quinta-feira, 31 de março de 2011

Fashion English School

Estava ansiosa para começar meu curso de inglês para Moda no senai e finalmente chegou o dia. Quando fui, a professora demorou a começar, então eu fiquei passeando pela escola, e quando voltei para a sala deveria marcar meu nome num quadro antes de entrar, e só faltava eu e mais duas meninas.

A sala não era muito grande, mas tinha bastante gente: meninos e meninas da minha idade ou mais novos, alguns bem mais novos e não pareciam muito ter cara que gostassem de moda. Então me sentei no fundo ao lado de duas meninas. Reparei que todos por ali falavam muito enjoado, parei para pensar isso e em seguida: "mas vc tá no Rio, Ceres!" e quando me liguei disso começei a rir sozinha como se tivesse esquecido disso. Reparei que a professora me lançou um olhar de desaprovação e aí já entendi que ela era bem braba.

Ela parecia uma atriz conhecida, mais velha, e tinha as sobrancelhas arqueadas com cara de má. Cabelos vermelhos meio roxos e armados. Realmente assustava. Assim que a aula foi começar, um gordinho subiu na mesa e fez uma piadinha entre os amigos em volta, fazendo uma dançinha e bebendo coca-cola direto do all-star amarelo dele.

A professora malvada ficou uma fera e disse que em cursos normais os professores poderiam deixar quieto, mas não ela! Nesse momento a sala mudou, se tornou grande como um cinema, e as mesas eram juntas e apertadas como um cursinho, com exceção da última fileira que eu estava.
Então a professora foi até a fileira dele, mas errou e foi na de trás. Xingou o menino e sem olhar deu um tapa que fez splish-splash bem alto no menino que sentava atrás do banco do gordinho.

Ele ficou com muita raiva e disse: "You idiot!!! I'm gonna process you!!" E a professora sem se importar muito: "Não é process!! Eh issue!! Seu burro!" Quando eu ouvi isso segurei ao máximo o riso pra ela não perceber.. afinal o 'issue' dela foi bem claro, e eu sabia que deveria ser 'sue' ;P

Logo a aula deu sequencia, e eu fiquei pensando em como ninguém fez nada com aquela atitude e tudo voltou ao normal. A professora leu umas coisas do livro, que eu nem sabia que tinha, mas achei na minha bolsa, e eram coisas muito sem sentido, depois passou uns vídeos na tela que ficava na frente da minha carteira, e eu tinha que olhar pra cima.

Eu queria evitar sair da sala, mas a vontade de ir ao banheiro foi maior. Quando saí da sala, me senti mal que todos me olhavam. Me olhei no espelho e vi que estava suando, sem maquiagem, cabelo preso para trás e com meu moletom do Nightwish. Além de estar muito calor, as pessoas dali não pareciam curtir muito esse tipo de banda. Tirei o moletom, ainda estava com mais uma de manga comprida, e fiquei só com a camiseta gola V que estava embaixo. Me senti muito melhor, mesmo sem conseguir entrar no banheiro, pois apesar de ser enoorme, todo canto de espelho tinha uma menina na frente, e parecia só ter espelhos mesmo.

Voltei para a aula e encontrei a Débora. Ela tinha ido tentar comprar um apartamento que já estava querendo a algum tempo. Conversamos sobre isso até que veio uma menina me chamar pra falar alguma coisa(?) e ela me chamou de professora e depois riu, porque se enganou. Eu disse pra ela "ah tudo bem, estou acostumada" e ela ficou sem entender.. :P

De volta à sala, a professora conversou conosco como uma querida, e passou o vídeo da Débora que estava passando ao vivo no jornal. Ela disse que tinha acabado de gravar naquela tarde, por isso tinha saído mais cedo da aula, quando também foi fazer aulas na auto-escola.
No vídeo ela aparecia deitada toda posuda na cama, como se fosse uma celebridade mostrando sua casa.
A professora pareceu adorar o fato de ela estar fazendo auto-escola (?) e então a Débora sugeriu que ela pedisse para criarmos um look inspirado em auto-escola!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Você esta pronto para conhecer a incrível historia de Ceres na Cereslândia?

A primeira coisa que me lembro foi indo com minha família jantar fora. Passamos pela pizza hut e achei que seria la, mas depois meu pai estacionou perto do Ancoradouro. Só que mesmo tendo estacionado, continuamos andando de carro! E quando vimos que mais para frente tinha vaga, tínhamos que voltar pra pegar o carro e estacionar la. Para isso ele simplesmente parou o carro na republica argentina, formando uma fila de carros atrás e pediu para a Cinthya ir voltar pegar o carro. Mas ela se negava porque não queria pegar subida, e nisso ficaram discutindo no meio da rua.

Logo já estávamos em Pompéia, na Itália. Era uma cidade linda, com muita coisa. Mas eu fiquei meio triste de estar la e pensar que não poderia passear muito, visitar os lugares. Estava la por algum motivo especifico que ainda não sabia qual.

Talvez eu soubesse, pois também estava com medo. O mundo todo temia explosões terroristas na cidade. E eu ficava pensando que deveria lembrar de mandar uma mensagem de celular pro Julio ficar tranqüilo.

Fomos para um grande edifício da cidade que parecia um grande teatro antigo, e era muito bonito. Chamávamos de Taj Mahal, embora não tivesse nada a ver. Ficamos sentados em frente a esse local em varias mesas dispostas na rua.

