terça-feira, 10 de maio de 2011

Só de brinks com a galêre

*Título by Lucas, o próprio*

Não me lembro bem como tudo começou, acho que foi quando eu fui numa loja de sapatos, comprar uma bota. Chegando lá, me deparei com um cara muito parecido com o Lucas, cercado pelos amigos, mas eu não tinha certeza se era ele mesmo, então fiquei na minha experimentando algumas botas. Ele também estava experimentando algumas, incluse uma que era igual a que eu estava provando: tinha cano alto, bico arredondado, salto levemente plataforma, era de camurça marrom, com detalhes coloridos (azul, vermelho, amarelo e talez verde) e umas franjas tipo de roupas de índios americanos do velho oeste. O treco era horrível, mas no sonho era a última moda, uma bota unissex. Ouvi ele perguntando para os amigos se a bota tinha ficado boa nele, mas os amigos gostaram de uma outra, que parecia uma mistura de sapatênis com aquelas botas super caras impermeáveis estilo garoto da montanha. Pensei comigo "ah, é o Lucas mesmo, porque se não ele não perguntaria pros amigos se ficou bem na bota. Pena que ele não gostou da outra, ia deixar ele com muito jeitão de viking!". Ele estava indo embora da loja, então resolvi dar oi. Perguntei onde estava o Timmy e ele contou que era dia de folga do cachorro, então era dia de pegar os amigos pra andar. Fiquei um pouco decepcionada, porque sempre que eu encontrava com o Lucas na rua, o Timmy nunca estava junto e eu nunca chegava a conhecê-lo.
De repente, o cenário mudou e eu estava indo viajar, pra algum lugar. Acho que eu ia pra UFPR, só que não de ônibus, de avião. Era muito comum andar de avião pela cidade, porque economizava tempo e não tinha trânsito. O único problema era o desconforto, porque eram aviões individuais, em forma de míssel, no qual você se agarrava e saía voando, sempre em grupo. Eis que no aeroporto, encontro novamente com o Lucas e seus amigos. Eles estavam indo pra UFPR também, então pegamos o mesmo avião (leia-se, conjunto de mísseis). Infelizmente naquele horário todos os aviões faziam escala na Nova Zelândia antes de chegar na UFPR. Paramos então num hotel muito agradável e me impressionei com as habilidades do Lucas falar japonês (que era a língua local) com a recepcionista (também japonesa, parecia a Yoko Ono).
Mais uma mudança de cenário e eu estava num pequeno apartamento, que eu sabia que ficava no hotel, onde morava um casal de pessoas que desconheço na vida real. Eles cuidavam de cães pra doar e lá no apartamento tinha alguns, todos filhotinhos pequenos e fofinhos. Me apaixonei por um, que era um bebê Dachshund e fiquei ajudando a cuidar dele. Foi então que meu tio surgiu do nada e ele ficava pegando o filhotinho de um jeito muito bruto. Fiquei com muita raiva e mandei ele ir embora, porque na realidade eu nem sabia o que ele estava fazendo lá, já que inguém gostava dele e ele não prestava. Ele ficou com muita raiva também, mas acabou indo embora.
Agora as coisas ficam meio confusas. Eu estava em algum lugar, como um grande salão de festas decorado de forma clássica e lá tinha muita gente, inclusive o Lucas com os amigos. Ele me apresentou dois, os principais, o Kenny (que parecia o ator que fez o John Lennon no filme O Garoto de Liverpool) e um outro cujo nome não me lembro, mas que parecia o ator que fez o Paul McCartney no mesmo filme, só que mais gordinho e cheio de espinhas. Os outros amigos eram apenas figurantes. Estavam servindo um chá muito estranho na festa, mas todo mundo tomava e gostava. E então a festa já tinha acabado e estávamos sentados em uma velha arquibancada ensolarada. Parecia um pouco as Ruínas do Largo da Ordem. Estava eu, o Lucas, o amigo sem nome e os figurantes (e mais um monte de gente desconhecida, pra fazer volume), quando chega o Kenny querendo saber que chá era aquele da festa. Eu tinha um pacotinho e dei pra ele, mas ele teimava e teimava em dizer que não era aquele chá. Jogou o pacote em mim e foi embora completamente irritado. Eu tinha certeza que o chá era aquele, então fiquei pensando em um jeito de provar. Foi então que tive uma idéia. Chamei o Kenny de volta, dei o chá pro Lucas cheirar (já que o olfato dele era mais apurado do que de todo mundo) e perguntei se era ou não o mesmo cheiro do chá da festa. Ele confirmou e o Kenny pegou o chá e ficou todo sem graça. E do nada o Lucas me beu um beijo. Um não, três. Depois ele ficou com a consciência pesada, porque ele tinha namorada, e falou pra eu esquecer. Eu deixei pra lá e fui brincar de irritar o Kenny. Era uma brincadeira muito idiota, onde um pegava o outro pelas pernas e saía arrastando pela arquibancada.
Por sinal, essa arquibancada não ficava mais ao ar livre, mas dentro de um shopping na cidade. Aliás, não bem um shopping, mas uma galeria, dessas que você entra por uma rua, atravessa a quadra em um corredor cheio de lojas e sai na rua paralela à que você entrou. Eu já estava cansada de brincar de arrastar, então sai correndo e me escondi do Kenny numa pastelaria. A moça que fritava os pastéis disse que não era certo eu me esconder e que devia sair de lá. Fiquei com a consciência pesada e sai, dando de cara com o Kenny na rua. Ele me disse que sexta feira, a meia noite e meia, eu tinha que ir buscar minha fantasia pro musical, lá no Shopping Palladium. Eu tinha esquecido completamente que íamos nos apresentar num show e disse que eu ia, mas se alguém me desse carona. Ele disse que claro que alguém ia me dar carona, já que o onibus madrugueiro parava perto do rio Belém, no meio do mato e era perigoso eu andar do ponto até o  Shopping.
Bom, nunca cheguei a pegar a fantasia, pois depois disso acordei.

Um comentário:

  1. OMG eu sou o Kenny (que parece o john lennon o_O") uaeuaheuhae pirei lendo isso aí, voce tem que me dizer que chá é esse que vc tomou antes de dormir ein ;D hahaha

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