então o que era meu amigo e agarrou minha amiga (agora ex tb, pq tava braba que ela deixou) veio dar em cima de mim. Então briguei mais ainda com ele e fui andar na praia. Era um cenário maravilhoso, acho que na hora eu pensava que era Búzios. Então fui pro ap (que é em Caiobá) e minha família estava lá, inclusive o Jú arrumando as coisas dele, dizendo que minha tia o chamou pra ir pra Florianópolis e eu fiquei morrendo de inveja de não terem me chamado também! Mas não reclamei nem pedi pra ir, porque logo compreendi que deveria estar na aula e então já deveriam ter fechado os lugares no carro.
     Fiquei reclamando que não tinha com quem ir na praia,até que minha irmã disse pra ir com ela, mas no meio de seus amigos tinham pessoas que eu não gostava então optei por ir sozinha mesmo. Na rua, agora Vancouver, encontrei a Fernanda e estava chovendo (é claro). Fomos em uma loja que já tinha ido e as malas de viagem estavam em promoção, mais baratas do que eu esperava, mesmo em dólares. Cada uma comprou duas e saímos correndo na garoa, até que a Fer na minha frente entrou em um carro estacionado que parecia ter uma atriz da Globo sentada no banco de trás.
     Não queria entrar sem conhecer, mas como ela já estava sentada junto, sentei no banco do motorista. A atriz permitiu que pegassemos uma carona e eu podia dirigir. O carro era bem diferente do que estou acostumada mas assim que peguei o jeito me vi sentada no banco ao lado e quem dirigia agora era Meryl Streep (falando do jeito da personagem Julia Child) que explicava que naquele local era muito fácil de dirigir e se achar.
     Quando voltei ao apartamento, as minhas malas que tinha acabado de comprar já estavam lá com minhas coisas dentro e eu olhava pra elas de uma forma preocupada, como se eu tivesse que deixá-las lá porque algo iria acontecer e não teria como eu resgatá-las, mas dequalquer forma eu sabia que voltaria no ano que vem e as buscaria.
   

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Oversleeping...



     Era meu primeiro dia de trabalho no local onde eu já trabalho, porém como sempre em sonhos, era tudo diferente. Cheguei um pouco antes para garantir a preparação de tudo e conhecer bem o lugar, mas estava ultra perdida, ninguém me informava nada. Andei tanto que percebi como a escola era grande e isso me assustou. Achei então a parte de guarda-volumes e reparei que todos alunos iam para lá pegar horários e informações. Pedi meus horários e havia um senhorzinho que me disse que me explicaria tudo, pegou uma agenda e começou a falar falar falar.. coisas muito nada a ver e eu prestava atenção, enquanto o tempo ia passando.
     Quando vejo, ao nosso lado iniciou uma palestra onde o palestrante estava em cima do balcão do guarda-volumes e várias pessoas se reuniram pra assistir. Pensei que poderia aguardar pra ir para a sala, já que vários alunos estavam ali, mas o senhor me enrolava falando e falando. Quando consegui finalmente ir para a sala, havia uma professora mostrando algo muito interessante para os alunos, então sentei e assisti a aula!
     No intervalo, fui para uma mesa grande que havia no refeitório, onde estava toda a minha família comendo muitas coisas diferentes. Toda a família mesmo, primas, tios e tias e etc. Então uma prima me perguntou: "Nossa, não existem professores nessa escola pra virem comer?" E eu disse "Claro, mas a gente tá ocupando o espaço todo né.. só quando sairmos eles vem comer". E eu fiquei preocupada que brigassem comigo por causa disso. No fim minha prima ficou brigada comigo sei lá porquê.
     Do nada eu não estava mais lá, fui fazer compras no mercado e saí com as compras no carrinho, sem sacolas. Fui a pé para a casa quando me dei conta que talvez não devia ter "roubado" o carrinho, mas como já estava na metade do caminho resolvi levar lá outra hora. Como começou a chover, entrei em uma padaria para ligar para minha mãe ir me buscar. Deixei o carrinho em um canto e fui usar um telefone público velho de dentro da padaria. Ele estava em péssimas condições, havia uma moeda que ficava presa e teria que empurrá-la abrindo o telefone. Como estava bem problemático a dona da padaria até me deu uma moeda preu não ter que pagar. Fiquei tentando de todo jeito e não dava, até que veio uma moça bem nova com uma chave de fenda, abriu todo o telefone e consertou todo muito rapidamente e eu falei: "Caramba, não é sempre que se contrata alguém para trabalhar atrás do balcão e a pessoa tem toda essa agilidade e conhecimento para consertar as coisas, vocês fizeram bem em contratá-la!"
    Liguei para casa e o tempo da moeda não foi o suficiente para explicar a situação a minha mãe. Resolvi que voltaria a pé mesmo com a chuva. Quando voltei ao carrinho já tinham levado alguns produtos, mas não me importei muito.
     Voltando pra casa, sentei para assistir a novela com o Júlio. Vimos a Fernanda Souza que estava em uma cadeira de rodas, mas sempre levantava para mostrar a lingerie dela e o quanto ela tinha emagrecido. Era a novela mas eu também via de ângulos reais como se estivesse junto no local. Ela estava participando de algum projeto junto a uma agência de modelos e quando finalizou eles pediram para contratá-la e ela não quis, mas quando disseram ser beneficente ela aceitou, e mais uma vez levantou para mostrar a lingerie..
Fim.

