terça-feira, 13 de dezembro de 2011

The dark side of it..

Assim não da pra ser feliz.. malditos sonhos! Ficam me perturbando.. só me atrasava, não conseguia chegar onde precisava, a cinthya me atrasava mais ainda. Ficava como expectadora de um péssimo big brother, pois ficava vendo pessoas assistindo filmes chatíssimos, e o que eu fazia lá se não estava participando? Só vendo tudo isso? E durou muito tempo não acordava disso.
Mas pelo menos eu jogava no cassino e usava e abusava de dinheiro infinito que saía da minha pochete...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pêlo de boi

Resolvi pular as partes dos pesadelos, embora elas acabam interferindo no resto.
Bem, liguei para a Fernanda e veio uma mensagem automática dizendo: "para encomendar empadinhas, digite 1 / para isso digite tal..." e eu achei o máximo pois ela já estava super requisitada como chef.

Depois eu e ela éramos estagiárias do meu primo Rodrigo, lá na UTP. Mas não sabíamos ao certo estagiárias do que, muito menos o que fazer. Então só ficávamos lá na sala da confecção encostadas nas mesas esperando por algo. Eu notei que meu primo era bem grosso comigo, como se esquecesse que eu era da família.

Mas ele ia se mudar pra outra cidade e me convidou pra uma festa de despedida no condomínio que ele tava morando. Foi complicado chegar lá mas eu resolvi ir porque ele deu a entender que haveria uma reunião sobre o estágio. Cheguei lá era só festa, galera bebendo e dançando loucamente. E ele já tinha ido embora faz tempo, resolvi então ir à casa dele pra ver se tinha algum bilhete, e também porque precisava fazer xixi. 

No caminho precisava atravessar várias pontes estreiras e ia perguntando para todos o caminho pois era bem estranho. Uma menina me disse que ele morava na casa "Selton Mello" (tipo estacionamento do mc donalds).

Depois estava na casa dele em Ourinhos com minha tia e prima, e o condomínio deles ficava sobre um barco enorme que era feito de tijolos de madeira. Ele navegava e as vezes batia nos outros barcos arrancando pedaços. Fiquei com medo mas fui. Estava tudo em construção, vários buracos estranhos na casa, mas ao mesmo tempo era enorme, bonita e bem decorada. Descobri que a refeição era liberada para os moradores, cheio de opções, inclusive várias lojas tipo camelô eram disponíveis apenas para moradores.

Eu dei meus jeitos e comi bastante de graça, fiz várias compras bem mais baratas fingindo ser moradora, ou fazendo escondido. Os guardas sempre estavam por perto para averiguar mas eu conseguia escapar. Depois chegou um bilhete para o Júlio dizendo que ele foi pego fazendo isso, e ele tinha uma chance de se redimir, assinando um papel e devolvendo as coisas que comprou. Então eu fiquei com medo disso e resolvi tomar iniciativa de devolver todas minhas compras, e assim fez a Flávia também, apesar que as delas eram váárias.

Fui abrindo as gavetas e pegando CDs piratas do Linkin Park, entre acessórios, bijouterias, etc. E ia também pedir desculpas por ter comido vários e vários brigadeiros.

Quando fomos embora desse navio, vimos como as malas eram feitas para serem despachadas. Caminhões enormes com máquinas acopladas as pegavam rapidamente e seguiam seu rumo pela estrada sem motoristas, era tudo automático. Faziam sinal para virar, paravam nos sinais vermelhos e tudo mais. Fomos de carro próximo a esses containers gigantes de malas, mas exalavam um cheiro forte muito ruim e ficamos com medo também de ser perigoso. Depois vimos esses caminhões jogarem as malas num outro lugar ao lado da estrada, bem violentamente e depois sacudindo os containers de ponta cabeça para garantir que não ficou nada, e junto com as malas saía um líquido como de lixo. Paramos por ali para observar e encontramos vários bois. A Flávia ficou louca de curiosidade para saber como era o pêlo de boi e então um rapaz que trabalhava por ali disse que era áspero, gosmento e fedorento. Mas depois a entregou uma caixa de presente, cheia de pêlo de boi e descobrimos que era macia e gostosa.

Logo mais, fui trabalhar na Assefaz. Fiquei numa área de informações e se formou uma fila de gente preu atender. Me perguntavam coisas do tipo "é necessário sempre ter a carteirinha?" e eu não sabia o que dizer, resolvi arriscar no "sim, sempre use". Mas a menina e a mãe dela não sentiram firmeza, logo eu perguntei pra alguém mais e me disserm que sim. Me fizeram várias perguntas e eu ficava muito insegura por não saber informar.

Depois a assefaz virou uma farmácia! Sim. E eu deveria digitar o nome de três pessoas que aguardavam e apertar no computador para chamá-las, como se fosse uma senha. E elas vinham e pediam informações de remédios, produtos, que eu não sabia onde achar ou o que fazer. Detalhe que eu estava muito mal por causa da parte (pesadelo) que aconteceu antes e todo mundo via que eu estava abatida, e isso não me deixava pensar. Um cara pediu sugestão de um remédio para ir ao banheiro e eu não encontrava nenhum. Uma menina pediu um colírio pra lente anti-alérgico que podia entrar na água, mas estava em falta. Um adolescente quis comprar 10 chicletes e um pirulito, mas o pirulito custava 6,50!! Um absurdo eu falei pra ele só pegar chiclete pq tava muito caro! Hahah

Apesar de estar super perdida e me sentindo mal por não terem me dado nenhum treinamento ou explicação se quer, eu procurei ser simpática e atender bem, ser rápida. Depois veio gente só pra conversar comigo, falar da vida, e eu não me importei porque meu salário era por hora e eu não deixei de estar atendendo. Minhas amigas da InFlux estavam lá também e as vezes me ajudavam quando estava mais vazio nos caixas delas. Eu adorava passar os produtos no código de barras e fazer "piip". Nas minhas horas de descanso, eu ficava andando pela farmácia para conhecer os produtos, mas era enorme, tipo um mercado.

