sábado, 25 de fevereiro de 2012

Vodka e Ursos Polares

    Estava vivendo em Vancouver (AAAAHHHHHH) com minha família em um apartamento. Na frente tinha uma rua larga onde sempre aconteciam acidentes, mas apenas batidas leves de carro. Eu saí dirigindo e fui mudando de pista rapidamente toda vez que um carro da frente batia, só depois eu pensei que podia ocasionar mais batidas por nem olhar pra trás quando mudava. Mas até então, tudo bem. Outro dia eu saí a pé e vi mais batidas. Um dos carros ficou bem amassado e um cara apareceu com uma garrafa de vodka e aparentemente ele me deu.
    Quando fui pra casa deixei em cima da mesa, e quando minha mãe viu teve um chilique achando que eu comprei isso e não podia. Eu tentei explicar pra ela, mas ela nem quis me ouvir e não acreditou em nada. Eu fiquei na dúvida se eu tinha roubado a garrafa (pois eu tinha no fundo um certo peso na consciência) ou se ele tinha me dado mas depois eu estava certa de que ele me deu, e eu dizia pra minha mãe assistir ao vídeo (tinha tudo gravado!!) mas ela não se importou. Eu fiquei muito chateada e revoltada mas não me importei muito, fiquei de boa no meu quarto cantando Grenade e logo ela veio dizendo que não podia cantar essa música também, e eu não entendia o que tinha de mal, tentei até explicar que as pessoas cantavam ela no American Idol..
     Mas passou um tempo e eu comecei a desconfiar que podia ser algum tipo de brincadeira pois era um comportamento muito estranho, e minhas irmãs ficavam quietas, não davam nenhum tipo de opinião. Depois a desconfiança se concretizou, era meu aniversário e eles entraram em casa na maior festa cantando parabéns inclusive com a Sharon Del Adel cantando pra mim!! Mas eu diminuí e passei a ter 10 anos, estava de vestidinho e marias-chiquinhas respondendo monossilábicamente ao que a Sharon perguntava - coisas bobas que se perguntam pra fazer amizade com crianças. Mas apesar de ser criança eu gostei dela ter ido no meu aniversário.

     Passado tudo isso, o sonho mudou. Estava morando em Vancouver sozinha, com um sentimento meio estranho novamente, como se eu tivesse passado um tempo lá e não aproveitado, me sentia muito fechada em casa sem ter passeado e apesar de não ter vivenciado eu estava preocupada que tinha gastado muito com comida.
     Logo estava num baile de escola e encontrei colegas que estudaram comigo exatamente do jeito que eram quando estudávamos e eu me sentia bem mais velha que eles, e realmente era. Algumas colegas da faculdade também estavam lá: a Gabriela, Huana e Priscila. Estava um ambiente bem legal e comemos bolo de chocolate, dançamos, enfim.. foi uma sensação de reunião de amigos como uma festa da Ilac, e eu achava que a festa estava acontecendo lá mesmo.
     Quando era hora de ir embora eu descaradamente perguntei pro pessoal se alguém me dava carona pra North Vancouver, mas ninguém ia pra lá, só a Priscila de táxi. Então caminhamos juntas com a Gabi e a Hu que iam juntas pra Downtown até acharmos táxi, e nesse caminho um urso branco POLAR começou a nos perseguir mas a Priscila não conseguia correr, então eu segurava alguma coisa pra empurrar ela e logo ela virou um rato pequeno e se enfiou entre um muro e um poste e o urso passou por ela. Logo apareceu mais um urso e decidi correr pra outra direção, atravessei a rua e entrei em qualquer táxi pedindo desculpas pro taxista por não ter seguido a ordem dos táxis, mas precisava me proteger do urso, e ele me corrigiu dizendo "a ursa". Eu, sem perceber que ele respondeu em português pedi desculpas em inglês e ele me zoou que não percebi que ele era brasileiro.
     Enfim, tinha somente 20 reais na minha pochete rosa, e eu não tinha certeza se morava em North Van ou Downtown. Fiquei sem saber que endereço dizer e se conseguiria pagar. Mas fiquei aliviada de não ser comida pelos ursos, ou ursas polares.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Next Station..