domingo, 1 de agosto de 2010

Pot-Pourri

     Ter três cachorros, uma gata e um coelho não é fácil. Principalmente na questão manter eles isolados em algum quarto juntos quando está cada um em um diferente cômodo. Passei um bom tempo correndo atrás de cada um para deixá-los no quartinho (que é deles mesmo, da bagunça), mas toda vez que conseguia guardar um, o que estava dentro saía.
     Porém o sufoco foi ainda pior com o coelho, pra variar. Ele corre de mim e se enfia em qualquer buraco ou embaixo de algum objeto baixo. Então ele se enquietou e foi quando reparei que ele era um coelho diferente. Ele passou a imitar todas minhas feições.. para testar, fiz careta, e o coelho também! (Será que é porque eu assisti Lilo e Stitch ontem?). Acho que ele até falava, muito estranho.

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     Já tinha terminado todas as temporadas de Lost, mas aGlobo estava reprisando e eu passei a acompanhar novamente. Dessa vez tiveram muitas diferenças na série, então por maisque eu soubesse o que daria no final, os andamentos das situações me deixavam muito curiosa pois eu tinha dúvidas e até estranhava isso, pois sabendo que já tinha assistido, não deveria ter. Até "meio que mentia" pras pessoas dizendo que eu sabia o porquê de tudo, por já ter assistido. Até parece!
     Então assistimos um episódio em que minha prima Fabiana conversava com um dinossauro, e falava de um segredo que nunca era revelado (claro que eu dizia que sabia).
Jantando com minha família a minha prima liga perguntando se assistimos este episodio. Aproveitei e disse que não recordava bem quando assisti pela primeira vez e queria que ela me dissesse sobre o segredo. Ela contou histórias doidas mas não o segredo. Enquanto falava com ela a família toda ouvia curiosa.
     O mais divertido foi quando eu e minha família fomos parar na ilha de lost. Fizemos uma caminhada e adentramos uma cidade perdida no fundo do oceano, que tinha sido seco naquela região. Logo na entrada tinham duas bicicletas caloi bem antigas, parecidas com monociclos antigos mas eram bi..e eu me senti no museu, fiquei imaginado as pessoas caminhando por ali com indumentária de época antes da cidade ser inundada. Quanto mais andava reparava o estilo old west da cidade e vi um homem vestido de cowboy. Entrei em uma casa de madeira bem apertada, mas com uns 4 andares e reparei nos insetos secos que haviam em todos os cantos. Aranhas e ratos principalmente. Quando saí da casa tinha que passar por vários ratos pendurados na porta, então chutei eles e quando caíam se despedaçavam. Dois não caíam de jeito nenhum e vi que estavam vivos. A única maneira de sair da casa foi passando correndo.