Então era sexta-feira e eu não fui trabalhar. Mas me perguntava "será que hj é meu dia de folga mesmo ou eu tô faltando?" meu pai disse que era, então fomos andar de carro na república argentina! A Cinthya decidiu ficar na casa do Mateus, e eu logo avistei o prédio do Júlio de Nova Iguaçu e fiquei observando se conseguia vê-lo pela janela e tive a impressão de que vi. Pedi pra descer por ali e resolvi fazer uma surpresa, mas estava muito complicado de entrar no prédio, aí chamei meu pai para ir junto e conhecer a mãe dele. Quando entramos no prédio era um luxo só! Piscina em todos andares, enorme, muito lindo. Quando cumprimentamos a mãe dele, ela disse que ele não estava lá e eu fiquei muito mal e acabou...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

There are some problems here!

Mais uma vez trago um mix de histórias que faltam muitos detalhes, pois devia ter escrito logo após ter acordado. Embora acordei algumas vezes rindo, a maioria das vezes que acordei foi muito agoniada.

Lembro de estar na sala daqui de casa conversando com meu pai, e expliquei algo pra ele que ele não sabia. Passaram-se alguns minutos e ele veio me explicar o que havia acabado de falar! E ele garantia que ele é que sabia e não eu. Então caímos na gargalhada.

Depois, fui costurar algo que me pediram pra consertar. Quando ajeitei tudo na máquina que me lembrei que estava com problema na bobina (e é verdade, a minha tá mesmo) e fiquei pensando como poderia resolver. Então juntou um monte de gente em minha volta pra tentar ajudar, e minha prof de costura Denize percebeu uma alavanca que eu nunca tinha visto que abria a parte de baixo e facilitava pra arrumar.

Ceres aceita doações para a compra de uma máq industrial

Mais tarde, senti algo estranho na minha boca, fui olhar e meus braquetes estavam quebrando, se soltando e machucando. Mas como eu tenho dia certo pra ir no dentista, fiquei desesperada pensando no que fazer.

Logo já estava tudo normal novamente e eu fui pra faculdade. Enquanto estava lá super estranhava o fato de eu já ter me formado, e achava que estava de férias. Mas todos falavam nas aulas passadas e dos dias seguintes e começei a me preocupar. Uma prof não muito simpática da facul que estava dando uma aula bem estranha e sendo super grossa com os alunos. De repente ela disse: "Vou fazer um exercício de ditado, anotem", e apertou o 'play' do rádio. Todo mundo começou a pegar lápis e papel e ela reclamou "o que estão esperando? anotem tudo da música, só vou tocar uma vez!"
Eu só tinha um papel na mão, que era uma cartinha que estava fazendo pra Vanessa. Tive que anotar nele mesmo, e embora faltassem algumas palavras peguei quase tudo pois era meio lenta.
Depois ela tocou uma música bem rápida em inglês e eu fui uma das únicas que peguei quase tudo. Quem não anotava ela xingava.


Ceres sente saudades das coleguinhas. Universidade? Não não.

Então fui pra casa indignada com isso, e falei que não ia no dia seguinte, porque ia fazer minhas unhas, já tinha marcado e precisava fazer. Voltei dois dias depois, e esperei que alguém perguntasse o que teve na aula passada, ela disse "depends in e 'n-sei-o-q" e eu fiquei pensando "mas é depends ON! ainda bem que não vim nessa aula que ela ensinou tudo errado."

De repente, algo muito ruim aconteceu. Acho que briguei com o Júlio, ou vice-versa. Mas estava muito mal, pra variar tentava ligar pra ele e não conseguia. Toda vez que digitava o número dele aparecia um vídeo dele me dando tchau. Então fui para uma sala tentar usar o computador e passei por um casal dançando junto - o cara era um colega meu que conheci no Canadá da Suíça. Estranhei um pouco ele tar ali, mas não liguei muito, ele tentou conversar mas ignorei totalmente e falei exatamente isso: "there are some problems here".

Como não tive sucesso tentando falar com o Jú, voltei pra aula. E dessa vez era de outra professora da faculdade, mas aula de yoga! E ela reclamou de eu ficar tentando usar o cel, mas disse que era algo super importante e ela permitiu. Então estava sentada no colchonetezinho e chorando pensando no que fazer.

Fim.

sábado, 3 de dezembro de 2011

My name's Bonde

Estava no bonde de Santa Tereza com alguém, a Thinaly ou a Vanessa. Ela sentada umas duas fileiras na frente mas eu falava alto com ela. Eu ia mostrando os lugares como guia turística. E de repente estranhei o fato do bonde andar sem um "motorista" e ele ser todo aberto. Comentei com a Thi ou a Va que na outra vez que fui tinham dois caras na parte da frente pra controlar e mais um atrás por segurança, sendo que dessa vez nenhum, apenas as pessoas sentadas. Quando passamos os arcos da lapa e o bonde virou à direita eu me lembrei que houve um acidente bem ali e me deu um desespero enorme e vontade de saltar logo dali. Mas não era mais permitido ficar em pé.
Dos últimos três dias eu só me recordo desse sonho. O resto foram coisas banais, que faço no dia a dia misturados com coisas nada a ver, como ir na costureira pedir pra transformar uma calça jeans em saia mas nunca dava certo e o sonho ia se repetindo pra cada vez eu pedir de forma diferente e ver se saía a tal saia, mas nada. ¬¬"