terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Nave Espacial

    

     Estava na casa de um tio com um quintal bem grande e irregular, plantando cenouras. As cenouras já estavam até grandes, e algumas eram gigantes tipo uma árvore. Minha irma apareceu e falou preu gavar mais fundo, deixando só os verdinhos pra fora. Nao sei como,mas conseguia cavar bem fundo, até que num local percebi que era ouco por baixo, e de tantos buracos que eu fiz acabei abrindo o buraco todo e deu pra um túnel.
    Fiquei olhando lá embaixo até reconhecer que era um dos nossos lugares preferidos pra brincar na infância, chamei todos e descemos lá. Foi uma sensação de nostalgia muito legal, pois tudo continuava do mesmo jeito de quando íamos, ninguém mexeu em nada. Tinha uma cozinha pequena e alimentos intocados, margarinas abertas parecendo novas e eu pensei :"nossa a gente nunca conseguia se organizar, vinha tanta criança que sempre abriam uma margarina nova ao invés de usar a que tá na geladeira! mas pelo menos aparentam ainda estar na validade". Do lado tinha um salão grande que no fundo dava pra um lugar onde era nosso cantinho preferido, brincávamos de nave espacial lá pois tinham uns botões dourados estranhos.

     Mas dessa vez isto estava diferente. Do lado tinha agora uma porta nova que dava pra um restaurante, e o banheiro não existia mais. Quando reparei ao meu lado havia várias mesas na parte de dentro, que era do restaurante do outro lado. O dono veio reclamar que tinha feito um acordo que utilizaria aquela parte e não voltariamos ali para perturbar. Voltamos a superfície e estava toda a família naquele quintal. Estávamos comentando sobre uma menina famosa, acho que uma atriz ou personagem de desenho, a Danielle e então reparei que ela era filha do meu tio, que tinha ido morar em outro lugar e nunca mais voltado. Eu falei pra ele que a conhecia pela internet meio que sem saber se eu devia falar, por nunca ter dito antes. E ele perguntou a quanto tempo, eu disse que há uns 8,9 anos..Acho que ficou chateado!
     Passada a hora do restaurante funcionar, resolvemos descer em trajes de gala. Primeiro fomos eu e meu pai, e passamos pelas pessoas indo embora pelo salão escuro. Resolvi do nada acender a luz e chamei meu pai para dançar. Nisso todas as pessoas indo embora começaram a dançar também pelo salão e eu achei isso muito legal pois o dono chato do restaurante ficou impressionado, e eu me passava por uma daquelas pessoas chiques do ambiente, pois estava com um vestido longo azul muito chique. Depois chegaram pessoas da família e isso tudo virou uma festa. Fui fuçar de novo as coisas do lugar e achei várias bijouterias que adorei, eram nossas antigamente mas achei super adequadas pra festa e usei várias coisas.
     Então minha mãe e uma amiga dela me chamaram para ir encomendar comida na praia, pois era como se estivéssemos viajando e aquilo fosse um cruzeiro, teríamos que conversar com um cozinheiro bom para ele fazer várias coisas. Aproveitei pra ir porque queria olhar os armarinhos.
     Fomos então no armarinhos "voluntários" que ficava em matinhos, a beira mar, e uma parte dele em cima do mar! Encontrei o corante comestível colorido que queria, mas ele era como miçangas coloridas passadas em um arame e custava $3 reais. Pedi pra ver outras marcas e custava $30 reais sendo que dessa vez era nada mais do que o desenho de casinhas coloridas dentro de um plástico. Como achei isso meio estranho, resolvi não comprar. Acabamos voltando sem isso nem a comida, porque era muito em cima da hora.

    Depois, estava eu me mudando para meu antigo ap na república argentina. Entrei com minha irmã no elevador super animadas mas com medo porque não queria encontrar ninguém conhecido. Lembro de só ter ficado no elevador subindo e descendo e encontrando gente.

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