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     Fui a uma festa chique em um casarão, parecia ser o lançamento de uma revista. Haviam vários famosos e pessoas bonitas. Acabei sentando em um sofá com minhas irmãs e fiquei ao lado do Zeca Pagodinho. Todo momento vinham oferecer bebidas pra ele e ele não queria, até que trouxeram uma estante grande que rodava, com várias cervejas e as pessoas torciam pra que ele pegasse determinada marca. Mas ele rodou, rodou e escolheu a única coca cola que tinha ali. Ninguém acreditou, ficaram pasmos.
    Mas o pior foi o Zeca me dar um selinho, tipo Hebe Camargo, e eu estranhei mas nem liguei. E ele deve ter dado uns 3 selinhos. Quando saíamos da festa todos estavam muito brabos comigo e eu não entendia porque aquilo podia ser tão mal. Meu namorado ficou mais brabo porque o chefe dele viu e demitiu ele. Eu disse que pediria desculpas para todos e explicaria que é coisa de artista, aí ficou tudo bem!



sexta-feira, 16 de julho de 2010

O MONSTRO do lago de Vancouver

    No predio em que morava em Curitiba, estava com uns amigos que conheci em Vancouver sentados em um patio aberto, como um local para 'hang out' mesmo, com mesinhas estilo lanchonete, quase na entrada do estacionamento do predio. Alguns de nos ja haviamos voltado para o Brasil e alguns ainda estavam em Vancouver a algum tempo, mas ainda assim estavamos reunidos.
     Deviamos ser uma meia duzia. Eu, um casal, uma menina muito triste e uns figurantes. O casal estava feliz que estavam se reencontrando, pois um deles ficou por la. A menina estava triste pois estava apaixonada por um deles.. ela chorava desesperada enquanto ficavamos com do, e a namorada do rapaz ja estava ficando com raiva.
     Entao eu conversei com ela com um discurso muito bom que surgiu do nada e todos se sentiram melhor. Ficaram todos amigos, mas aparentemente ela ficou achando que tinha uma chance com ele, pois ele parecia retribuir o sentimento. Mas entao veio a namorada com um super presente para ele que era algo comprado numa joalheria e pareciam dois brincos ou chaveiros enormes.
     Todo mundo ficou meio brabo com isso, pois ela nao respeitou a menina que estava junto, mas depois ficamos amigos novamente. E resolvemos sair pelas ruas de Vancouver comemorar. Juntamos uma galera e andamos por Downtown rindo e falando alto. Fizemos alguma brincadeira, do tipo jogar agua um nos outros, que chamou atencao dos policiais e um veio muito brabo falar conosco, em alto e bom portugues: "Esse tipo de comportamento eh inaceitavel em Vancouver! Voces nao podem fazer isso.. e blablablablabla.... nao podem andar em um grupo tao grande de pessoas juntas, se nao pagarao uma multa de tantos mil dolares ou, serao presos!"
     Depois dessa eu sai super preocupada e fui descendo a Granville St pra voltar pra casa (o predio em Curitiba, que eu imaginava que ficava na Pender St) e o pessoal da farra nem ligou e ficou rindo do policial.. entao alugaram rollers e bicicletas pra andar em massa juntos pelas ruas. Eu disse que nao ia participar disso, que iria levar a serio.. mas para fugir logo dali acabei tendo que passar por um tunel bem estranho, como se fosse o do skytrain.
     Esse tunel era cheio de ciclistas e muitas, mas muuuitas criancas que andavam por la desacompanhadas. Depois ainda tinham labirintos, e cada espaco estranho onde tinham ate umas criancas bizarras que pareciam ter saido de filme de terror, mas nao faziam nada. Eu estava ansiosa pela busca de uma saida, pois ja era tarde, mas tudo que eu conseguia era me enfiar em um novo "labirinto" no tunel.
     Assim se seguiu, quando, de repente, o chao do tunel se despedacou e desabou e eu assistia tudo isso nao sei de onde, pois deveria ter caido tambem. E entao avistei um monstro grande e verde como um lagarto gigante devorando as criancinhas, todos e meus amigos de bicicleta. Tudo que ele precisava fazer era abrir a boca e ficar esperando todos cairem dentro. Entao ele percebeu que em cima de todas ruas como aquela, que tinham uma ponte, teriam tuneis e ele foi de uma a uma dando uma patada para fazer o chao desmoronar e abrir sua boca devorar mais gente. Acho que o vi ate dar uma risadinha por estar com a barriga cheia e voltar pro seu lago.
Acordei assustada!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Numa folha qualquer, eu voto sem saber...