No sonho de hoje, senhoras e senhores, estava em um cruzeiro pelo Canadá.
Aparentemente lotado de brasileiros, encontrei várias pessoas conhecidas em todo canto. Em algum momento eu esqueci uma mochila em um bar/restaurante e como não tinha nada de muito importante eu confiei a deixar por lá e pegar outra hora. A cada vez que ia ao local via gente fuxicando, vendo papéis meus da quarta-série! 

Mas acabava sempre esquecendo de pegá-la. Até que chegou um dia que fiquei fula da vida de ficarem todos lendo sobre mim e fui até lá e disse: "isso é injusto! todo dia eu venho assinar a folha de presença do navio e as pessoas nem respeitam isso pra mexer nas minhas coisas antigas!". Fui olhar os papéis e continham notas, boletins, provas, e até um bilhete dizendo que não me comportei na aula. Fiquei com medo que surgissem rumores a meu respeito, mas acho que entenderam que isso era bem antigo.

Era aniversário da Flávia e combinamos de sair a noite, mas esqueci completamente que o que ela gosta é sertanejo né. Então apareceu no meu msn uma dupla sertaneja me deixando mensagem sobre isso, e eu fiquei braba porque logo relacionei com os papéis da minha mochila e não queria saber de gente aparecendo no msn. Quando fui ao local do aniversário encontrei o Júlio e estranhei, porque era 15h e ele devia estar trabalhando. Mas acabamos combinando de ficar por ali um tempo e quando comecasse o som a noite iríamos pra outro lugar. Só que antes de ir embora eu encontrei aquela dupla sertaneja, e avisei minha irmã para tomar cuidado com eles. (?)

Logo já estava num trenzinho do navio que ia para a praia, era bem parecido com o SkyTrain de Vancouver. As pessoas me reconheciam como "a que perdeu a mochila". O motorista era um cara da Argentina se não me engano, que foi guia uma vez num parque em Vancouver. Só que no sonho ele era gaúcho. Eu ficava ansiosa para descer pois não sabia o ponto certo, então em todas as paradas eu quase descia para ver onde estávamos, e quando finalmente era eu quase esqueci a mochila de novooo! 

Andei pela calçada e encontrei a Camila no mar, amiga de infância. Ela me chamou pra ficar ali com ela, mas eu disse que ia procurar um lugar pra deixar a mochila, até que olhei ao meu redor, a praia não tinha areia, da calçada você descia direto pro mar e eu ia ter que entrar com ela assim mesmo. Então o motorista apareceu por ali falando gauchês e eu fiquei curiosa no momento porque queria lembrar um outro termo que eles usam e chamei ele pra perguntar. Nisso, minha amiga o conhecia porque também era gaúcha e eles ficaram conversando sobre bateria porque tinham uma banda.

Fim.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Nave Espacial

    

     Estava na casa de um tio com um quintal bem grande e irregular, plantando cenouras. As cenouras já estavam até grandes, e algumas eram gigantes tipo uma árvore. Minha irma apareceu e falou preu gavar mais fundo, deixando só os verdinhos pra fora. Nao sei como,mas conseguia cavar bem fundo, até que num local percebi que era ouco por baixo, e de tantos buracos que eu fiz acabei abrindo o buraco todo e deu pra um túnel.
    Fiquei olhando lá embaixo até reconhecer que era um dos nossos lugares preferidos pra brincar na infância, chamei todos e descemos lá. Foi uma sensação de nostalgia muito legal, pois tudo continuava do mesmo jeito de quando íamos, ninguém mexeu em nada. Tinha uma cozinha pequena e alimentos intocados, margarinas abertas parecendo novas e eu pensei :"nossa a gente nunca conseguia se organizar, vinha tanta criança que sempre abriam uma margarina nova ao invés de usar a que tá na geladeira! mas pelo menos aparentam ainda estar na validade". Do lado tinha um salão grande que no fundo dava pra um lugar onde era nosso cantinho preferido, brincávamos de nave espacial lá pois tinham uns botões dourados estranhos.

