quarta-feira, 31 de março de 2010

Numa folha qualquer, eu voto sem saber...

Como aluna, na aula de inglês com a Teacher Juliana, estávamos em um grupo bem animado. Lemos um texto que vinha com duas novas palavras um tanto estranhas, algo similar a “knu” e “knacl”, para respectivamente os significados: criança abandonada que possuía abrigo, porém sem uma pessoa cuidando dela, e um adjetivo feminino que aparentava não ter um significado muito bom.

Em seguida, a aula era de história ou filosofia, com o professor Rafael (ele deu as duas matérias pra mim no colégio). Lendo um texto da matéria, as duas palavras novas do inglês voltaram a aparecer, e todos os alunos discutiam e procuravam seu significado.

Em seguida, nosso grupo fez uma viagem juntos, o pessoal era bem unido e fomos para a praia. Todos levaram namorado/namorada e ficaram amigos também.
Numa caminhada pelo calçadão (Caiobá provavelmente), uma amiga da minha irmã veio do céu como austronauta!! Sim.. ela desceu do céu, usando uma roupa de astronauta feminina (modelagem ajustada) e toda fashion. Então todos pararam para olhar e ela tirou o capacete e sacudiu os cabelos loiros como uma propaganda de shampoo, e ficou famosa.

Então houve uma festinha com a família, mas não lembro.

Em seguida, haveria uma votação muito importante na cidade (back to Curitiba). A votação funcionava assim: todos deveriam comparecer a uma rua (alguma que cruzava a 7 de setembro) vestindo preto. No momento seriam escolhidos os sortudos que votariam. Para votar tinha um ritual e era algo considerado uma honra ser escolhido para participar.
Então, parada nesta rua, fui escolhida para votar! (Eu nem sabia pro que estaria votando) E começou o ritual: todas pessoas que votariam ficavam em filas virados para um pequeno arbusto em sua frente.
Uma pessoa com um saco preto em mãos vinha entregar para cada votador retirar um papelzinho (que não podia ser lido). Este papel deveria conter o nome de alguém em que esta pessoa estaria votando.
Quando todos estavam com seus papéis em mãos, um sinal era dado para que todos atirassem o papel no arbusto em sua frente e era obrigatório sair correndo após jogar e verificar que caiu do lado do arbusto.

Lembro que a maioria das pessoas era do sexo masculino, e após sair correndo descendo a 7 de setembro, percebi que já tinha passado de um determinado perímetro que poderia agora andar mais devagar, porém, sem falar com ninguém (nem da família, muito menos os votadores, porque o voto era secreto!!!)

Ainda assim eu mantive uma distância da família, que vinha atrás, e trocávamos alguns comentários de longe.
Percebi que passei do perímetro de segurança e já podia andar com minha família. Lembrei que tive a honra de receber uma chave dourada que dava acesso para conhecer uma linda mansão que tinha no caminho.

Entramos todos na mansão e lá estavam todos os votadores e suas famílias. A mansão era enorme, linda e toda dourada, estilo Teatro Municipal, mas MUITO mais chique. Tudo era de ouro. Então eu aproveitei e pedi pro meu pai tirar muitas fotos minhas no lugar, principalmente numa escadona maravilhosa, e eu fazia muitas poses e ficava braba que meu pai não clicava todas elas.

Em seguida me vi com toda minha família no salão principal, e no momento de alguém clicar a foto, não devia ser dito “xis”, mas sim, todos deveriam cantar a música Aquarela, do Toquinho. Começamos a cantar e de repente todos na mansão cantavam felizes.

Já em casa, havia um velório de alguém distante da família da minha mãe, que eu nunca conheci. O clima estava pesado, muito ruim e eu não queria ficar ali mais porque não conhecia ninguém.

(Sim, essas coisas acontecem em seguida, um cenário após o outro, sem muita ligação.)

Então eu fiquei pensando que queria levar o Júlio para conhecer o parquinho do Monteiro Lobato (condomínio em Ponta Grossa!), e fui ao seu encontro o chamando para ir, contando que fazia parte da minha infância e ia ser muito bom ele conhecer. Mas acabamos não indo (talvez porque estávamos em outra cidade)!

Mais tarde, na sala em casa só com a família de casa, estávamos cansados porque o dia foi cansativo, mas foi importante, por isso queríamos fazer uma última foto. A Cinthya resolveu que iria tira-la, mas ela insistiu em ter uma logomarca para colocar na foto, enquanto ela as criava, nós esperávamos impacientes, até que enfim tiramos uma foto que continha 3 logomarcas perdidas.

Fim.