Como aluna, na aula de inglês com a Teacher Juliana, estávamos em um grupo bem animado. Lemos um texto que vinha com duas novas palavras um tanto estranhas, algo similar a “knu” e “knacl”, para respectivamente os significados: criança abandonada que possuía abrigo, porém sem uma pessoa cuidando dela, e um adjetivo feminino que aparentava não ter um significado muito bom.

Em seguida, a aula era de história ou filosofia, com o professor Rafael (ele deu as duas matérias pra mim no colégio). Lendo um texto da matéria, as duas palavras novas do inglês voltaram a aparecer, e todos os alunos discutiam e procuravam seu significado.

Em seguida, nosso grupo fez uma viagem juntos, o pessoal era bem unido e fomos para a praia. Todos levaram namorado/namorada e ficaram amigos também.
Numa caminhada pelo calçadão (Caiobá provavelmente), uma amiga da minha irmã veio do céu como austronauta!! Sim.. ela desceu do céu, usando uma roupa de astronauta feminina (modelagem ajustada) e toda fashion. Então todos pararam para olhar e ela tirou o capacete e sacudiu os cabelos loiros como uma propaganda de shampoo, e ficou famosa.

Então houve uma festinha com a família, mas não lembro.

Em seguida, haveria uma votação muito importante na cidade (back to Curitiba). A votação funcionava assim: todos deveriam comparecer a uma rua (alguma que cruzava a 7 de setembro) vestindo preto. No momento seriam escolhidos os sortudos que votariam. Para votar tinha um ritual e era algo considerado uma honra ser escolhido para participar.
Então, parada nesta rua, fui escolhida para votar! (Eu nem sabia pro que estaria votando) E começou o ritual: todas pessoas que votariam ficavam em filas virados para um pequeno arbusto em sua frente.
Uma pessoa com um saco preto em mãos vinha entregar para cada votador retirar um papelzinho (que não podia ser lido). Este papel deveria conter o nome de alguém em que esta pessoa estaria votando.
Quando todos estavam com seus papéis em mãos, um sinal era dado para que todos atirassem o papel no arbusto em sua frente e era obrigatório sair correndo após jogar e verificar que caiu do lado do arbusto.

Lembro que a maioria das pessoas era do sexo masculino, e após sair correndo descendo a 7 de setembro, percebi que já tinha passado de um determinado perímetro que poderia agora andar mais devagar, porém, sem falar com ninguém (nem da família, muito menos os votadores, porque o voto era secreto!!!)

Ainda assim eu mantive uma distância da família, que vinha atrás, e trocávamos alguns comentários de longe.
Percebi que passei do perímetro de segurança e já podia andar com minha família. Lembrei que tive a honra de receber uma chave dourada que dava acesso para conhecer uma linda mansão que tinha no caminho.

Entramos todos na mansão e lá estavam todos os votadores e suas famílias. A mansão era enorme, linda e toda dourada, estilo Teatro Municipal, mas MUITO mais chique. Tudo era de ouro. Então eu aproveitei e pedi pro meu pai tirar muitas fotos minhas no lugar, principalmente numa escadona maravilhosa, e eu fazia muitas poses e ficava braba que meu pai não clicava todas elas.

Em seguida me vi com toda minha família no salão principal, e no momento de alguém clicar a foto, não devia ser dito “xis”, mas sim, todos deveriam cantar a música Aquarela, do Toquinho. Começamos a cantar e de repente todos na mansão cantavam felizes.

Já em casa, havia um velório de alguém distante da família da minha mãe, que eu nunca conheci. O clima estava pesado, muito ruim e eu não queria ficar ali mais porque não conhecia ninguém.

(Sim, essas coisas acontecem em seguida, um cenário após o outro, sem muita ligação.)

