terça-feira, 19 de abril de 2011

Um Sonho Qualquer

Era uma noite quente de verão. Estava eu em um ponto de ônibus qualquer, quando aparecem duas adolescentes. Uma delas estava muito brava e discutia com a amiga. Grudado no ponto de ônibus tinha um tipo de caixa transparente cheia de folhas. Essas folhas eram tirinhas feitas pelo oráculo do Brasil: Carlos Ruas, do Um Sábado Qualquer. Você queria saber a resposta de algo? Escrevia para o Ruas e ele fazia uma tirinha com Deus dando a resposta. Essas tirinhas eram colocadas nessas caixas nos pontos de ônibus da cidade, onde qualquer um podia pegar e ver.

A garota que estava braba pegou uma das folhas da caixa e mostrou pra amiga. Ela dizia que o Ruas tinha sido muito metidoe grosso com a tirinha dela. Fiquei curiosa e resolvi espiar. Em cima da folha estava a pergunta que a garota tinha feito: Meu namorado está participando de um concurso que irá eleger o novo integrante do Restart e mesmo assim eu gosto dele. O que eu faço?

Na resposta, tinha apenas o desenho de Deus, com a carinha mais simpática do mundo, falando "Você sabe que eu sou muito poderoso e sábio, então serei direto com você: se mate!"

Comecei a rir baixinho, quando de repente surge do matagal que havia atrás do ponto de ônibus, ele. O vingador do Oráculo. O único e insubstituível Luciraldo! Só que de Luciraldo ele não tinha nada, parecia mais um Lobisomem laranja, mas era ele sim, eu sabia que era. Luci começou a correr atrás da garota insatisfeita, até que perdi eles de vista. É, nesse mundo não podia reclamar das repostas do Oráculo Ruas.

Então, tudo mudou e eu estava dentro de um ônibus biarticulado branco e lotado. Era uma excursão dos fãs do Um Sábado Qualquer, para ir para um lugar qualquer. O detalhe era que o motorista do ônibus era o próprio Ruas, usando um chapéu com a cabeça de Deus e estampando um sorriso maroto no rosto. O chapéu era uma gracinha, o narigão de Deus funcionava como a aba e ficava caído pra frente. Agora o Ruas dirigia muito mal, o ônibus quase tombava nas curvas e ele estava sempre acima da velocidade permitida, frequentemente freando em cima da hora nos semáforos.

Chegamos em um restaurante de beira de estrada e eu desci do ônibus. Estava descalça. Desceu também uma mulher muito elegante em um vestido de festa vermelho, mas também descalça. Era a Eva! Depois desceu o Ruas e não sei porque, mas nós três ficamos em cima de um monte de areia de construção, um olhando pra cara do outro, até que milhares de formigas vermelhas começaram a surgir da areia. Gritei para que todos tomassem cuidado, então saímos correndo de lá. Foi ai que o Ruas convidou a mim e a Eva para irmos ao Paraguai fazer umas compras, porque ali estava muito chato. Aceitamos e fomos, mas então eu acordei.






Um comentário:

  1. (curtir)! tem que colocar o restart nos marcadores pq depois eu tenho um sonho tb pra postar.. hahah

    ResponderExcluir