Alguém me alertou que eu não deveria ter tomado banho e isso era muito serio.
Então a minha tia me perguntou se eu estava com uma pulseira igual a dela. E eu ri falando que eu não tinha essa pulseira. Quando levantei a manga comprida da blusa, eu estava e me espantei, estava usando sim! Era bonita e tinha vários pingentes, incluindo mascaras de carnaval e coisas referentes a teatro e a cidade.

Quando ela viu, fez uma cara de espanto tremenda. Ela então me disse que deveríamos correr pois algo horrível aconteceria. Pessoas morreriam e seria ali mesmo.
Avisei o resto da família e não deu outra. O Taj Mahal de Pompéia explodiu grandiosamente. Um cara correu gritando em italiano que um homem tinha morrido e muitos iriam morrer. Aquela frase ficou na minha cabeça o sonho todo, pena que não lembro.. apesar de que deveria ser em italiano era algo irreconhecível mas que eu entendia.

Fiquei desesperada em encontrar minha família, mas por sorte um apareceu atrás do outro. Menos meu pai, que demorou um pouco mais e eu estava aos prantos. Logo ele surgiu meio cambaleando de susto.

Corremos muito indo em direção a uma praia. Passamos por uma área secreta de guardas que nos deixaram passar. Eu passei voando (estava com algum mecanismo que me ajudava) e resolvi voltar um pouco pra sobrevoar o Taj Mahal e tive a impressão de ver um cara em cima dele e o apontei como culpado. Gritei “Ei!” Mas ao ver melhor, era um dos guardas que estava na praia e o angulo fez parecer que estava em cima do edifício.  Fiquei com medo que ele viesse atrás de mim.

Meu pai disse que aquela explosão seria impossível de ser realizada por pessoas, e só podia ser outra coisa bem maior e poderosa.

Então parados ali na praia começamos a juntar muitas pedras. MUITAS pedras! Meu pai carregava um saco enorme de batatas enquanto nos enchíamos camisetas de pedras. Eu prestava atenção nas camisetas, todas elas tinham estampas alegres e uma inclusive era igual a que eu dei pra Flavia dizendo “left my heart with Edward”. E todas as camisetas estavam ali no chão da praia.

Não sei como nos protegeríamos,  mas como só eu podia voar, eu carreguei o saco pesado.
Reparei que novamente usava aquela pulseira misteriosa.
Houve mais uma explosão do outro lado da praia e corremos.

Entramos em uma casa ali abandonada como se soubéssemos o que estávamos fazendo. Seguimos para uma sala nos fundos da casa com muito cuidado, era meio escura e eu segui na frente com algum objetivo. Quando finalmente fui para trás do sofá, percebemos que tinha um objeto estranho no meio da sala e precisaríamos de ajuda pra verificar que nada errado iria acontecer.

Então um dos guardas apareceu para nos ajudar e ele ficou atirando em um dos cantos da sala com uma cara muito estranha, tipo de boca aberta! E eu ficava pensando pra que ele fazia aquela careta.

De repente já estávamos em um parque de diversões, onde ficamos sabendo de outra explosão. Tirei fotos e novamente fiquei triste por não estar visitando o resto da cidade. Fiquei com medo de ficar debaixo dos brinquedos, ainda funcionando enquanto queimavam. Mas logo sai dali e fui ao lado num cabeleireiro.

Entrei no salão e pedi informações de tinta de cabelo e cores. Estava olhando os diferentes vermelhos e conversando com o cabeleireiro qual ficava melhor. Quando me dei conta que esse não era o momento ideal para isso, disse a ele que passaria o resto da semana la (mentira, era mto caro!) e voltaria para pintar com ele. Fui embora tentar encontrar minha família.

Então buscamos o carro no estacionamento desse salão, onde os próprios cabeleireiros buscavam o carro. Voltamos para a região do Taj Mahal, e eu me sentei numa mesa com dois amigos da Djessica. (No sonho não eram, mas na vida real sim)

E eles falavam espanhol, então tentei me comunicar com eles para praticar e também porque eu tinha que fazer isso, como se fosse um dever do curso.
Comecei a falar com a menina sobre Barbies e a nossa infância, então o menino disse que não gostava de brincar de carrinhos.

Depois, passamos em um lugar com piscina e eu quis nadar. Mas todos me avisavam para sair da piscina. E eu dizia que não tinha porque, a água tava muito boa e eu queria me refrescar. Eu acabei entrando e saindo da piscina umas 3 vezes. Na ultima vez que mergulhei fiquei um pouco apreensiva e achei que realmente algo ruim poderia acontecer. E não deu outra, no momento que toquei a água algo próximo explodiu.
Finalmente eu sabia que era a culpada.

Então estava em casa com meus pais, contando esse sonho incrível com muitos detalhes. Não deram muita bola, mas quando minha mãe entendeu algo errado, do tipo “explodiu e ficamos todas grávidas” rimos bastante e depois quiseram entender melhor a historia. Então decidi sentar para escrever o sonho no blog, e ele tinha um titulo similar a esse.

Em um passe de mágica, logo me vi novamente na casa estranha atrás do sofá com o saco de batata com pedras nas costas. E percebi que aquele objeto no meio da sala era um grande painel de contagem regressiva. E parando pra prestar muita atenção eu conseguia ouvir um tic-tac. Ele logo iria zerar, o que poderia acontecer? Outra explosão? Então essa noite de sono se acabou com meu celular despertando de manha. Fique atento aos próximos capítulos, sempre e possível retomar o ponto de onde se parou! :)