Então eu fiquei pensando que queria levar o Júlio para conhecer o parquinho do Monteiro Lobato (condomínio em Ponta Grossa!), e fui ao seu encontro o chamando para ir, contando que fazia parte da minha infância e ia ser muito bom ele conhecer. Mas acabamos não indo (talvez porque estávamos em outra cidade)!

Mais tarde, na sala em casa só com a família de casa, estávamos cansados porque o dia foi cansativo, mas foi importante, por isso queríamos fazer uma última foto. A Cinthya resolveu que iria tira-la, mas ela insistiu em ter uma logomarca para colocar na foto, enquanto ela as criava, nós esperávamos impacientes, até que enfim tiramos uma foto que continha 3 logomarcas perdidas.

Fim.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Walkabout

Iriamos a um local onde teria uma apresentação, aparentemente musical, onde nos vestimos traje esporte fino, pegamos nossos convites e fomos. Chegando lá, eram blocos de prédios com uma estrutura muito igual ao do Bagozzi (pra variar), porém mais ajeitados, com tijolinhos marrom escuros.

Então ao entrar encontrei a Gabriela da faculdade com toda sua família, eles estavam recepcionando e recebendo os convites, como se fosse uma festa particular deles.

Para entrar deviamos descer uma escadinha.. mas eu preferi passar por um caminho mais fácil, onde era um degrau maior, e para proteção tinha uma cordinha impedindo passagem. Mas eu quis ir por ali, então disse pra minha irmã "vou garupar aqui e entrar mais rápido".

Entrando lá, era na verdade um walkabout. Cenário: quintal dos fundos da minha casa, fechado por quatro paredes e cerca elétrica, com muitos pedaços de madeira no chão e muitos, muitos bichos. Pessoas: John Locke, sua mãe, entre outros que não me lembro..

Quando me dei conta de onde estava percebi que estava por vontade própria, e apesar de estar ali presa, eu podia usar o celular. Liguei pra minha irmã e disse "oi, já estou aqui e está tudo bem.. só queria perguntar uma coisa.. você sabe o que é garupar? é que eu usei essa palavra com você, mas não tenho certeza se conhece.." Ela respondeu "claro que sei, garupar é passar por cima da cordinha", e eu: "ah pensei que você talvez não entendesse, porque é usado também pra garupa".

Desliguei e fiquei observando o John Locke capturando siris e sua mãe ajudando. Tinham muitas aranhas, de tudo que é cor e tipo (pelo menos existentes no sonho), mas elas estavam ali para serem caçadas e nem fiquei com medo.

Obs: este sonho já é velho.

Obs2: A história foi um walkabout porque foi chamada assim no sonho. Mas não tem nada a ver com um! Depois procuro a história pra contar melhor o que é..

Sand Dolphin


Estava em um shopping acompanhada de alguém que aparentemente não podia andar, creio que em cadeira de rodas. Então tive a idéia de passearmos no trenzinho de natal, que aparentemente era fazia um trecho churto, mas quando entramos vimos que ele ia longe, circulava o shopping e ia além!

Passava por túneis e do nada chegou até a praia. Mas percebemos que o trem ia até uma região que a maré subia e era perigoso. Descemos então e eu passei a ver vídeos de fatos reais na minha cabeça, e eram crianças se afogando ali por causa desse trem. Inclusive depois apareceu um reporter falando sobre isso e veio uma onda enorme e cobriu a cabeça dele (no raso mesmo) e ele continuou sorrindo para a câmera. Ainda bem que a onda acabou ali mesmo e só molhou ele.

Acabamos ficando por ali mesmo, e apesar de não lembrar bem das minhas companhias, por uns momentos foi a tia Lú e agora já eram as minhas irmãs. Sentamos então em um barranco de areia, onde reparei que ao meu lado a areia fez a forma perfeita de um golfinho. Olhando bem para ela, percebi que a areia se movia.. ou seja.. era sim um golfinho respirando, ele até abriu a boca!

Então falei para a Flávia(bióloga) que precisávamos fazer algo e ela disse que ele já tinha morrido mesmo apresentando sinais de vida, pois para mostrar que estava vivo ele deveria estar pulando ali na areia.
Fiquei meio indignada pois queria fazer algo, mas se ela disse com tanta certeza que ele estava morto, era porque estava.

