quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Jornada

Eu estava no centro, na rua XV. Mentira, não começou assim, mas a tonta não escreveu o sonho ontem e agora lembra bem menos que antes. Não sei o que fazia, mas estava com minha mãe. Eis que entramos numa galeria (mas não era reta, era meio descida) e tinha um cara que começou a me rodear (literalmente) – ele era alto, moreno, de cabelo comprido amarrado num rabo de cavalo e barba por fazer – ficava andado ao redor de mim e me encarando (talvez falasse algo também). Aquilo começou a me irritar, então mandei minha cara mais arrogante e sai andando com firmeza em linha reta. Estava quase no fim da galeria quando ele fala pra eu sorrir pra câmera porque era uma pegadinha! Fiquei morrendo de vergonha, mas dei um sorrisinho e quando sai da galeria, virei pro cara e falei alguma coisa (não lembro mais o que) que foi uma ótima resposta, foi engraçado e me deixou sair por cima da situação. Todos rindo, sai da galeria e fui embora.

Agora estava andando na rua, naqueles caminhos que o Santa Cândida/Capão Raso faz entre o tubo do Estação e a Estação Central, mais na parte que é tipo um “túnel”. Eu lembro que tinha muito mais detalhes nessa parte, mas não lembro mais quais. Sei que estava andando com dois filhotes de cachorros, de uns 5 meses já, bem serelepes. Então, tivemos que andar por uma rua bem estreita com paredes altas dos lados. Deu medo, porque os ônibus podiam passar a qualquer hora e nós não vermos eles chegando. Então eu corri nesse pedaço, eu e mais alguém, mas os cachorros bobinhos estavam parados bem na curva, num espaço mínimo de calçada e o ônibus vinha vindo! Entrei em pânico porque eles iam ser atropelados, com certeza, mas dai o ônibus freou! Bem quase em cima dos cachorros. Deu um alivio e sai correndo em direção a eles, dai o motorista saiu do ônibus e falou pra eles terem mais cuidado. Depois dessa tensão, cheguei no Shopping Estação.

E lá estava eu, na pista de patinação no gelo, patinando com meu namorado. Apesar de nunca ter patinado no gelo eu patinava muito bem, bem rápido, apesar de meio desajeitada. Só que a parte de trás da pista não era fechada, era uma porta – mas que ficava fechada – que dava para uma rampa como era a galeria que eu estava antes, só que coberta de gelo. Acabei patinando na rampa também e me diverti um monte. Mas dai acabou meu tempo e eu tive que sair. E então, eu estava andando no Shopping, naquela parte onde tem os restaurantes mais chiquezinhos e o Burguer King e encontro uma garotinha que talvez lembrasse a Dakota Fanning com uns 10 anos, que olhou surpresa pra mim e disse “Nossa, agora tem esquis na pista do shopping!!??”. Foi quando olhei dos meus pés e eu estava usando esquis, mas eram bem finos, de madeira mesmo, sem nenhuma pintura. Fiquei sem saber o que responder pra menina, porque eu nem sabia que estava cm aquilo nos pés e foi então que eu lembrei da rampa que tinha na pista e pensei que devia ser pra usar os esquis. Nisso a garotinha saiu correndo do salão de beleza que pertencia ao pai dela e foi lá esquiar. Eu fui correndo atrás dizendo que ela podia se machucar e foi quando eu encontrei o João da Renner (o João Paulo, não o Joãozinho). Ele estava lá olhando a pista de patinação dai eu chamei ele e ele ficou bem feliz em me ver e ficamos vendo as pessoas patinarem.

Então eu que sair dali e subir pra aula (eu estava tendo aulas?) e ela era num lugar parecido com o Curso Apogeu quando eu fiz, tinha que subir várias escadas e tal. Quando cheguei a aula já tinha começado e o professor estava desligando um rádio, onde acabava de tocar alguma música do Blind Guardian (provavelmente). Tinha pouca gente na sala e descobri que era uma aula opcional, onde eles só iam escutar a música e dar sua opinião sobre a letra. Estava lá a Camila Sartori, acho que a Michele e mais umas pessoas conhecidas, mas não lembro bem quais. Sei que foram dando a opinião, mas eu não conseguia entender nada do que falavam! Dai chegou a minha vez de falar e eu entrei em pânico porque eu não sabia o que falar, dai falei que eu não sabia o que era pra fazer, porque não tinha ouvido a música e nem escutava as outras pessoas falando. Acaram me explicando e eu fui dar minha opinião, mas então eu não estava mais na sala de aula.

Eu estava na Renner, na parte onde fica os funcionários pra comer, trocar de roupa, gerência, banheiros e essas coisas e estava uma galerinha lá, Pamela, Simone, Ana e mais alguns que não lembro quem. Estávamos todos numa salinha conversando quando entra o João Paulo extremamente sexy (não há outra definição), usando uma calça jeans preta (bem estilo Request), uma camiseta preta meio colada ao corpo e uma camisa preta também, mas listrada (listras ou xadrez? Não lembro!) em dois tons de verde, o que dava um ar totalmente chique e elegante, além de ressaltar os olhos claros do rapaz. Foi aquele momento silêncio total, todo mundo parado olhando pra ele e então começou as brincadeiras perguntando onde ele ia arrumado daquele jeito e tudo mais.

Resumindo os próximos acontecimentos: ele queria seduzir as meninas da Renner e eu quase cai em sua lábia.

Então, eu estava dentro do banheiro feminino pensando em como o João tinha ficado chateado comigo. Fiquei com a consciência pesada e pensei em ir atrás dele, quando aparece a minha mãe querendo voltar pra casa comigo. Ótimo, era só o que faltava. Comecei a ir atrás do João, com minha mãe atrás falando que a gente tinha que ir por outro caminho, porque ela tinha que ir na minha vó fazer alguma coisa totalmente dispensável, mas que ela ia fazer mesmo assim. Nisso, estávamos andando na rua, num lugar que parecia o largo da ordem, mas ficava logo após a Rua Sete de Setembro na frente do Estação. Me irritei com minha mãe e falei que não ia ir, então ela que fosse sozinha. Ela tomou outro rumo e eu segui atrás do João. Começou a chover e anoiteceu, quando vi o João andando na rua, carregando uma mala um colchão de casal (ele ia arrastando o colchão pela rua com uma mão e a mala de rodinhas com a outra mão). Foi então que me deu medo, muito muito medo, afinal estava escuro, a rua deserta e A Coisa (Stephen King) estava à solta pela cidade. Corri atrás do João e expliquei toda a situação, que não era pra ele ficar brabo comigo, porque a gente tinha que voltar pra Renner pra combater A Coisa com os amuletos que ele tinha comprado. Ele concordou, mas disse pra gente se separar, porque era mais seguro (desde quando se separar é mais seguro?), então me deu os tres amuletos, que nada mais eram do que pulseiras da Renner, ainda na “embalagem”. Então, fui voltando para o Estação pensando se aquilo era mesmo os amuletos. Quanto estava de frente pra entrada vejo minha mãe do lado de um policial vestido com o uniforme da policia de Londres. Ele abriu a porta do Shopping e meu cachorro saiu correndo pra chuva. Fiquei desesperada, porque ele ia se molhar, se perder e A Coisa ia comer ele! Felizmente chamei ele de volta pro Shopping, minha mãe estava me esperando pra irmos embora de táxi, mas antes eu encontrei o João e perguntei pra ele se os amuletos eram reais. Ele disse que sim, eram. E fim!

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