     Mas dessa vez isto estava diferente. Do lado tinha agora uma porta nova que dava pra um restaurante, e o banheiro não existia mais. Quando reparei ao meu lado havia várias mesas na parte de dentro, que era do restaurante do outro lado. O dono veio reclamar que tinha feito um acordo que utilizaria aquela parte e não voltariamos ali para perturbar. Voltamos a superfície e estava toda a família naquele quintal. Estávamos comentando sobre uma menina famosa, acho que uma atriz ou personagem de desenho, a Danielle e então reparei que ela era filha do meu tio, que tinha ido morar em outro lugar e nunca mais voltado. Eu falei pra ele que a conhecia pela internet meio que sem saber se eu devia falar, por nunca ter dito antes. E ele perguntou a quanto tempo, eu disse que há uns 8,9 anos..Acho que ficou chateado!
     Passada a hora do restaurante funcionar, resolvemos descer em trajes de gala. Primeiro fomos eu e meu pai, e passamos pelas pessoas indo embora pelo salão escuro. Resolvi do nada acender a luz e chamei meu pai para dançar. Nisso todas as pessoas indo embora começaram a dançar também pelo salão e eu achei isso muito legal pois o dono chato do restaurante ficou impressionado, e eu me passava por uma daquelas pessoas chiques do ambiente, pois estava com um vestido longo azul muito chique. Depois chegaram pessoas da família e isso tudo virou uma festa. Fui fuçar de novo as coisas do lugar e achei várias bijouterias que adorei, eram nossas antigamente mas achei super adequadas pra festa e usei várias coisas.
     Então minha mãe e uma amiga dela me chamaram para ir encomendar comida na praia, pois era como se estivéssemos viajando e aquilo fosse um cruzeiro, teríamos que conversar com um cozinheiro bom para ele fazer várias coisas. Aproveitei pra ir porque queria olhar os armarinhos.
     Fomos então no armarinhos "voluntários" que ficava em matinhos, a beira mar, e uma parte dele em cima do mar! Encontrei o corante comestível colorido que queria, mas ele era como miçangas coloridas passadas em um arame e custava $3 reais. Pedi pra ver outras marcas e custava $30 reais sendo que dessa vez era nada mais do que o desenho de casinhas coloridas dentro de um plástico. Como achei isso meio estranho, resolvi não comprar. Acabamos voltando sem isso nem a comida, porque era muito em cima da hora.