Então vieram uns turistas de dentro da água e ficavam tirando fotos em cima do golfinho, eu fiquei braba pq tinha uma menina nonsense tirando fotos com poses ridiculas, se aproveitando do golfinho, que pra mim estava vivinho da silva.

Eis que do céu surge um cara em cima de um colchão voando e quase cai na minha cabeça! Eu gritei com ele, e o ser só ficou rindo de mim, me chamando de careta.. afinal todos estavam fazendo isso e era super divertido.

Era aniversário de uma menina bem rica numa casona, que eu e minhas irmãs também estávamos nos hospedando. E esta menina decidiu que faria tudo o que quisesse, porque ela podia. Então ela teve a idéia de ir no andar mais alto (tipo 5 andar) da casa e se jogarem de colchão de lá.. caindo nesta parte perto da praia.

Então fomos olhar isso e aproveitar pra já deixar nossas coisas no quarto que iriamos ficar. Chegando lá era horrível.. adolescentes doidos se jogavam pelados lá de cima (parece coisa de filme tosco americano) e as vezes se soltavam do colchão dando barrigada no chão, que não era mais areia, agora era piso lá embaixo.

Fiquei horrorizada com isso e fui procurar um lugar pra ficar.. e pra arrumar uma cama era cada um por si, entrei num quarto onde achei uma menina que estudava no Bagozzi e não gostava de mim então fui procurar outro. Descobri que minhas irmãs tinham se alojado no banheiro desse quarto! Entrando no banheiro, era um banheiro normal, portanto com três camas, uma normal e uma beliche. A que seria minha era a normal, porém tinha uma coluna no meio dela e eu tinha que dormir apertada.

Apesar de ser um banheiro, ainda tinha mais um banheiro nesse "quarto". Entrando lá, era bem ajeitado e bonito. Mas tinha mais uma porta.. e eu resolvi abrir, não é que dava pra um outro banheiro!

Pra não descobrirem que fui eu que abri aquela porta (pois tinha alguem tomando banho, eu percebi pelo barulho), eu saí correndo. Mas vieram uns meninos correndo curiosos pra saber pq eu saí correndo e eles sabiam que tinha algo a ver com o banheiro.

Então eles entraram lá e começaram a fuçar nas coisas, e por algum motivo eu não podia deixar que eles descobrissem aquela porta, se não, podiam entrar por ali em algum momento que eu estivesse no banho. ahahaha

Para chamar a atenção deles e saírem logo dali, eu achei uma fitinha branca no chão e gritei "VENHAM VER O QUE EU ACHEI!!!" e eles vieram correndo.. então eu tive que inventar uma história pra eles cairem na conversa..: "esse papel não é de vocês? é que eu reparei quando vocês se jogavam pela janela com o colchão, achei ter visto algo assim no material que tava junto..." e eles desconfiados falaram: "mas era só o colchão, nada a ver esse papel aí, tá tirando com a nossa cara?"

Até que um deles falou "ei, perai.. esse papel veio dos filmes fotográficos!" e em seguida tirou um monte de negativo de foto do bolso, me entregando preu olhar.

Eram fotos muito interessantes, na verdade vídeos. Veio então um menino que estudou comigo, que chamavam de Dieguinho e me mostrou os filmes que ele costumava fazer. Tinha um muito interessante, que eu assistia passando as folhas dentro de uma caixinha, e entre as folhas tinham pacotinhos com mais histórias. Esses pacotinhos eram na verdade mini bolsas, com escritos em inglês e muitas moedas dentro. Eram bolsas muito bem feitas e lindas, eu perguntei onde ele as mandou fazer e ele comentou que era um amigo que costurava, até pedi o contato.

Ao ler as histórias reparei que tinham muitos erros de inglês, mas preferi não comentar nada e só elogiei. Mais tarde em seu case de filmagens, tinham muitas fotos de colegas que estudaram comigo e eu ficava relembrando os nomes deles.

Este sonho tosco eu quis anotar, pois lembro bem dele. Tive uns interessantes nos últimos dias, mas estou sem pensar neles e nos detalhes depois que acordo, então preciso me exercitar!