quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Cachoeira tobogã

Com mais frequencia ultimamente, tenho sonhado com Vancouver.
Neste, tinha descoberto um caminho que me levava para uns locais lindos com cachoeiras e praias deslumbrantes que ficavam nas montanhas rochosas do Canadá. Não existem de fato, mas pareciam lugares mágicos.
    Para conseguir chegar lá era fácil, porém não poderia errar o caminho pois podia me perder e não encontraria se não seguisse o passo a passo. Saindo de casa, primeiro pegava um ônibus, depois descia andando algumas quadras e em um momento viraria esquerda e então viria a linda cachoeira. Fui várias vezes nadar lá, pois era uma espécie de escorregador natural para cair na praia.
    Então convidei meus pais para ir comigo. Eles foram meio de má vontade e com isso entramos na rua errada, o que nos fez chegar ao fim da cachoeira, onde não era tão lindo como lá de cima. Mas eu gostei pq me fez ver uma parte que não conhecia. Então eu percebi que a praia realmente não era tãoo magnífica, a água era escura, o resto nada demais..mas pela cachoeira e todo o conjunto era meu lugar preferido e muito lindo, mas meu pais falaram que era bonito só pra me agradar.
   Vou tentar explicar essa "cachoeira"... ela se dava entre duas quadras onde haviam casas, e era em uma rua que descia. A água simplesmente surgia daquele ponto, e fazia alguns morrinhos, como um tobogã ondulado. E as pessoas desciam dali na maior empolgação.
    Então tentamos dar a volta na quadra pra ver a cachoeira de cima, onde tinha uma iluminação bem boa e isso que a fazia mais bonita. Mas nos perdemos e encontramos um monte de lojinha. Eu fiuei empolgada porque era Vancouver e acho que ali representava Gastown. Mas era uma região cheia de brasileiros, no bar tocava samba e tal.. Depois entrei numa lojinha tipo $1,99 e não sei como se deu a transição, mas a história mudou completamente.
    Havia uma mulher mandona que tinha comprado a loja e ela exigiu que todos osprodutos a homenageassem dealguma forma. Acho que as vezes ela era a Red Queen (helena carter no pais das maravilhas) e as vezes eu era ela. Só sei que ela inventou qe tudo deveria ter algum desenho dela, ou pelo menos um "M". Então eu comecei a jogar e quebrar TUDO que não tinha a homenagem.
   Do nada, veio a Val da novela tititi e começou a arrumar a mesa com uns guardanapos onde tinha a foto do Luti, seu amor na novela. E eu fiquei triste achando que iam mudr todas as coisas de novo pra ter homenagem pro Luti. Mas depois percebi que eram só os guardanapos, pois ela iria fazer uma festa surpresa pra ele. Detalhe que cada marquinha do guarnapo era enfeitada com uma pedrinha ou miçanga e era muito dificil deixar cada coisa no seu lugar.
   Fiquei estressada que nada se ajeitava então fechei os olhos pensando "calma, tem mais pessoas aqui, trabalhando em equipe nós logo resolveremos e estará tdo lindo". Quando abri estava tudo arrumado e lindo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Shopping Crisis

