quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Walkabout

Iriamos a um local onde teria uma apresentação, aparentemente musical, onde nos vestimos traje esporte fino, pegamos nossos convites e fomos. Chegando lá, eram blocos de prédios com uma estrutura muito igual ao do Bagozzi (pra variar), porém mais ajeitados, com tijolinhos marrom escuros.

Então ao entrar encontrei a Gabriela da faculdade com toda sua família, eles estavam recepcionando e recebendo os convites, como se fosse uma festa particular deles.

Para entrar deviamos descer uma escadinha.. mas eu preferi passar por um caminho mais fácil, onde era um degrau maior, e para proteção tinha uma cordinha impedindo passagem. Mas eu quis ir por ali, então disse pra minha irmã "vou garupar aqui e entrar mais rápido".

Entrando lá, era na verdade um walkabout. Cenário: quintal dos fundos da minha casa, fechado por quatro paredes e cerca elétrica, com muitos pedaços de madeira no chão e muitos, muitos bichos. Pessoas: John Locke, sua mãe, entre outros que não me lembro..

Quando me dei conta de onde estava percebi que estava por vontade própria, e apesar de estar ali presa, eu podia usar o celular. Liguei pra minha irmã e disse "oi, já estou aqui e está tudo bem.. só queria perguntar uma coisa.. você sabe o que é garupar? é que eu usei essa palavra com você, mas não tenho certeza se conhece.." Ela respondeu "claro que sei, garupar é passar por cima da cordinha", e eu: "ah pensei que você talvez não entendesse, porque é usado também pra garupa".

Desliguei e fiquei observando o John Locke capturando siris e sua mãe ajudando. Tinham muitas aranhas, de tudo que é cor e tipo (pelo menos existentes no sonho), mas elas estavam ali para serem caçadas e nem fiquei com medo.

Obs: este sonho já é velho.

Obs2: A história foi um walkabout porque foi chamada assim no sonho. Mas não tem nada a ver com um! Depois procuro a história pra contar melhor o que é..

Sand Dolphin


Estava em um shopping acompanhada de alguém que aparentemente não podia andar, creio que em cadeira de rodas. Então tive a idéia de passearmos no trenzinho de natal, que aparentemente era fazia um trecho churto, mas quando entramos vimos que ele ia longe, circulava o shopping e ia além!

Passava por túneis e do nada chegou até a praia. Mas percebemos que o trem ia até uma região que a maré subia e era perigoso. Descemos então e eu passei a ver vídeos de fatos reais na minha cabeça, e eram crianças se afogando ali por causa desse trem. Inclusive depois apareceu um reporter falando sobre isso e veio uma onda enorme e cobriu a cabeça dele (no raso mesmo) e ele continuou sorrindo para a câmera. Ainda bem que a onda acabou ali mesmo e só molhou ele.

Acabamos ficando por ali mesmo, e apesar de não lembrar bem das minhas companhias, por uns momentos foi a tia Lú e agora já eram as minhas irmãs. Sentamos então em um barranco de areia, onde reparei que ao meu lado a areia fez a forma perfeita de um golfinho. Olhando bem para ela, percebi que a areia se movia.. ou seja.. era sim um golfinho respirando, ele até abriu a boca!

Então falei para a Flávia(bióloga) que precisávamos fazer algo e ela disse que ele já tinha morrido mesmo apresentando sinais de vida, pois para mostrar que estava vivo ele deveria estar pulando ali na areia.
Fiquei meio indignada pois queria fazer algo, mas se ela disse com tanta certeza que ele estava morto, era porque estava.

Então vieram uns turistas de dentro da água e ficavam tirando fotos em cima do golfinho, eu fiquei braba pq tinha uma menina nonsense tirando fotos com poses ridiculas, se aproveitando do golfinho, que pra mim estava vivinho da silva.

Eis que do céu surge um cara em cima de um colchão voando e quase cai na minha cabeça! Eu gritei com ele, e o ser só ficou rindo de mim, me chamando de careta.. afinal todos estavam fazendo isso e era super divertido.

Era aniversário de uma menina bem rica numa casona, que eu e minhas irmãs também estávamos nos hospedando. E esta menina decidiu que faria tudo o que quisesse, porque ela podia. Então ela teve a idéia de ir no andar mais alto (tipo 5 andar) da casa e se jogarem de colchão de lá.. caindo nesta parte perto da praia.

Então fomos olhar isso e aproveitar pra já deixar nossas coisas no quarto que iriamos ficar. Chegando lá era horrível.. adolescentes doidos se jogavam pelados lá de cima (parece coisa de filme tosco americano) e as vezes se soltavam do colchão dando barrigada no chão, que não era mais areia, agora era piso lá embaixo.

Fiquei horrorizada com isso e fui procurar um lugar pra ficar.. e pra arrumar uma cama era cada um por si, entrei num quarto onde achei uma menina que estudava no Bagozzi e não gostava de mim então fui procurar outro. Descobri que minhas irmãs tinham se alojado no banheiro desse quarto! Entrando no banheiro, era um banheiro normal, portanto com três camas, uma normal e uma beliche. A que seria minha era a normal, porém tinha uma coluna no meio dela e eu tinha que dormir apertada.

Apesar de ser um banheiro, ainda tinha mais um banheiro nesse "quarto". Entrando lá, era bem ajeitado e bonito. Mas tinha mais uma porta.. e eu resolvi abrir, não é que dava pra um outro banheiro!

Pra não descobrirem que fui eu que abri aquela porta (pois tinha alguem tomando banho, eu percebi pelo barulho), eu saí correndo. Mas vieram uns meninos correndo curiosos pra saber pq eu saí correndo e eles sabiam que tinha algo a ver com o banheiro.

Então eles entraram lá e começaram a fuçar nas coisas, e por algum motivo eu não podia deixar que eles descobrissem aquela porta, se não, podiam entrar por ali em algum momento que eu estivesse no banho. ahahaha

Para chamar a atenção deles e saírem logo dali, eu achei uma fitinha branca no chão e gritei "VENHAM VER O QUE EU ACHEI!!!" e eles vieram correndo.. então eu tive que inventar uma história pra eles cairem na conversa..: "esse papel não é de vocês? é que eu reparei quando vocês se jogavam pela janela com o colchão, achei ter visto algo assim no material que tava junto..." e eles desconfiados falaram: "mas era só o colchão, nada a ver esse papel aí, tá tirando com a nossa cara?"

Até que um deles falou "ei, perai.. esse papel veio dos filmes fotográficos!" e em seguida tirou um monte de negativo de foto do bolso, me entregando preu olhar.

Eram fotos muito interessantes, na verdade vídeos. Veio então um menino que estudou comigo, que chamavam de Dieguinho e me mostrou os filmes que ele costumava fazer. Tinha um muito interessante, que eu assistia passando as folhas dentro de uma caixinha, e entre as folhas tinham pacotinhos com mais histórias. Esses pacotinhos eram na verdade mini bolsas, com escritos em inglês e muitas moedas dentro. Eram bolsas muito bem feitas e lindas, eu perguntei onde ele as mandou fazer e ele comentou que era um amigo que costurava, até pedi o contato.

Ao ler as histórias reparei que tinham muitos erros de inglês, mas preferi não comentar nada e só elogiei. Mais tarde em seu case de filmagens, tinham muitas fotos de colegas que estudaram comigo e eu ficava relembrando os nomes deles.

Este sonho tosco eu quis anotar, pois lembro bem dele. Tive uns interessantes nos últimos dias, mas estou sem pensar neles e nos detalhes depois que acordo, então preciso me exercitar!