    Depois, estava eu me mudando para meu antigo ap na república argentina. Entrei com minha irmã no elevador super animadas mas com medo porque não queria encontrar ninguém conhecido. Lembro de só ter ficado no elevador subindo e descendo e encontrando gente.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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     Como estava com vontade de fazer xixi, sonhei que ia toda hora ao banheiro. Como costume, geralmente eu olho pela janela, e ao olhar vi um casal em cima de um cavalo em atitudes estranhas. Como era tarde, fui dormir e ignorei. No outro dia, fui novamente lá e vi o mesmo casal estranho, mas desta vez reparei que podia vê-los no espelho, o que significava que eles poderiam me ver também e fiquei olhando até ver que eles me olhavam também. 
     Na próxima vez, eles subiram uma escada até alcançar a janela e a menina tentou tirar uma foto minha fazendo xixi! Então eu agarrei os dois, dei a maior bronca, segurei e disse que iam pagar pelo que tentaram fazer. Disse que eles seriam meus escravos e deveriam me chamar de Cleópatra, Rainha do Egito, etc.. igual ao crô! Mas eu disse isso por dizer, claro.. apenas para eles se assustarem, pois meu plano era mandar que eles fizessem alguns serviços domésticos e depois expulsar. 
     Mas minha irmã ouviu e se empolgou dizendo que ela ia ser a rainha deles e já começou determinando tarefas. Como ela não tinha nada a ver com nada, puxei eles pra cozinha e a ignorei. Não sabia se mandava eles lavarem a louça, porque podiam quebrar ou fazer alguma sacanagem, fora que pra mim o detergente tinha acabado (pq acabou na vida real). Mas eu olhei e tinha mais, acabaram lavando direitinho e rápido.
     Logo estava na faculdade. Andava de um lado pra outro perdida pois tudo era diferente e não sabia pra onde ir. Num pátio tinha uma máquina de costura overlock GIGANTE e os fios ocupavam maior parte do espaço, e pra não ter que andar até a outra ponta eu sempre resolvi andar por baixo/meio dos fios, mas me embolei toda e soltei vários fios, ouvindo reclamações de um grupo de estrangeiros que passavam no local. Eles me ajudaram a arrumar os fios porque eu ainda não aprendi a fazer isso na overlock. 
    O tempo passou e por ali eu encontrei um colega passando, e me disse que a aula tava quase acabando e era preu ir lá. Então passei de novo pelos fios e deu problema de novo e pensei "que droga, pq eu nunca consigo passar aqui sem dar problema" e o grupo de turistas branquelos e loiros reclamou de novo e pareceu que dessa vez não iam me ajudar, eu gritei que logo voltaria pra arrumar. Fui pra aula e depois quando voltei arrumar eles estavam todos se batendo para amarrar os fios em cada ponta. Mas na aula estava aquela menina que tentou tirar a minha foto e eu falei poucas e boas pra ela, dizendo que a odiava. Ninguém entendeu e me achou super grossa, mas eu sabia que ela merecia. Enquanto a professora dava aula eu e uma colega ficamos mais concentradas em uma arara no canto da sala onde tinham roupas em promoção. Fiquei encantada por uma jaqueta de couro/jeans com caveiras, quando peguei para experimentar veio a Jaq antes e pegou, ficamos brigando por ela.
     Uma colega passou e me disse que a aula estava sendo num restaurante, e era pra ir lá. Quando chegamos vimos que era bem chique ficamos super animadinhas, eu até coloquei a camiseta pra dentro da saia (estava vestindo uma camiseta vermelha estampada e uma saia amarela bem forte, mas ficava legal a combinação).  Fui pro buffet e não peguei muita coisa porque o que tinha de queijo não tinha pegador, apenas nas comidas com carne.  Quando fui para a mesa a menina da foto estava lá e eu me recusei a sentar com ela. Na hora de ir embora, a Vânia pagou primeiro e ficou revoltada que teve que pagar 40 reais, porque a professora só pagaria 5. Eu pesei meu prato e tive que pagar 20, fiquei aliviada porque peguei pouca coisa. 
     
     Logo mais, estava em um cruzeiro com a família. O navio era basicamente uma piscina gigante cheia de gente  com uma espécie de sacadinha com o comandante e o timão. Quando ele estava perto de pousar em uma parada (que funcionava mais ou menos como o biarticulado: a sacadinha do comandante devia encostar com uma outra sacadinha do local) a piscina começou a formar muitas ondas altas nos obrigando a prender a respiração e sacudiu muito. Alguns ficaram gritando, eu só peguei a máquina fotográfica e filmei tudo, mesmo quando ela ia embaixo d'água. Até que eu não me importei muito, pois não ia desistir de viajar só porque um navio naufragou.

     De repente, estava viajando para o Canadá. Como seria a segunda vez, eu sentia que dessa vez ia aproveitar mais, porque ia evitar coisas que enrolassem meu tempo e ir direto ver o que tinha de legal. Teve uma conexão em algum país de lingua hispânica, e fui tentar ligar pra casa pra avisar que estava tudo bem. Fiquei um tempão lendo as instruções tentando fazer chamada, mas algo me acontece nos sonhos que perco a coodenação motora quando digito no telefone que não consigo. Até que finalmente consegui discar para a casa do Júlio, mas quando começou a chamar lembrei que ele estava no trabalho aquela hora, fora que seria deselegante ligar a cobrar pra lá. Então tentei para casa várias vezes e sempre apertava errado. Tinha uma fila atrás de mim e eu disse "quer saber, eles podem saber de mim depois, eu vou é andar pelo aeroporto ver o que tem de bom". E fim...