    Depois de muitos sonhos loucos, como sempre só lembro do mais recente, que é o que ocorre depois que eu acordo de madrugada e fico pensando nos sonhos q rolaram até dormir de novo. Estava então na entrada do estacionamento do shopping Total, porém, não tinham carros subindo aquela rampona, mas sim uma fila de pessoas! Encontrei a Helô, colega de trabalho mto querida, na minha frente e começamos a papear. Até que alguém lá em baixo começou a cantar uma música (ou era Hollies ou Bee Gees) e todo mundo que estava estressado na fila também passou a cantar feliz.
    Como nos ocupamos, a fila andou bem mais rápido e virando a curva, o caminho já estava bem calmo para as escadas rolantes. Andando no shopping resolvi entrar na loja Scala para experimentar um novo sutiã que vinha com uma calça diferente e estilosa. Quando entrei a loja estava muito calma, mas depois que entrei no provador, formou-se uma fila enorme.
    Eu tentava provar a roupa com a maior pressa mas quanto mais rápido eu queria ir, mas devagar eu me vestia. Então uma moça abriu com tudo a cortina do meu provador pra olhar no espelho como ficava um sapato no pé dela. Eu falei em um tom alto pra ela se ligar pois ainda estava ali e ela começou a brigar gritando comigo. Quando vi mais pessoas estavam a invadir meu provador.
    Até que fui reclamar com um vendedor e uma senhora entrou dizendo que foi permitida a vez dela para provar. Isso eu estava só com a tal calça corsário, que era meio saruel e apesar de eu não gostar essa ficou legal, e sem blusa!! Então me chamaram para outro provador que a cortina não fechava e o tempo todo tinham vendedores e vendedoras que ficavam olhando e fazendo comentários na cara dura.
   Logo vi que a primeira moça a invadir meu provador era vendedora da loja! E ficava me olhando com um olhar enfurecido.
   Eu me irritei e briguei com eles, porém não tinha jeito, precisava provar logo e tudo parecia acntecer em câmera lenta, passei a nem ligar mais para eles. Quando consegui provar, não gostei tanto de como osutiã ficou, mas ia levar por causa da calça. Então olhei o preço, era $255,00.
    Todos vinham falando que ficou lindo e eu cmecei a chorar pois de novo estava sem blusa e todos vinham abrir a cortina com tudo, e eu não ia poder pagar por isso.
Meus sentimentos eram de raiva, tristeza e desespero, pois não via a hora de sair daquela loja e não conseguia nunca vestir minha roupa de volta, a porta sempre aberta.. tudo que eu fazia se arrastava e demorava pra passar... Em algum momento a loja passou a ser a Hering.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Belenzinho

     Era noite e estava voltando pra casa de bicicleta por ruas movimentadas, rápidas e  bem largas. Estava com medo pois estava escuro e o movimento de carros era grande e de pessoas zero. Ia na contra-mão no canto da rua, até que máquinas enormes e assustadoras começaram a surgir nas ruas. Eram máquinas programadas para fazer a limpeza e reparos no asfalto. Era realmente assustador! Eram enormes, pretas e faziam muito barulho. Se movimentavam bem rápido e rodiavam, rodopiavam, tudo possível.
     Comecei a ir cada vez mais para o canto da rua, mas de repente tive que subir na calçada com medo de ser esmagada por alguma dessas máquinas. Reparei então que não eram tão perigosas, pois tinham censores de objetos, então quando se aproximavam de um carro que passava do lado elas iam para outro lado. Isso se ainda tinha algum carro, pois todos entraram em outras ruas com medo das máquinas. Era como se toda noite tivesse essa manutenção, pois era muito tarde e as pessoas já deveriam estar em casa.
     Pedalei o mais rápido que pude e entrei numa rua conhecida onde era uma descidona. Parei em um telefone público para ligar pra casa mas não funcionava. Encontrei então um rapaz simpático que perguntou o que estava havendo e descobri que ele era o verdadeiro Ari Clenes (do tititi) e achei o máximo! Conheci outras pessoas as quais os personagens da novela foram inspirados por, e percebi que estava na Vila da novela. 
     Então deduzi que estava segura com aquele pessoal acolhedor e que podia ficar mais calma. O Chico me emprestou o celular e liguei para casa contando o que passei e que estava bem com o verdadeiro pessoal do tititi, e expliquei pra minha irmã como ir me buscar.
      Mas minha irmã sofria de esquizofrenia e falava coisas do tipo "agora sou a cinthya", ou "agora não sou mais a cinthya". Quando ela não era ela, insistia em me estrangular. Eu ficava desesperada e quando ocorria eu queria correr para longe contar pros meus pais.. mas quando ela me soltava eu ficava com medo de me atacar de novo e não fazia nada. Era horrível e foi só ela voltar ao "normal" para eu dizer algo que a irritou e ela novamente agarrou as mãos no meu pescoço.
     Acordei ....